Mães com mais de 30 anos mais propensas a terem filhos com autismo
Mulheres que são mães mais velhas têm maior probabilidade de ter uma criança com um transtorno do espetro do autismo, sugere um estudo conjunto da Escola de Saúde Pública da Universidade de Drexel, nos Estados Unidos, e do Instituto Karolinska, na Suécia.
Poucos são os condutores que sabem que os medicamentos, embora necessários para o bem-estar das pessoas, podem, nalgumas situações, prejudicar o seu desempenho físico e psíquico.
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A pesquisa oferece novas pistas sobre como o risco associado à idade varia entre as mães e os pais e descobriu que o risco de ter uma criança com um transtorno do espetro do autismo e deficiência intelectual é maior para os pais mais velhos.
O estudo, publicado em fevereiro no International Journal of Epidemiology, indica que a idade dos progenitores influencia de diferenças formas o risco de autismo nas crianças, assumindo-se superior entre as mães mais velhas, em comparação com pais mais velhos.
A equipa analisou uma amostra de 417 303 crianças nascidas na Suécia entre 1984 e 2003 e concluiu que, entre as mulheres que dão à luz antes dos 30 anos, o risco de autismo na criança não revelava nenhuma associação com a idade, mas para os bebés nascidos de mães com idade igual ou superior a 30 anos, o risco de desenvolver este tipo de transtorno subiu rapidamente.
Vários mecanismos poderiam estar em jogo para explicar os diferentes padrões de risco, incluindo fatores de risco ambientais que ocorrem em mulheres após os 30 anos ou complicações na gravidez.
