Hormona digestiva tem papel-chave nas doenças hepáticas crónicas
Um estudo publicado na Hepatology revela que a hormona digestiva secretina pode ter um papel-chave no desenvolvimento de patologias hepáticas crónicas.
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A pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade A&M do Texas, nos Estados Unidos, mostrou que um antagonista específico do recetor da secretina, capaz de bloquear a ação dessa hormona digestiva, tratou de forma eficaz a fibrose do fígado associada à colestase em modelos de animais.
Os cientistas também verificaram que a via secretina/recetor da secretina é ativada em amostras de tecido humano de pacientes com doença hepática colestática, o que não ocorre em indivíduos saudáveis.
Outras pesquisas já realizadas pelos mesmos investigadores demonstraram que a secretina poderia conduzir à proliferação de colangiócitos (células epiteliais que revestem o ducto biliar) e bloquear a secreção da bílis.
"Se atuarmos suficientemente cedo, talvez sejamos capazes de ter por alvo esta via para retardar o início da fibrose, e isto vai impedir que algumas células não sejam danificadas e que o problema resulte, em última análise, em insuficiência hepática", sublinhou Shannon Glaser, uma das autoras do estudo.