Segundo os cientistas, testes realizados com ratos geneticamente modificados em laboratório mostraram que a vitamina B3 tem capacidade para aumentar o nível de antioxidantes nas células, processo que contribui para retardar o seu envelhecimento.

Segundo explicou Manuel Serrano, um dos líderes da pesquisa, não é possível replicar a experiência com modificações genéticas em seres humanos, mas o grupo tem feito testes para saber se é possível atingir o mesmo resultado por outra via.

A ideia é aumentar a síntese de derivados da vitamina B3 para, consequentemente, melhorar os níveis de antioxidantes no organismo.

"Os derivados da vitamina B3 são a chave para a defesa dos antioxidantes do nosso corpo. Então uma possibilidade que estamos a estudar é que, complementando a dieta com vitamina B3, poderíamos melhorar esse processo de defesa", disse o investigador, acrescentando que "ainda não há certeza de que essa via dê certo", pelo que é preciso "testar para ver se tem um impacto na defesa dos antioxidantes".

Caso o benefício seja confirmado em estudos futuros com humanos, o consumo moderado de alimentos que contenham vitamina B3 seria importante para promover o aumento dos antioxidantes no organismo, o que poderia travar o envelhecimento.

A vitamina B3 pode ser encontrada em alimentos como atum e outros peixes, frango, carne de porco, fígado, ovos, leite, amendoim e arroz.