Quem nasce no verão regista melhor peso, tem mais altura na idade adulta e, no caso das raparigas, tem menor probabilidade de entrar precocemente na puberdade, o que reduz o risco de problemas de saúde acrescidos, como cancro e obesidade, segundo as conclusões de um estudo da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
Tem suscitado discussões, apaixonadas ou fundamentadas, e a discórdia entre os defensores da proibição, do uso médico ou da simples legalização do consumo, está longe de terminar.
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A pesquisa observou que a única vantagem encontrada em nascer noutra estação, nomeadamente no outono, é que parece ser mais vantajoso, em termos de desempenho académico, sobretudo para os homens.
A pesquisa foi feita com base na avaliação de cerca de meio milhão de pessoas registadas no serviço nacional de saúde do Reino Unido. O objetivo da pesquisa era analisar os meses de nascimento para aprofundar a hipótese de programação fetal e possíveis influências sobre a saúde e desempenho em diversas áreas.
Os cientistas sublinham que a exposição ao sol na barriga da mãe, e consequente maior exposição a vitamina D, parece ser particularmente determinante durante o segundo trimestre da gravidez e será mais relevante do que o que se verifica nos primeiros três meses de vida.
Os autores da pesquisa afirmam também que este é o primeiro estudo a relacionar a primeira menstruação com o mês de nascimento.
Apesar destes resultados, não foram encontradas associações entre o mês de nascimento e 200 doenças comuns, o que mostra que, a par do desenvolvimento físico, haverá outros fatores ao longo da vida que se sobrepõem aos avaliados.
