População portuguesa mais sensibilizada para hipertensão arterial
Um novo estudo mostra que a população está mais informada sobre os malefícios de uma dieta com maior teor de sal (78 por cento), mas apenas um em cada quatro portugueses mudou os seus hábitos de consumo.
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Paradoxalmente à sua natureza, as unidades hospitalares também representam um problema de saúde pública. Todos os anos centenas de milhões de pessoas sofrem com infeções contraídas em hospitais. LER MAIS
Estas são as principais conclusões de um estudo sobre a "Perceção da População sobre Hipertensão", da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH), apresentado no 9.º Congresso Português de Hipertensão e Risco Cardiovascular Global, que decorre até 1 de março, no Tivoli Marinotel, em Vilamoura.
O estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento da população portuguesa sobre a hipertensão face a 2007, a fim de verificar se existem alterações na forma como percecionam e lidam com a doença, assim como nos comportamentos para a prevenir e tratar.
Depois das várias ações de sensibilização da SPH, a pesquisa revela que a população já evidencia conhecimento sobre quais as principais causas da hipertensão, sendo que 70 por cento apontam o consumo excessivo de sal, seguido da má alimentação (56 por cento) e do stress (40 por cento). A obesidade, o tabagismo, a hereditariedade e o excesso de consumo de álcool também são referidos como causas da hipertensão.
Em termos dos principais riscos associados à hipertensão, a maioria da população destaca o AVC (74 por cento) e o enfarte do coração (61 por cento), seguidos de lesões nos rins, morte súbita, arteriosclerose e diminuição da visão.