FÁRMACO

Fármaco para tratar epilepsia pode proteger visão de pacientes com esclerose múltipla

Um grupo de pesquisadores descobriu que um fármaco comummente prescrito para prevenir convulsões em pessoas com epilepsia poderia minimizar os sintomas de problemas oculares associados à esclerose múltipla.

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A equipa liderada por Raju Kapoor, do Hospital Nacional de Neurologia e Neurocirurgia, em Londres, no Reino Unido, explica que a neurite ótica aguda, uma inflamação do nervo que carrega a informação visual do olho para o cérebro, afeta cerca de metade das pessoas com esclerose múltipla em algum momento das suas vidas, que pode causar cegueira total ou parcial súbita e nevoeiro.

A fenitoína é um antiepilético usado para controlar as convulsões ou abrandar os impulsos no cérebro que são responsáveis pelas convulsões. Os cientistas explicam que as descobertas realizadas num grupo de 86 participantes podem levar ao tratamento de pessoas com este problema.

Os participantes tomaram fenitoína ou placebo durante um período de 3 meses. Em média, os doentes que receberam fenitoína experimentaram 30 por cento menos danos nas fibras nervosas da retina em comparação com os que tomaram placebo. Também a parte mais sensível à luz da retina, a mácula, tinha um volume 34 por cento maior, em média, nos participantes que receberam a fenitoína.

Se os dados se confirmarem em estudos mais amplos, o fármaco pode vir a assumir-se como tratamento para prevenir danos nos nervos e cegueira" nestes doentes, refere Raju Kapoor.


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