Um grupo de cientistas sugere que o efeito placebo deve ser considerado como uma ferramenta importante para aliviar os sintomas dos pacientes e melhorar outros agentes terapêuticos.
Se a fadiga crónica é a sua companheira, cada dia é um mau dia, e se sente que nada do que faz tem valor, o problema pode ser sério.
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A equipa do Centro Médico Beth Israel Deaconess (BIDMC), nos Estados Unidos, sublinha que o uso de placebos tem sido subestimado pela comunidade médica e reforça que pesquisas recentes têm indicado que os seus efeitos estão comprovados na neurobiologia e podem ser muito valiosos.
Num artigo publicado no The New England Journal of Medicine, Ted Kaptchuk, coautor do estudo, refere que "os placebos não fornecem necessariamente curas, mas proporcionam alívio" e podem mesmo reforçar o "impacto dos medicamentos".
Estes compostos são muitas vezes utilizados em ensaios clínicos para testar a ação de novas terapias, mas também têm sido utilizados como tratamento para a dor e outros sintomas durante séculos.
Os cientistas salientam que estudos clínicos têm ainda demonstrado que os placebos podem melhorar significativamente a eficácia de outras terapias, nomeadamente no tratamento da dor de cabeça, enxaqueca e síndrome do intestino irritável, no alívio de alguns sintomas específicos.
