Esperança média de vida cresce seis anos nas últimas décadas
A esperança média de vida aumentou em mais de seis anos nas últimas décadas, embora também tenha aumentado o tempo em que as pessoas convivem com doenças e condições limitantes.
SEXUALIDADE E FERTILIDADE
INFERTILIDADE - A CEGONHA QUE TARDA EM CHEGAR
Considera-se um casal infértil quando este não consegue ter filhos após dois anos de tentativas sem métodos contraceptivos, e estima-se que em todo o mundo cerca de 20% dos casais sejam inférteis. LER MAIS
As conclusões surgem de um estudo publicado pela revista The Lancet que indica que a expetativa de vida mundial passou para 71,5 anos para ambos os sexos em 2013, o que representa mais 6,2 anos do que em 1990.
O mesmo relatório sugere que a esperança de uma vida saudável, sem sofrer problemas de saúde graves, cresceu 5,4 anos no mesmo período de tempo, de 56,9 para 62,3 anos.
Theo Vos, do Instituto para a Avaliação e Medição da Saúde, nos Estados Unidos, sublinha que nas últimas décadas, houve grandes progressos mundiais na área da saúde, mas lembra que o desafio atual "passa por encontrar caminhos mais efetivos para prevenir ou tratar as principais causas de doenças ou incapacidades".
O responsável atribui ainda os dados à descida da mortalidade provocada por doenças como a sida e a malária e aos avanços no tratamento de condições durante a gravidez, nos recém-nascidos e nas disfunções nutricionais realizados na última década.