Cientistas identificam dois genes ligados à doença inflamatória do intestino
Investigadores do Centro de Cancro de Cincinnati e do Instituto Oncológico da Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, admitem ter concluído o primeiro estudo genético sobre a importância da função do recetor de Ron, uma proteína que existe à superfície de células frequentemente encontrada em certos tipos de cancro, e o seu fator de crescimento genético, responsável pela estimulação do crescimento celular no desenvolvimento e progressão de doença inflamatória intestinal.
Respirar é a primeira prioridade fisiológica do ser humano, a mais básica. Quando esta falha, parece que nada no mundo importa mais do que a próxima lufada de ar.
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A equipa, liderada por Susan Waltz, publicou os seus resultados no American Journal of Physiology-Gastrointestinal and Liver Physiology e refere que "os estudos de todo o genoma identificaram o recetor e o seu fator de crescimento como estando fortemente associado a dois genes específicos.
Para o estudo, os cientistas usaram modelos animais com colite e descobriram que a perda genética de Ron levou a um tipo de inflamação agressiva e danos no cólon de modelos com doença inflamatória do intestino. Por seu lado, a perda de Ron também conduziu a uma redução significativa do peso corporal e a uma diminuição dramática no crescimento de células de tecido no cólon, bem como ao aumento de citoquinas pró-inflamatórias.
Os especialistas indicam ainda que há um certo número de pequenas alterações designadas por polimorfismos de um único nucleótido (SNP) em humanos, que são mapeados para os genes Ron e HGFL e foram identificados como estando fortemente associados à doença inflamatória do intestino em humanos.
"Com o conhecimento agora adquirido, esperamos que esta informação possa ser traduzida para ajudar pacientes com a [url-publico=/pt/toda-a-saude/saude-humana/viver-com-a-doenca-de-crohn/" title="Doença de Crohn" target="_blank">Doença de Crohn[/url] e colite ulcerativa", defendem os investigadores, que lembram que "mais estudos sobre a via de sinalização Ron são necessários e podem revelar um novo e importante alvo para estas condições".
