CANCRO

Estudo revela como lenalidomida combate cancro e trata síndrome que afeta o sangue

Uma equipa de pesquisadores nos Estados Unidos e na Alemanha dizem ter descoberto o mecanismo pelo qual a lenalidomida consegue eliminar as células cancerígenas e ajudar pacientes com uma doença do sangue.

Estudo revela como lenalidomida combate cancro e trata síndrome que afeta o sangue

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A lenalidomida é conhecida por ser eficaz no tratamento do mieloma múltiplo e da síndrome mielodisplásica (SMD). Até agora, no entanto, pouco se sabia sobre o modo através do qual o medicamento ajuda estes pacientes.

A SMD ocorre em pessoas que têm uma anomalia no seu cromossoma, o que promove a ausência de algumas células da medula óssea e pode levar ao crescimento de células malignas. A lenalidomida já provou que é capaz de tratar eficazmente o problema em cerca de metade das pessoas com a síndrome.

Neste novo estudo, os pesquisadores focaram-se nas proteínas que existem nas células mieloides, mais especificamente na enzima caseína quinase, para entender melhor o modo de atuação do composto.

Num artigo publicado na revista Nature, os investigadores explicam que as células cancerígenas usam muitas vezes proteínas e enzimas para proliferar, mas o seu novo estudo concluiu que a lenalidomida liga-se à enzima caseína-quinase e promove a sua degradação, conduzindo as células malignas à morte.

Para testar o impacto do composto sobre as células, a lenalidomida foi testada em ratos, mas os roedores não foram afetados da mesma forma que os seres humanos, devido a uma alteração no seu genoma. A diferença entre os animais e os seres humanos permitiu observar melhor como se comporta a caseína quinase em diferentes cenários.


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