Nascimento Prematuro pode Enfraquecer Conexões Cerebrais
Bebés nascidos prematuramente enfrentam um maior risco de problemas neurológicos e psiquiátricos devido a conexões nas redes cerebrais ligadas à atenção, comunicação e processamento de emoções, mostra uma nova pesquisa.
DOENÇAS E TRATAMENTOS
DOENÇAS DA TIROIDE - Uma glândula, múltiplos problemas!
A tiroide é uma pequena glândula em forma de borboleta com dois lobos, com cerca de 4-5 centímetros de comprimento por 1-2 centímetros de largura e um peso aproximado de 15-25 gramas, localizada na parte anterior da base do pescoço, imediatamente abaixo da chamada “maçã de Adão” e que tem uma função crucial para o organismo humano, que é produzir, armazenar e libertar para a corrente sanguínea, as hormonas tiroideias essenciais à vida. LER MAIS
Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, estudaram imagens do cérebro de 76 bebés prematuros e 58 de termo e descobriram que algumas redes cerebrais importantes - as envolvidas na atenção, comunicação e emoção - eram mais fracas nos prematuros, o que pode dar uma explicação sobre o motivo pelo qual crianças nascidas prematuramente podem ter um risco elevado de perturbações psiquiátricas.
"O cérebro é particularmente plástico muito cedo na vida e pode ser modificado por intervenção precoce", disse a investigadora principal Cynthia Rogers.
As descobertas podem ajudar a criar medidas objetivas que contribuam para um melhor desenvolvimento cerebral em prematuros "que permitam indicar se uma criança pode vir a ter problemas posteriores para que possamos então intervir com apoio extra e tratamento precoce para tentar melhorar os resultados".
As maiores diferenças entre crianças nascidas a termo e prematuros foram observadas em redes que compreendem circuitos cerebrais associados com a emoção e que já foram no passado ligadas a distúrbios do espetro do autismo e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
A equipa pretende agora continuar a seguir os bebés e completar as suas avaliações quando as crianças atingirem os 2 anos de idade e novamente aos 5 anos. Os pesquisadores planeiam ainda realizar outra série de scanners cerebrais quando os participantes tiverem 9 ou 10 anos de idade.