ONCOLOGIA

Doenças circulatórias e oncológicas foram as que mais mataram em 2014

O relatório "Causas de Morte 2014" elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que, nesse ano, mais de metade das 105 219 mortes registadas em Portugal deveu-se a doenças do aparelho circulatório (30,7 por cento) e oncológicas (24,9 por cento).

Doenças circulatórias e oncológicas foram as que mais mataram em 2014

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Os dados divulgados esta segunda-feira, 23 de maio, pelo INE, mostraram que as mortes devido a doenças circulatórias, que continuam a ser a primeira causa de morte no país, cresceram 2,4 por cento face a 2013, assim com os óbitos por tumores malignos (1,2 por cento).

As doenças do aparelho circulatório mataram mais mulheres (54,9 por cento) do que homens e atingiram os homens cerca de seis anos mais cedo, que morreram com uma idade média de 77,7 anos.

Observou-se também que estas patologias tiveram um aumento na mortalidade prematura (idade inferior a 70 anos) face a 2013, de 12,3 por cento para 13,9 por cento, tendo-se perdido 564,8 anos potenciais de vida, por cada 100 mil habitantes.

As doenças cerebrovasculares (AVC) provocaram 11 808 óbitos, a doença isquémica do coração 7 456 mortes e o enfarte agudo do miocárdio 4 619.

No que toca aos tumores malignos, estes foram responsáveis por 26 220 óbitos e vitimaram mais homens (59,7 por cento) do que mulheres (40,3 por cento). A idade média de óbito situou-se nos 72,7 anos para os homens e nos 73,7 anos para as mulheres.

Entre as doenças oncológicas, evidenciaram-se as mortes provocadas por cancro da traqueia, brônquios e pulmão, representando 3,7 por cento dos óbitos em Portugal (3 937 óbitos), menos 1,8 por cento do que em 2013 (4 010 óbitos).

Em relação aos homens, observou-se um aumento de 4,3 por cento nas mortes devido ao cancro da próstata, que matou 1 791 pessoas. No caso das mulheres, o cancro da mama vitimou 1 664 pessoas, mais 1,1 por cento face ao ano anterior.

Fonte: Lusa

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