Associação defende Formação em Cuidados Paliativos para todos os Profissionais de Saúde
A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) lançou um desafio à Direção-Geral da Saúde (DGS) para promover a formação de profissionais de saúde, tanto de medicina como de enfermagem, em cuidados paliativos.
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O presidente da APCP, Manuel Luís Capelas, apela à DGS para interceder junto do Ministério da Educação e Ciência para assegurar que todos os profissionais de saúde tenham formação nesta área, que considera essencial para garantir melhores cuidados de saúde aos doentes.
O objetivo será criar "alguma regulamentação que obrigue todas as faculdades de medicina e as escolas superiores de enfermagem a terem formação básica em cuidados paliativos", referiu o responsável.
O apelo surge no seguimento de recomendações feitas em todos os relatórios nacionais e internacionais desta área, segundo as quais "é fundamental, imperioso e necessário" que "se faça uma formação em massa de todos os profissionais que intervêm nos cuidados de saúde".
Em Portugal, estima-se que, por ano, 60 mil doentes necessitem destes cuidados, mas apenas cerca de 2 500 recebem este tipo de apoio.
A APCC refere ainda que 64 por cento das pessoas com doença prolongada e incurável morrem nas camas hospitalares sem acesso a cuidados domiciliários.