A equipa do Instituto de Pesquisa do Cancro da Universidade de Manchester contou células tumorais numa amostra de sangue do paciente, a fim de prever quem poderia beneficiar mais com este tratamento, através do número de células tumorais em circulação no sangue.

Caroline Dive, líder do estudo, explica que o grupo avaliou pacientes com cancro colorretal avançado que receberam um tratamento combinado de quatro fármacos e confirmou que os pacientes com três ou mais células tumorais circulantes (CTCs) na sua amostra de sangue apresentavam uma sobrevida global mais reduzida, em comparação com os pacientes que tinham menos de três CTCs.

Mark Saunders, consultor oncologista do The Christie NHS Foundation Trust, que também liderou o estudo, explica que os resultados iniciais "sugerem que este teste pode ser útil para a seleção dos pacientes e este deve agora ser validado em ensaios mais amplos de novos tratamentos contra o cancro do intestino".