Dispositivo que espreme células abre caminho a novas vacinas de imunoterapia
Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, usaram uma tecnologia microfluídica para espremer as células B do sistema imunológico, a fim de criar "orifícios" temporários nas suas membranas que permitam a inserção de antigénios que programam respostas imunológicas específicas.
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A técnica promete abrir novos caminhos na imunoterapia, mas a ideia tem sido difícil de traduzir do laboratório para a clínica, segundo um artigo publicado na revista PLoS ONE, que explica como esta abordagem utiliza as células B para criar "vacinas de células apresentadoras de antigénios" que poderiam treinar o sistema imunológico do paciente para combater doenças.
Gregory Szeto, um dos autores do estudo, explica que a equipa conseguiu criar um dispositivo microfluídico, que permite apertar as células B para que estas se possam distorcer temporariamente, abrindo as membranas por um tempo suficiente que permita a inserção de antigénios nas células, tornando as células "vacinas" equipadas para preparar a resposta necessária a partir das células T.