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Nova abordagem sobre antiga terapia pode ressuscitar tratamento individualizado para linfoma

Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, publicaram os resultados de um novo estudo que promoveu um novo olhar sobre uma abordagem desenvolvida na década de 1980 para tratar o linfoma de forma individualizada.

Nova abordagem sobre antiga terapia pode ressuscitar tratamento individualizado para linfoma

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Num artigo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, os investigadores James Torchia, Kipp Weiskopf e Ronald Levy, descrevem a técnica original e uma nova forma de reduzir o custo de fabrico do medicamento original que poderia torná-lo amplamente acessível para usar em pacientes.

A terapia foi desenvolvida pela primeira vez há mais de 30 anos por Ronald Levy e outros colegas. Trata-se de um anticorpo monoclonal, uma molécula semissintética e personalizada semelhante a um anticorpo que se destinava a identificar um recetor envolvido no desenvolvimento do linfoma.

Testes mostraram na altura que ele era capaz de encontrar o seu alvo e destruir as células tumorais com sucesso e, em alguns casos, curar o linfoma humano em alguns ratos.

O fármaco chegou mesmo a ser testado em ensaios clínicos e foi dado a 50 pacientes, muitos dos quais viveram sem a doença ao longo de várias décadas; no entanto, a empresa que financiou o seu desenvolvimento, a Idec Pharmaceuticals, suspendeu a investigação por considerar que o medicamento se tornava muito caro para produzir.

A equipa pretende agora mudar uma parte do processo a fim de tornar o fármaco muito mais barato produzir, recorrendo às moléculas híbridas "pepticorpos", que podem ser sintetizadas de forma mais barata e ligadas a uma base de anticorpo.

Os pesquisadores acreditam que têm um vencedor e esperam que o seu produto possa avançar para ensaios clínicos dentro de um ano.


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