Levomepromazina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Insuficiência Renal DCI com Advertência na Condução
O que é
A Levomepromazina ou metotrimeprazina é uma fenotiazina usada no tratamento da psicose, em particular nas fases da esquizofrenia e nas fases maníacas do transtorno bipolar.
Usos comuns
Tratamento da esquizofrenia e terapêutica da dor crónica isolada ou associada a analgésicos.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Em Psiquiatria:
No tratamento da esquizofrenia especialmente quando é desejada uma redução da actividade psicomotora.

Em Clínica Geral:
Na terapêutica da dor crónica isolada ou associada a analgésicos.
Classificação CFT

2.9.2 : Antipsicóticos

Mecanismo de ação
Levomepromazina é um neuroléptico derivado da fenotiazina com propriedades farmacodinâmicas muito variadas, entre as quais se destacam uma potente acção sedativa central e uma actividade anticolinérgica acentuada.
Posologia orientativa
Gotas orais:
Adultos
Começar por 25 mg a 50 mg distribuídos por 2 a 4 administrações diárias.

Aumentar depois durante os dias seguintes até à dose útil habitual: 200 a 400 mg.

No início do tratamento, o doente deverá manter-se deitado durante uma hora após cada toma.

Em tratamento de manutenção, as posologias médias são de 75 mg/dia.

Nota:
Para doses totais diárias superiores a 100 mg é preferível utilizar os comprimidos doseados a 100 mg.


Casos Particulares
Insónias: 10 a 15 gotas ao deitar.

Quadros álgicos: 25 a 50 gotas 2 a 5 vezes por dia.

Deve adaptar-se a posologia para obter um efeito analgésico com a dose mínima.

Utilização em crianças e adolescentes
Crianças de 30 meses a 15 anos
0,1 mg a 0,2 mg/Kg de peso e por dia.

Em Pediatria as gotas adapta-se melhor ao fracionamento da dose (1 gota = 1 mg).

Solução injectável:
No adulto, habitualmente 75 mg a 100 mg repartidos por 3 ou 4 injecções de 25 mg, até atingir a posologia útil que se situa geralmente entre 150 e 250 mg.

Comprimidos:
Adultos
Começar por 25 mg a 50 mg distribuídos por 2 a 4 administrações diárias.

Aumentar depois durante os dias seguintes até dose útil habitual: 200 a 400 mg.

No início do tratamento, o doente deverá manter-se deitado durante uma hora após cada toma.

Em tratamento de manutenção, as posologias médias são de 75 mg/dia.

Casos Particulares
Insónias: 1/2 comprimido de 25 mg ao deitar.

Quadros álgicos: 50 mg 2 a 5 vezes por dia.

Deve adaptar-se a posologia para obter um efeito analgésico com a dose mínima.
Administração
Via oral e IM.

Ingerir os comprimidos após as refeições.
Contraindicações
Alergia (hipersensibilidade) à levomepromazina.
Antecedentes de perturbações sanguíneas relacionadas com os glóbulos brancos (agranulocitose).
Porfíria e glaucoma de ângulo fechado.
Risco de retenção urinária ligado a alterações uretro-prostáticas.
Efeitos indesejáveis/adversos
Doenças do sistema nervoso
Neurológicos
- sedação ou sonolência
- discinesias precoces
- síndrome extrapiramidal (tremores, rigidez muscular)

Tanto as discinesias precoces como a síndrome extrapiramidal cedem total ou parcialmente à administração de um antiparkinsónico anticolinérgico
- estados confusionais, delírio
- convulsões

Neurovegetativos
- hipotensão ortostática
- taquicardia (aumento do ritmo cardíaco)
- efeitos anticolinérgicos do tipo secura de boca, obstipação, retenção urinária
- raramente, hipotermia ou hipertermia, que deverão levar à suspensão imediata do tratamento

Doenças endócrinas e doenças do metabolismo e da nutrição
- impotência, frigidez, priapismo (muito raramente)
- amenorreia (desaparecimento da menstruação), galactorreia e ginecomastia (actividade e aumento da glândula mamária)
- aumento de peso
- hiponatremia, síndrome de secreção inapropriada da hormona antidiurética (SIADH)

Doenças do sangue e do sistema linfático
- alterações sanguíneas dos glóbulos brancos: leucopenia ou agranulocitoses raras

Recomendam-se controlos regulares da fórmula sanguínea nos 3 a 4 primeiros meses de tratamento

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos
- reacções alérgicas cutâneas
- reacções cutâneas de fotossensibilização (após exposição solar)

Afecções oculares
- midríase ou miose (alteração do diâmetro da pupila), perturbações da acomodação com baixa de acuidade visual e diminuição do tónus ocular
- depósitos acinzentados no segmento anterior do olho devido a acumulação do produto, não perturbando a visão

Afecções hepatobiliares
- lesão hepática de tipo hepatocelular, colestático ou misto

Diversos:
- positividade dos anticorpos antinucleares sem lúpus eritematoso clínico
- muito raramente enterocolite necrosante potencialmente fatal
- foram relatados casos isolados de morte súbita com possível causa de origem cardíaca, tal como casos inexplicados de morte súbita em pacientes que recebiam neurolépticos fenotiazínicos
- casos de tromboembolismo venoso, incluindo embolia pulmonar e casos de trombose venosa profunda, foram notificados com medicamentos antipsicóticos - frequência desconhecida
- intolerância à glucose, hiperglicemia

Situações na gravidez, no puerpério e perinatais
Frequência desconhecida: síndrome neonatal de privação de fármacos.
Advertências
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:Não deve ser utilizado durante a gravidez.
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:Não deve ser utilizado durante o aleitamento.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:
Insuf. Hepática:Ver Antipsicóticos.
Insuf. Renal
Insuf. Renal:
Insuf. Renal:Ver Antipsicóticos.
Condução
Condução:
Condução:O risco de sonolência sobretudo no início do tratamento obriga a precauções especiais por parte dos condutores de veículos e utilizadores de máquinas
Precauções gerais
Tome especial cuidado se você ou alguém na sua família tem antecedentes (ou história) de coágulos no sangue, uma vez que este tipo de medicamentos está associado à formação de coágulos sanguíneos.

Em risco de hipertermia (estado febril) é obrigatório interromper a administração deste medicamento.

Recomenda-se que o doente esteja acamado nos primeiros dias de tratamento ou, pelo menos, durante uma hora após cada administração.

Na criança, a posologia deverá ser adaptada em função do peso.

Recomenda-se prudência:
- no indivíduo idoso: maior sensibilidade à sedação e hipotensão
- no doente cardiovascular
- no insuficiente renal ou hepático.
- no doente epiléptico
- no doente com doença de Parkinson.

Os neurolépticos fenotiazínicos podem potenciar o prolongamento do intervalo QT, aumentando o risco inicial de arritmias ventriculares sérias do tipo torsade de pointes (potencialmente fatal – morte súbita).

O prolongamento do intervalo QT é particularmente agravado na presença de bradicardia, hipocaliemia e prolongamento do QT congénito ou adquirido (ex. induzido por fármacos).

Se a situação clínica o permitir, deve ser realizada uma avaliação médica e laboratorial de forma a excluir possíveis factores de risco antes de iniciar o tratamento com fármacos neurolépticos e, sempre que necessário, durante o tratamento.

Se foi informado pelo médico que tem intolerância a alguns açúcares, contacte-o antes de tomar este medicamento.

Acidente Vascular Cerebral (AVC): em ensaios clínicos randomizados versus placebo numa população de pacientes idosos com demência e tratados com alguns antipsicóticos atípicos, foi observado um aumento do risco de acontecimentos adversos cerebrovasculares três vezes superior.

O mecanismo de tal aumento de risco não é conhecido.

Um aumento de risco com outros antipsicóticos ou com outras populações de pacientes não pode ser excluído.

Deve ser usado com precaução em doentes com factores de risco de AVC.

Doente idoso com demência: aumento do risco de morte no doente idoso com psicose associada à demência, tratado com antipsicóticos.

Foram reportados casos de hiperglicemia ou de intolerância à glucose em doentes tratados com este medicamento.

Doentes com diagnóstico estabelecido de diabetes mellitus ou com factores de risco para o desenvolvimento de diabetes a quem foi prescrito Levomepromazina deverão ter os níveis de glicemia monitorizados durante o tratamento.
Cuidados com a dieta
Desaconselha-se a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

Síndrome parkinsónica gravíssima, coma.

Tratamento sintomático em meio especializado, com apoio médico.
Terapêutica interrompida
Em caso de omissão de uma ou mais doses, o doente deverá manter o esquema terapêutico estabelecido pelo médico.

Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no armazenamento
Conservar a temperatura inferior a 25ºC.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Não recomendado/Evitar

Levomepromazina + Álcool

Observações: A levomepromazina e os seus metabolitos não hidroxilados inibem o citocromo P450 2D6. A administração concomitante de levomepromazina e substâncias maioritariamente metabolizadas através do sistema enzimático P450 2D6 pode conduzir a um aumento da concentração plasmática dessas substâncias.
Interacções: Desaconselha-se a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento. - Álcool
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levomepromazina + Anti-hipertensores

Observações: A levomepromazina e os seus metabolitos não hidroxilados inibem o citocromo P450 2D6. A administração concomitante de levomepromazina e substâncias maioritariamente metabolizadas através do sistema enzimático P450 2D6 pode conduzir a um aumento da concentração plasmática dessas substâncias.
Interacções: Potenciação dos tratamentos antihipertensores, dos depressores do sistema nervoso central: A administração simultânea com levodopa provoca a perda de actividade dos neuroléticos. - Anti-hipertensores
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levomepromazina + Depressores do SNC

Observações: A levomepromazina e os seus metabolitos não hidroxilados inibem o citocromo P450 2D6. A administração concomitante de levomepromazina e substâncias maioritariamente metabolizadas através do sistema enzimático P450 2D6 pode conduzir a um aumento da concentração plasmática dessas substâncias.
Interacções: Potenciação dos tratamentos antihipertensores, dos depressores do sistema nervoso central: A administração simultânea com levodopa provoca a perda de actividade dos neuroléticos. - Depressores do SNC
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levomepromazina + Antidepressores (Tricíclicos)

Observações: A levomepromazina e os seus metabolitos não hidroxilados inibem o citocromo P450 2D6. A administração concomitante de levomepromazina e substâncias maioritariamente metabolizadas através do sistema enzimático P450 2D6 pode conduzir a um aumento da concentração plasmática dessas substâncias.
Interacções: Adição dos efeitos indesejáveis do tipo atropínico (secura de boca, retenção urinária, obstipação) em caso de associação a substâncias com actividade anticolinérgica (antidepressivos tricíclicos, alguns antiparkinsónicos, antiespasmódicos atropínicos, etc.). - Antidepressores (Tricíclicos)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levomepromazina + Antiparkinsónicos

Observações: A levomepromazina e os seus metabolitos não hidroxilados inibem o citocromo P450 2D6. A administração concomitante de levomepromazina e substâncias maioritariamente metabolizadas através do sistema enzimático P450 2D6 pode conduzir a um aumento da concentração plasmática dessas substâncias.
Interacções: Adição dos efeitos indesejáveis do tipo atropínico (secura de boca, retenção urinária, obstipação) em caso de associação a substâncias com actividade anticolinérgica (antidepressivos tricíclicos, alguns antiparkinsónicos, antiespasmódicos atropínicos, etc.). - Antiparkinsónicos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Levomepromazina + Antiespasmódicos (espasmolítico, antiespástico)

Observações: A levomepromazina e os seus metabolitos não hidroxilados inibem o citocromo P450 2D6. A administração concomitante de levomepromazina e substâncias maioritariamente metabolizadas através do sistema enzimático P450 2D6 pode conduzir a um aumento da concentração plasmática dessas substâncias.
Interacções: Adição dos efeitos indesejáveis do tipo atropínico (secura de boca, retenção urinária, obstipação) em caso de associação a substâncias com actividade anticolinérgica (antidepressivos tricíclicos, alguns antiparkinsónicos, antiespasmódicos atropínicos, etc.). - Antiespasmódicos (espasmolítico, antiespástico)
Usar com precaução

Amlodipina + Olmesartan medoxomilo + Hidroclorotiazida + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: interacções potenciais relacionadas com HIDROCLOROTIAZIDA: Uso concomitante que requer precaução: Medicamentos afectados pelos desequilíbrios do potássio sérico: É recomendada uma monitorização periódica do potássio sérico e a realização de ECG quando Amlodipina / Olmesartan medoxomilo / Hidroclorotiazida é administrada com medicamentos afectados pelos desequilíbrios do potássio sérico (por exemplo, glicosidos digitálicos e antiarrítmicos) e com os seguintes medicamentos indutores de “torsades de pointes” (taquicardia ventricular) (incluindo alguns antiarrítmicos), sendo a hipocaliemia um fator de predisposição para “torsades de pointes” (taquicardia ventricular): - Antiarrítmicos Classe Ia (por exemplo, quinidina, hidroquinidina, disopiramida). - Antiarrítmicos Classe III (por exemplo, amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida). - Alguns antipsicóticos (por exemplo, tioridazina, cloropromazina, levomepromazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, sultoprida, amissulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol). - Outros (por exemplo, bepridilo, cisaprida, difemanil, eritromicina I.V., halofantrina, mizolastina, pentamidina, esparfloxacina, terfenadina, vincamina I.V.). - Levomepromazina
Usar com precaução

Benazepril + Hidroclorotiazida + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos influenciados por desequilíbrios nos níveis séricos de potássio: Recomenda-se a vigilância rigorosa dos níveis séricos de potássio e do ECG se Benazepril / Hidroclorotiazida 10 mg/12,5 mg for utilizado em simultâneo com medicamentos cuja farmacocinética e farmacodinâmica são influenciadas por desequilíbrios nos níveis séricos de potássio (como glicósidos digitálicos, agentes antiarrítmicos) ou com outros medicamentos, como os apresentados na seguinte lista (incluindo alguns agentes antiarrítmicos), que induzem torsades de pointes, em que a hipocaliemia é um factor predisponente. Agentes antiarrítmicos da classe Ia (como quinidina, hidroquinidina, disopiramida). Agentes antiarrítmicos da classe III (como amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida). Alguns agentes antipsicóticos (como tioridazina, clorpromazina, levomepromazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, sultoprida, amissulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, doperidol). Outros (como bepridil, cisaprida, difemanil, eritromicina intravenosa, halofantrina, cetanserina, mizolastina, pentamidina, esparfloxacina, terfenadina, vincamina intravenosa). - Levomepromazina
Usar com precaução

Candesartan + Hidroclorotiazida + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: A hipocaliemia e hipomagnesemia induzidas pelos diuréticos predispõem a ocorrência de efeitos cardiotóxicos dos glicosidos digitálicos e antiarrítmicos. Recomenda-se a monitorização periódica dos níveis de potássio sérico quando Candesartan / Hidroclorotiazida é administrado com estes medicamentos e com os seguintes medicamentos que possam induzir torsades de pointes: Alguns antipsicóticos (exemplo, tioridazina, clorpromazina, levomepromazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, sultoprida, amisulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperiodol). - Levomepromazina
Contraindicado

Ciamemazina + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: Associações contra-indicadas: Risco de torsade de pointes: - alguns neurolépticos (tioridazina, cloropromazina, levomepromazina, trifluoperazina, sulpirida, sultoprida, amissulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol) e outros fármacos como: bepridilo, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, mizolastina, vincamina IV. - Levomepromazina
Sem efeito descrito

Citalopram + Levomepromazina

Observações: Interações farmacocinéticas: A biotransformação do citalopram para desmetilcitalopram é mediada pelas isoenzimas do sistema citocromo P450 CYP2C19 (aproximadamente 38%), CYP3A4 (aproximadamente 31%) e CYP2D6 (aproximadamente 31%). O facto do citalopram ser metabolizado por mais de um CYP significa que a inibição da sua biotransformação é menos provável, uma vez que a inibição de uma enzima pode ser compensada por outra. Consequentemente, a administração concomitante de citalopram com outros medicamentos na prática clínica tem uma probabilidade muito baixa de originar interações farmacocinéticas medicamentosas.
Interacções: Influência do citalopram na farmacocinética de outros medicamentos: Levomepromazina, digoxina: Não foi observada nenhuma interacção farmacocinética entre o citalopram e levomepromazina, ou digoxina (o que indica que o citalopram não induz nem inibe a glicoproteína P). - Levomepromazina
Usar com precaução

Guanetidina + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: O álcool, barbitúricos, metotrimeprazina ou analgésicos opiáceos contribuem para os efeitos hipotensores ortostáticos aditivos. - Levomepromazina
Usar com precaução

Perindopril + Indapamida + Amlodipina + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: Uso concomitante que requer cuidados especiais: INDAPAMIDA: Medicamentos que induzem “Torsades de pointes”: Devido ao risco de hipocaliemia, a indapamida deve ser administrada com precaução quando associada a outros medicamentos que induzem “torsades de pointes” como: - fármacos Antiarrítmicos classe IA (quinidina, hidroquinidina, disopiramida); - fármacos Antiarrítmicos classe III (amiodarona, dofetilida, ibutilida, bretilio, sotalol); - alguns neurolépticos (clorpromazina, ciamemazina, levomepromazina, tioridazina, trifluoperazina), benzamidas (amissulprida, sulpirida, sultoprida, tiaprida), butirofenonas (droperidol, haloperidol), outros neurolépticos (pimozida); - outras substâncias tais como bepridilo, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, moxifloxacina, pentamidina, esparfloxacina, IV vincamina, metadona, astemizol, terfenadina. Prevenção de baixos níveis de potássio e correção se necessário: monitorização do intervalo QT. - Levomepromazina
Usar com precaução

Indapamida + Amlodipina + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: Associações que necessitam de precauções de utilização: Medicamentos que induzem « torsades de pointes »: - antiarrítmicos classe Ia (quinidina, hidroquinidina, disopiramida), - antiarrítmicos classe III (amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida), - alguns antipsicóticos: fenotiazinas (clorpromazina, ciamemazina, levomepromazina, tioridazina, trifluoperazina), benzamidas (amissulprida, sulpirida, sultoprida, tiaprida), butirofenonas (droperidol, haloperidol), outros: bepridilo, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, pentamidina, esparfloxacina, moxifloxacina, vincamina IV. Risco aumentado de arritmias ventriculares, particularmente torsades de pointes (a hipocaliemia é um factor de risco). Vigilância e, se necessário, correcção da hipocaliemia antes da introdução desta associação. Monitorização clínica, dos electrólitos e do ECG. Utilizar substâncias que não provoquem « torsades de pointes » em presença de hipocaliemia. - Levomepromazina
Não recomendado/Evitar

Pentamidina + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: Associações desaconselhadas: Medicamentos que podem induzir torsade de pointes: Antiarrítmicos de classe Ia (quinidina, hidroquinidina, disopiramida) Antiarrítmicos de classe III (amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida) Alguns neurolépticos (tioridazina, clorpromazina, levomepromazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, sultoprida, amissulprida, tiaprida, haloperidol, droperidol) Outros medicamentos como bepridil, cisaprida, eritromicina iv, halofantrina, mizolastina. Dado o risco aumentado de perturbações do ritmo ventricular, nomeadamente de torsade de pointes, a associação destes medicamentos com a administração de pentamidina deve ser evitada. Caso seja absolutamente necessária, deve controlar-se previamente o intervalo QT e fazer monitorização cuidadosa do ECG. - Levomepromazina
Usar com precaução

Eprosartan + Hidroclorotiazida + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: interacções potenciais relacionadas com a HIDROCLOROTIAZIDA: Administração concomitante requerendo precaução: Medicamentos afectados por alterações no potássio sérico: Recomenda-se monitorização periódica dos níveis de potássio sérico e ECG quando o Eprosartan / Hidroclorotiazida é administrado com medicamentos que são afectados por alterações no potássio sérico (por ex. glicosídeos digitálicos e antiarrítmicos) e com as seguintes “torsades de pointes” (taquicardia ventricular) induzidas por alguns medicamentos (incluindo alguns antiarrítmicos), sendo a hipocaliemia um fator predisponente ao aparecimento de “torsades de pointes” (taquicardia ventricular): - Antiarrítmicos de Classe Ia (por ex. quinidina, hidroquinidina, disopiramida). - Antiarrítmicos de Classe III (por ex. amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida) - Alguns antipsicóticos (por ex. tioridazina, clorpromazina, levomepromazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, sultoprida, amissulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol) - Outros (por ex. bepridil, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, pentamidina, terfenadina, vincamina IV). - Levomepromazina
Não recomendado/Evitar

Halofantrina + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos que possam provocar torsades de pointes: Antiarrítmicos de classe IA (por exemplo quinidina, hidroquinidina, disopiramida), antiarrítmicos de classe III (por exemplo amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida), alguns neurolépticos (por exemplo tioridazina, cloropromazina, levomepormazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, amisilprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol, sultoprida), antiparasíticos (lumefantrina, pentamidina), bepridil, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, metadona, mizolastina, veraliprida, vincamicina IV. A interacção com a mefloquina demonstrou prolongar ainda mais o intervalo QTc. Risco aumentado de disrritmias ventriculares, especialmente torsades de pointes. Medicamentos passíveis de provocar torsade de pointes não anti-infecciosos devem ser interrompidos, mas se tal não for possível, o intervalo QTc deve ser controlado antes do início do tratamento e o ECG deve ser monitorizado durante o tratamento. Inibidores da protease (amprenavir, atazanavir, fosamprenavir, indinavir, lopinavir, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, tipranavir): risco aumentado de disrritmias ventrículares, especialmente torsades de pointes. - Levomepromazina
Usar com precaução

Indapamida + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: Associações que exigem precauções de utilização: Alguns antipsicóticos: Fenotiazinas (cloropromazina, ciamemazina, levomepromazina, tioridazina, trifluoperazina), benzamidas (amissulprida, sulpirida, sultoprida, tiaprida), butirofenonas (droperidol, haloperidol). - Levomepromazina
Usar com precaução

Losartan + Hidroclorotiazida + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: HIDROCLOROTIAZIDA: Quando administrados concomitantemente, os seguintes fármacos podem interferir com os medicamentos diuréticos tiazídicos. Medicamentos afectados pelos distúrbios no potássio sérico: É recomendada a monitorização periódica do potássio sérico e ECG quando losartan/hidroclorotiazida é administrado com medicamentos afectados pelos distúrbios no potássio sérico (ex., glicosídeos digitálicos e antiarrítmicos) e com os seguintes medicamentos (incluindo alguns antiarrítmicos) indutores de torsades de pointes (taquicardia ventricular), sendo que a hipocaliémia constitui um factor predisponente para torsades de pointes (taquicardia ventricular): • Antiarrítmicos da classe Ia (ex., quinidina, hidroquinidina, disopiramida) • Antiarrítmicos da classe III (ex., amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida) • Alguns antipsicóticos (ex., tioridazina, clorpromazina, levomepromazina, trifluoroperazina, ciamemazina, sulpirida, sultoprida, amissulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol) • Outros (ex. bepridilo, cisaprida, difemanilo, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, pentamidina, terfenatida, vincamida IV). - Levomepromazina
Usar com precaução

Nebivolol + Hidroclorotiazida + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacodinâmicas: HIDROCLOROTIAZIDA: Potenciais interacções relacionadas com a hidroclorotiazida: Precauções necessárias em caso de uso concomitante com: Medicamentos afectados pelos distúrbios do potássio sérico: Recomenda-se uma monitorização periódica dos níveis séricos do potássio e a realização de ECG quando se administra Nevivolol / Hidroclorotiazida com medicamentos afectados pelos distúrbios do potássio sérico (por exemplo, glicosidos digitálicos e antiarrítmicos) e com os seguintes medicamentos indutores de “torsades de pointes” (taquicardia ventricular) (incluindo alguns antiarrítmicos), sendo que a hipocaliemia é um fator de predisposição para “torsades de pointes” (taquicardia ventricular): Antiarrítmicos Classe IA (por exemplo, quinidina, hidroquinidina, disopiramida). Antiarrítmicos Classe III (por exemplo, amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida). Alguns antipsicóticos (por exemplo, tioridazina, cloropromazina, levomepromazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, sultoprida, amissulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol). Outros (por exemplo, bepridilo, cisaprida, difemanil, eritromicina I.V., halofantrina, mizolastina, pentamidina, esparfloxacina, terfenadina, vincamina I.V.). - Levomepromazina
Usar com precaução

Olmesartan medoxomilo + Hidroclorotiazida + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: interacções potenciais relacionadas com HIDROCLOROTIAZIDA: Uso concomitante com precaução: Medicamentos afectados pelos desequilíbrios do potássio sérico: É recomendada uma monitorização periódica do potássio sérico e a realização de ECG quando o Olmesartan / Hidroclorotiazida é administrado com medicamentos afectados pelos desequilíbrios do potássio sérico (por exemplo, glicósidos digitálicos e antiarrítmicos) e com os seguintes medicamentos indutores de “torsades de pointes” (taquicardia ventricular) (incluindo alguns antiarrítmicos), sendo a hipocaliemia um fator de predisposição para “torsades de pointes” (taquicardia ventricular): Antiarrítmicos Classe Ia (por exemplo, quinidina, hidroquinidina, disopiramida). Antiarrítmicos Classe III (por exemplo, amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida). Alguns antipsicóticos (por exemplo, tioridazina, cloropromazina, levomepromazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, sultoprida, amissulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol) Outros (por exemplo, bepridilo, cisaprida, difemanil, eritromicina I.V., halofantrina, mizolastina, pentamidina, esparfloxacina, terfenadina, vincamina I.V.). - Levomepromazina
Usar com precaução

Perindopril + Indapamida + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: Ligadas à INDAPAMIDA: Uso concomitante que requer cuidados especiais: Medicamentos que induzem “Torsades de pointes”: Devido ao risco de hipocaliemia, a indapamida deve ser administrada com precaução quando associada a medicamentos que induzem “torsades de pointes” tais como agentes antiarrítmicos classe IA (quinidina, hidroquinidina, disopiramida); fármacos antiarrítmicos classe III (amiodarona, dofetilida, ibutilida, bretilio, sotalol); certos neurolépticos (cloropromazina, ciamemazina, levomepromazina, tioridazina, trifluoperazina), benzamidas (amissulprida, sulpirida, sultoprida, tiaprida), butirofenonas (droperidol, haloperidol) outros neurolépticos (pimozida); outras substâncias tais como bepridilo, cisaprida, difemanilo, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, moxifloxacina, pentamidina, esparfloxacina, vincamina IV, metadona, astemizol, terfenadina. - Levomepromazina
Potencialmente Grave

Trazodona + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: Fenotiazinas: Foi observada hipotensão ortostática grave em caso de utilização concomitante de fenotiazinas, como p.ex. clorpromazina, flufenazina, levomepromazina e perfenazina. - Levomepromazina
Usar com precaução

Telmisartan + Hidroclorotiazida + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos influenciados pelos distúrbios de potássio sérico: Recomenda-se a monitorização periódica dos níveis séricos de potássio e ECG quando se procede à administração de Telmisartan / Hidroclorotiazida com estes medicamentos influenciados por distúrbios do potássio sérico (por exemplo, glicósidos digitálicos, antiarrítmicos) e os seguintes medicamentos indutores de torsades de pointes (que incluem alguns antiarrítmicos), quando a hipocaliemia é um fator predisponente a torsades de pointes: Antiarrítmicos classe Ia (por exemplo, quinidina, hidroquinidina, disopiramida) Antiarrítmicos classe III (por exemplo, amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida) Alguns antipsicóticos (por exemplo, tioridazina, cloropromazina, levomepromazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, sultoprida, amissulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol). - Levomepromazina
Usar com precaução

Valsartan + Hidroclorotiazida + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: interacções relacionadas com HIDROCLOROTIAZIDA: Utilização concomitante com precaução: Medicamentos que podem induzir “Torsade de pointes”: Antiarritmícos classe Ia (ex. quinidina, hidroquinidina, disopiramida) Antiarritmícos classe III (e.g. amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida) Alguns antipsicóticos: (ex. tioridazina, clorpromazina, levomepromazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, sultoprida, amissulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol) Outros: (ex. bepridilo, cisaprida, difemanila, eritromicina i.v., halofantrina, cetanserina, mizolastina, pentamidina, esparfloxacina, terfenadina, vincamina i.v.). Devido ao risco de hipocaliemia, a hidroclorotiazida deve ser administrada com precaução quando associada a medicamentos indutores de “torsade de pointes”. - Levomepromazina
Usar com precaução

Xipamida + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: Precauções particulares têm de ser tomadas com as seguintes associações: Substâncias que induzem a “torsade de pointes” (excluindo sultopride) Antiarrítmicos da classe Ia (ex: quinidina, hidroquinidina, disopiramide), Antiarrítmicos da classe III (ex: amidarona, sotalol, dofetilide, ibutilide), Antipsicóticos específicos: fenotiazina (ex: clorpromazina, ciamemazina, levomepromazina, tioridazina, trifluoperazina), benzamida (ex: amisulpride, sulpiride, tiapride), butirofenones (ex: droperidol, haloperidol), Outros: bepridil, cisapride, difemanil, eritromicina I.V., halofantrina, mizolastina, pentamidina, sparfloxacina, mixofloxacina, vincamina I.V. Risco aumentado de arritmias ventriculares, em particular “torsade de pointes” (promovida por hipocalémia). Antes de iniciar o tratamento com esta combinação, verificar a hipocalémia e se necessário, corrigir. Fazer o controlo clínico, controlo plasmático dos eletrólitos e monitorizar o ECG. Devem ser preferidas substâncias que não causem “torsade de pointes” no caso de hipocalémia concomitante. - Levomepromazina
Não recomendado/Evitar

Bictegravir + Emtricitabina + Tenofovir alafenamida + Levomepromazina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Oxcarbazepina Fenobarbital Fenitoína (Indução de CYP3A, UGT1A1 e gp-P) interacção não estudada com qualquer um dos componentes deste medicamento. A co-administração de oxcarbazepina, fenobarbital ou fenitoína pode diminuir as concentrações plasmáticas do bictegravir e do tenofovir alafenamida. A co-administração não é recomendada. - Levomepromazina
Usar com precaução

Rosuvastatina + Perindopril + Indapamida + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: Relacionados com indapamida Uso concomitante que requer cuidados especiais: Medicamentos que induzem “torsades de pointes”: devido ao risco de hipocaliemia, a indapamida deve ser administrada com precaução quando associada a medicamentos que induzem “torsades de pointes” tais como agentes antiarrítmicos classe IA (quinidina, hidroquinidina, disopiramida); agentes antiarrítmicos classe III (amiodarona, dofetilida, ibutilida, bretilio, sotalol); certos neurolépticos (cloropromazina, ciamemazina, levomepromazina, tioridazina, trifluoperazina), benzamidas (amissulprida, sulpirida, sultoprida, tiaprida), butirofenonas (droperidol, haloperidol) outros neurolépticos (pimozida); outras substâncias tais como bepridilo, cisaprida, difemanilo, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, moxifloxacina, pentamidina, esparfloxacina, vincamina IV, metadona, astemizol, terfenadina. Prevenção da descida dos níveis de potássio e correção se necessário: monitorização do intervalo QT. - Levomepromazina
Usar com precaução

Amlodipina + Telmisartan + Hidroclorotiazida + Levomepromazina

Observações: n.d.
Interacções: Medicamentos influenciados pelos distúrbios de potássio sérico: Recomenda-se a monitorização periódica dos níveis séricos de potássio e ECG quando se procede à administração desta associação com medicamentos influenciados por distúrbios do potássio sérico (por exemplo, glicósidos digitálicos, antiarrítmicos) e os seguintes medicamentos indutores de torsade de pointes (que incluem alguns antiarrítmicos), quando a hipocaliemia é um factor predisponente a torsade de pointes: − antiarrítmicos classe Ia (por exemplo, quinidina, hidroquinidina, disopiramida) − antiarrítmicos classe III (por exemplo, amiodarona, sotalol, dofetilida, ibutilida) − alguns antipsicóticos (por exemplo, tioridazina, cloropromazina, levomepromazina, trifluoperazina, ciamemazina, sulpirida, sultoprida, amisulprida, tiaprida, pimozida, haloperidol, droperidol) − outros: (por exemplo, bepridil, cisaprida, difemanil, eritromicina IV, halofantrina, mizolastina, pentamidina, esparfloxacina, terfenadina, vincamina IV.) - Levomepromazina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Levomepromazina
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021