Novo tipo de ensaio pode acelerar desenvolvimento de medicamentos oncológicos
Um novo tipo de ensaio clínico que altera a forma como os medicamentos contra o cancro são estudados pode acelerar o tempo e o custo associados à sua comercialização.
A tiroide é uma pequena glândula em forma de borboleta com dois lobos, com cerca de 4-5 centímetros de comprimento por 1-2 centímetros de largura e um peso aproximado de 15-25 gramas, localizada na parte anterior da base do pescoço, imediatamente abaixo da chamada “maçã de Adão” e que tem uma função crucial para o organismo humano, que é produzir, armazenar e libertar para a corrente sanguínea, as hormonas tiroideias essenciais à vida.
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Em vez de testar um fármaco de cada vez, um novo estudo sobre o cancro do pulmão usou uma nova abordagem que permitirá aos pesquisadores testar até 14 medicamentos da AstraZeneca e Pfizer, ao mesmo tempo.
O objetivo é identificar rapidamente medicamentos que possam combater o cancro do pulmão avançado, visando raras mutações genéticas específicas.
Harpal Kumar, diretor-executivo da ONG britânica Cancer Research UK, que está a trabalhar no projeto orçado em 42 milhões de euros, em colaboração com a AstraZeneca e a Pfizer, disse que a nova abordagem pode revolucionar a forma de fazer ensaios clínicos.
O ensaio, designado por National Lung Matrix, testará pacientes com cancro do pulmão de não-pequenas células e deverá começar em julho ou agosto em centros de toda a Grã-Bretanha. Durante a pesquisa, serão avaliados, em simultâneo, até 12 compostos experimentais da AstraZeneca, incluindo dois compostos destinados a estimular o sistema imunológico, que serão dados aos pacientes que não apresentam nenhum dos 21 conjuntos de mutações genéticas.
A Pfizer, por sua vez, fornecerá o Xalkori, que é aprovado para certos tipos de cancro do pulmão raro e também pode funcionar em alguns tipos ainda mais incomuns, bem como o composto experimental palbociclib, que se tem mostrado promissor no cancro da mama.
