A técnica introduz uma nova abordagem na eliminação da "bossa" que cresce nos narizes de grande parte dos portugueses a partir da adolescência, com consequências estéticas e na função respiratória.

Miguel Gonçalves Ferreira, otorrinolaringologista especializado em Cirurgia Plástica e Facial, descobriu uma solução que evita a tradicional destruição da "bossa" e reconstrução do teto nasal com enxertos de cartilagem.

"É uma cirurgia menos invasiva, menos complexa, porque deixamos de ter necessidade de colocar enxertos, e tem melhores resultados porque, ao baixar o teto, o nariz ganha espaço para respirar", explicou o médico, responsável pela consulta de Rinoplastia e Cirurgia Facial do Centro Hospitalar do Porto - Hospital de Santo António.

Para o doente, há ainda a vantagem de não ter de lidar com os enxertos que, em alguns casos, incomodam. A técnica aplica-se a quem nunca foi operado ao nariz (rinoplastia primária) e essencialmente aos doentes com "bossa" e nariz torto.