CANCRO

Problemas na Intimidade preocupam mais Doentes do que risco de Morte por Cancro da Próstata

A maioria dos doentes com cancro da próstata tem mais propensão para se preocupar com os problemas de intimidade, como a disfunção sexual (54 por cento) ou o mal-estar próprio da doença (41 por cento), do que com o risco de morrer de cancro (36 por cento), revela o estudo "Prostate Cancer: Living, not Just Surviving".

Problemas na Intimidade preocupam mais Doentes do que risco de Morte por Cancro da Próstata

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Esta pesquisa pan-europeia procurou analisar e avaliar o impacto diário da doença em doentes, cuidadores e profissionais de saúde.

Desenvolvido pela Janssen, em colaboração com as associações de doentes pan-europeias, o estudo "Prostate Cancer: Living, not Just Surviving" foca-se nos efeitos físicos crónicos da doença.

Para a maioria dos inquiridos, a fadiga (66 por cento) tem um impacto negativo maior, quando comparada com a incapacidade ou a dor (41 por cento e 22 por cento, respetivamente), sobretudo nos doentes com doença metastática (93 por cento) ou em medicação (83 por cento).

Quase metade dos homens com cancro da próstata envolvidos no inquérito afirmam que se sentem de tal forma cansados que deixaram de se exercitar e 74 por cento deste grupo dizem que este facto teve um impacto negativo a nível emocional. Oito em cada dez doentes admitiram também que se sentem incapazes de retomar as atividades que faziam antes do diagnóstico.

O estudo revela ainda que existe uma falha na comunicação no que diz respeito às questões de qualidade de vida dos doentes, particularmente em relação à intimidade: 62 por cento admitem que não estão dispostos a discutir este tema em casal e 85 por cento são incapazes de ter intimidade com o seu parceiro após o diagnóstico.

Apesar deste ponto, o relatório mostra que os parceiros desempenham um papel fundamental no apoio ao doente com cancro da próstata e que os homens que estão numa relação conseguem lidar melhor emocionalmente com a doença do que aqueles que são solteiros.

O inquérito do estudo "Prostate Cancer: Living, not Just Surviving" envolveu 765 doentes, 335 cuidadores e 400 profissionais de saúde de dez países da Europa: Reino Unido, Finlândia, França, Alemanha, Itália, Noruega, Espanha, Suécia, Holanda e Bélgica. O trabalho de campo foi realizado pela InSites Consulting.

Fonte: press release

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