Irinotecano

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Condução
O que é
O Irinotecano é um inibidor da enzima antineoplásico utilizado principalmente no tratamento de cancro colorectal. É um derivado de camptotecina que inibe a acção da topoisomerase I.

O Irinotecano impede a religação da cadeia de ADN por ligação ao complexo de topoisomerase I-ADN, e provoca a quebra do ADN em cadeia dupla e a morte celular.

É um derivado de camptotecina.
Usos comuns
Irinotecano injectável é administrado em conjunto com outros medicamentos para tratar pacientes com cancro metastático (um cancro que já se espalhou) do cólon ou do recto.

Irinotecano pertence ao grupo de medicamentos denominados antineoplásicos (medicamentos contra o cancro). Interfere com o crescimento de células cancerosas, que são eventualmente destruídas.

Uma vez que o crescimento de células normais, também podem ser afectadas pelo medicamento, outros efeitos podem também ocorrer. Alguns podem ser graves e devem ser relatados ao Médico. Outros efeitos, como a perda de cabelo, pode não ser grave, mas pode causar preocupação.

Alguns dos efeitos podem ocorrer mesmo depois de terminar o tratamento com Irinotecano. Certifique-se de que discutiu com o o médico os possíveis efeitos colaterais do Irinotecano, bem como os procedimentos a tomar.

Uma vez que um medicamento foi aprovado para comercialização para um determinado uso, a experiência pode mostrar que ele também é útil para outros problemas médicos.

Embora estas utilizações não estejam incluídos na literatura do produto, o Irinotecano é utilizado em certos doentes com as seguintes condições médicas:

– Carcinoma do pulmão, tratamento de cancro de células não pequenas do pulmão.
– Extensa-fase do cancro de células pequenas do pulmão, o tratamento de primeira linha em combinação com cisplatina (tratamento de cancro do pulmão de células pequenas; utilizado em conjunto com a cisplatina.
– O cancro de ovário, platino-refractário ou resistente à platina (tratamiento de cancro do ovário que não responde aos medicamentos de tipo platino).
– Glioma maligno, recorrente ou progressivo (tratamento de recidiva de cancro no cérebro, ou em crescimento).
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Irinotecano está indicado para o tratamento de doentes com cancro colorectal avançado:
– Em associação com 5-fluorouracilo e ácido folínico em doentes sem quimioterapia prévia para a doença avançada.

– Como monoterapia em doentes nos quais deixou de funcionar um regime de tratamento estabelecido contendo 5-fluorouracilo.

– O Irinotecano em associação com o cetuximab está indicado para o tratamento de doentes com cancro colorectal metastático com expressão do receptor do factor de crescimento epidérmico (EGFR) após falha duma terapia citotóxica que incluía o irinotecano.

– O Irinotecano em associação com 5-fluorouracilo, ácido folínico e bevacizumab está indicado como tratamento de primeira linha para doentes com carcinoma metastático do cólon ou do recto.
Classificação CFT

16.1.4 : Inibidores da topoisomerase I

Mecanismo de ação
O Irinotecano inibe a acção da topoisomerase I e previne a religação da cadeia de DNA através da ligação a topoisomerase I-complexo DNA.

A formação deste complexo ternário interfere com a bifurcação de replicação em movimento, o que induz a paragem da replicação e quebras de cadeia dupla letais no DNA.

Como resultado, os danos no ADN não são eficientemente reparados ocorrendo apoptose (morte celular programada).
Posologia orientativa
Posologia recomendada
Em monoterapia (para doentes previamente tratados):
A dosagem recomendada de Cloridrato de Irinotecano tri-hidratado é de 350 mg/m² administrada como uma perfusão intravenosa durante um período de 30-90 minutos a cada três semanas.

Em terapia de associação (para doentes previamente tratados):
A segurança e a eficácia do Irinotecano em associação com 5-fluorouracilo (5FU) e ácido folínico (AF) foram avaliadas com o seguinte esquema: Irinotecano mais 5FU/AF a cada 2 semanas.

A dose recomendada de Cloridrato de Irinotecano tri-hidratado é de 180 mg/m² administrada uma vez a cada 2 semanas como uma perfusão intravenosa durante um período de 30-90 minutos, seguida duma perfusão de ácido folínico e de 5-fluorouracilo.
Administração
O Irinotecano é citotóxico, para informação sobre a diluição e precauções especiais para eliminação e manuseamento.

O Irinotecano não deve ser administrado como um bolus intravenoso ou uma perfusão intravenosa com duração inferior a 30 minutos ou superior a 90 minutos.
Contraindicações
– Doença inflamatória crónica do intestino e/ou obstrução intestinal.
– História de hipersensibilidade grave ao Cloridrato de Irinotecano tri-hidratado.
– Gravidez e lactação.
– Bilirrubina > 3 vezes o LSN
– Insuficiência medular grave.
– Performance status da OMS > 2.
– Utilização concomitante de Hipericão (erva de S. João).
– Para contra-indicações adicionais do cetuximab ou do bevacizumab, consulte a informação de prescrição destes medicamentos
Efeitos indesejáveis/adversos
Obtenha ajuda médica de emergência se tiver algum destes sinais de reacção alérgica: urticária; dificuldade de respirar, inchaço do rosto, lábios, língua ou garganta.

Contacte o médico sempre que tiver diarreia durante o tratamento com Irinotecano.

Também contacte o Médico imediatamente se tiver:
– dor de estômago grave, febre, feridas na boca dolorosas, dor ao engolir, feridas na pele, sintomas de resfriado ou gripe, dificuldade para respirar;
– pieira, falta de ar;
– dor no peito, tosse seca;
– pele pálida, sensação de tontura, aumento da frequência cardíaca, dificuldade de concentração;
– corrimento nasal, olhos lacrimejantes, aumento da sudorese, dores de estômago, e rubor (calor, vermelhidão, sensação de formigueiro ou);
– preto, sangrento, ou fezes;
– náuseas ou vómitos que o impede de beber bastante líquidos;
– queimação, dor ou inchaço ao redor da agulha IV;
– dormência súbita ou fraqueza, problemas com a visão, discurso, ou o equilíbrio;
– inchaço, rápido ganho de peso, ou
– sentir muita sede ou quente, sendo incapaz de urinar, transpiração intensa, sensação de tontura, ou a pele quente e seco.

Menos graves efeitos secundários podem incluir:
– tonturas;
– queda de cabelo temporária.
– perda de apetite, prisão de ventre;
– erupções cutâneas leves, ou
– vermelhidão ou descamação da pele em suas mãos e pés.
Advertências
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:A amamentação deve ser descontinuada durante a terapêutica com Irinotecano.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:
Insuf. Hepática:Vigiar a neutropenia se a bilirrubina plasmática se elevar até 1,5 vezes o limite superior do normal; evitar se exceder este valor.
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:Irinotecano não deve ser administrado durante a gravidez, a menos que claramente necessário.
Condução
Condução:
Condução:Os doentes devem ser avisados sobre a possibilidade de ocorrência de tonturas ou perturbações visuais nas 24 horas após a administração de Irinotecano, e devem ser aconselhados a não conduzir ou utilizar máquinas caso estes sintomas ocorram.
Precauções gerais
É muito importante que o médico verifique o seu progresso em visitas regulares para se certificar de que o Irinotecano está funcionando correctamente. Podem ser necessários exames de sangue para verificar se há efeitos indesejáveis.

Verifique se o médico sabe se está grávida antes de tomar Irinotecano. O uso de Irinotecano enquanto estiver grávida pode prejudicar o feto.

Se acha que engravidou durante o uso do medicamento, informe o médico imediatamente. O Irinotecano pode causar um tipo grave de reacção alérgica chamada de anafilaxia. A anafilaxia pode ser fatal e exige atenção médica imediata.

Contacte o médico imediatamente se tem calafrios, febre, urticária, rouquidão, comichão, prurido, dificuldade em respirar; dificuldade para engolir, ou qualquer inchaço das mãos, rosto ou boca após receber o medicamento.

Enquanto estiver a ser tratado com Irinotecano, e depois de parar o tratamento, não usar qualquer tipo de imunização (vacinas), sem a aprovação do médico. O Irinotecano pode reduzir a resistência do organismo, e há a possibilidade de que possa ficar infectado com a imunização que pretende evitar.

Por outro lado, pessoas que vivam em casa do paciente não deve receber inocular vacinas vivas (por exemplo, a gripe nasal ou vacina contra a gripe). Tente evitar contacto com as pessoas que receberam vacinas vivas.

Não fique perto delas e não fique na mesma sala com eles por muito tempo. Se não pode tomar essas precauções, deve usar uma máscara protectora que cubra o nariz e a boca.

O Irinotecano pode causar diarreia, que pode durar o tempo suficiente e ser suficientemente grave para causar graves problemas de saúde. Se ocorrer diarreia enquanto estiver a ser tratado com Irinotecano:

– Fale com o médico imediatamente. Não se esqueça de informar o médico se a diarreia começou durante uma injecção com Irinotecano ou menos de 24 horas depois. Além disso, não se esqueça de informar o médico se tiver quaisquer outros sintomas, como dores de estômago ou sudorese, antes de a diarreia ter começado. Isto significa que está tendo um certo tipo de diarreia, que podem precisar de ser tratado pelo médico.

– Se ocorrer diarreia há mais de 24 horas após uma dose de Irinotecano, começar a tomar loperamida (Imodium AD) assim que perceber que seus movimentos intestinais estão ocorrendo com mais frequência ou são mais soltos do que o normal.

A Loperamida está disponível sem receita médica. Comprar alguma pouco antes da toma, de modo que a posssa ter à mão, caso seja necessário.

Salvo indicado pelo médico, tome 4 miligramas (mg) de loperamida (2 cápsulas ou comprimidos, ou 4 colheres de chá de forma oral dosagem solução) para a primeira dose, depois 2 mg (1 cápsula ou comprimido, ou 2 colheres de chá da Forma Oral de dosagem de solução) a cada duas horas.

Para interromper o sono com menos frequência, o paciente pode tomar 4 mg de loperamida a cada quatro horas, durante a noite. Continue a tomar a loperamida, dia e noite, até que não tenha qualquer diarreia duarante doze horas.

É muito importante que siga estas orientações (ou as do médico), mesmo que sejam diferentes das instruções do rótulo da embalagem de loperamida de venda livre.

A maior quantidade de loperamida recomendado no rótulo da embalagem para uso num período de vinte e quatro horas (8 mg) não é suficiente para o tratamento da diarreia causada por Irinotecano.

Avise o médico se a diarreia não for controlada em 24 horas.

– A diarreia provoca a perda de fluidos do corpo, o que pode conduzir a uma desidratação, um problema médico sério. Para evitar isso, é muito importante que reponha o líquido perdido.

Enquanto tem diarreia, e durante um ou dois dias após a diarreia parar, ingerir bastantes líquidos brancos, como sumos, chá descafeinado e caldos. Pergunte ao médico sobre a quantidade de líquido que deve beber todos os dias.

Além disso, pergunte ao médico se deve usar uma bebida desportiva, que contém outras substâncias, tais como sódio e potássio, que podem ser perdidos, juntamente com fluidos corporais.

Siga as instruções do médico cuidadosamente.

– Como o álcool e cafeína pode aumentar a perda de líquidos, não deve tomar bebidas ou tomar quaisquer medicamentos que as contenham, quando tiver diarreia. Além disso, evite comer alimentos que podem agravar a diarreia, como farelo de trigo, frutas ou legumes crus, ou gordurosos, frituras ou alimentos picantes.

– Vómitos também podem aumentar a quantidade de líquido perdida pelo corpo e aumentam o risco de desidratação. Se o vómito ocorrer ao mesmo tempo que a diarreia, consulte o médico imediatamente.

– Os sinais de muita perda de líquidos (desidratação) incluem diminuição da urina, tontura ou sensação de desmaio, secura da boca, desmaio, aumento da sede e pele enrugada. Se algum destes casos ocorrer, fale com o médico imediatamente.

O Irinotecano pode reduzir temporariamente o número de glóbulos brancos no sangue, aumentando a probabilidade de contrair uma infecção. Também pode reduzir o número de plaquetas, que são necessárias para a coagulação sanguínea adequada.

Se isso ocorrer, existem algumas precauções que pode tomar, especialmente quando a sua contagem de sangue está baixo, para reduzir o risco de infecção ou hemorragia:

– Se for possível, evitar as pessoas com infecções. Verifique com o médico imediatamente se acha que está recebendo uma infecção ou se tiver febre ou calafrios, tosse ou rouquidão, dor na parte inferior das costas ou de lado, dor ou dificuldade ao urinar.

– Fale com o médico imediatamente se notar qualquer sangramento incomum ou contusão; fezes pretas, sangue na urina ou nas fezes, ou manchas avermelhadas na pele.

– Tenha cuidado ao usar uma escova normal de dentes, fio dental, ou palitos. o médico, Dentista ou Enfermeiro pode recomendar outras maneiras de limpar os dentes e gengivas. Além disso, fale com seu médico antes de fazer qualquer tratamento dentário.

– Não toque nos olhos ou o interior do nariz, a menos que tenha acabado de lavar as mãos e não toque em mais nada nesse meio tempo.

– Tenha cuidado para não se cortar quando estiver a usar objectos pontiagudos, como a máquina de barbear ou corta-unhas.

– Evite desportos de contacto ou outras situações em que possam ocorrer contusões ou lesões. Contacte o médico imediatamente se tem febre inexplicável, tosse, falta de ar, dificuldade em respirar, ou ficar ofegante depois de receber Irinotecano. Estes podem ser sintomas de um problema pulmonar grave.

O Irinotecano pode aumentar o risco de ter coágulos sanguíneos. Informe o médico imediatamente se começar a ter uma dor de cabeça súbita e severa, problemas com a respiração, ou problemas com a visão, a fala, ou o equilíbrio. O Irinotecano pode levar algumas pessoas a ficar tontas, sonolentas ou menos alerta do que são normalmente.

O Irinotecano também pode causar visão turva ou outros problemas de visão. Se algum destes efeitos secundários ocorrem, não conduza, utilize máquinas, ou execute qualquer tarefa que possa ser perigosa se não estiver alerta ou incapaz de ver bem.

Se estas reacções são especialmente incómodas, fale com o médico. O cetoconazol e erva de São João não devem ser usadas enquanto está a tomar Irinotecano.

Se estiver a usar a Erva de São João, deve ser descontinuada pelo menos 2 semanas antes do primeiro ciclo de toma de Irinotecano.

Se estiver a usar cetoconazol, deve ser descontinuado pelo menos 1 semana antes de iniciar o tratamento com Irinotecano.

Não tome outros medicamentos que não tenham sido discutidas com o médico.

Isso inclui medicamentos de prescrição ou sem receita (OTC), ervas ou suplementos vitamínicos.
Cuidados com a dieta
Utilização concomitante de Hipericão (erva de S. João).
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.

Não existe nenhum antídoto conhecido para o Irinotecano.
Devem ser instituídas todas as medidas de suporte para prevenir a desidratação devida à diarreia e para tratar qualquer complicação infeciosa.
Terapêutica interrompida
Contacte o Médico para instruções se perder um compromisso para a injecção de Irinotecano.
Cuidados no armazenamento
Não congelar.
Para uma única utilização.
Mantenha o frasco dentro da embalagem de cartão de modo a proteger da luz.
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Sem efeito descrito

Cetuximab + Irinotecano

Observações: Não foram realizados outros estudos formais de interacção com o cetuximab em humanos.
Interacções: Um estudo formal de interacções mostrou que as características farmacocinéticas do cetuximab permanecem inalteradas após a co-administração de uma dose única de irinotecano (350 mg/ m² de superfície corporal). Do mesmo modo, a co-administração do cetuximab não alterou a farmacocinética do irinotecano. - Irinotecano
Sem efeito descrito

Panitumumab + Irinotecano

Observações: n.d.
Interacções: Dados de um estudo de interacção com Panitumumab e irinotecano em doentes com CCRm indicaram que a farmacocinética do irinotecano e do seu metabólito ativo, SN-38, não se alteram quando os medicamentos são administrados concomitantemente. Resultados de um estudo cruzado de comparação indicam que regimes contendo irinotecano (IFL ou FOLFIRI) não têm qualquer efeito na farmacocinética do panitumumab. - Irinotecano
Usar com precaução

Irinotecano + Bloqueadores neuromusculares

Observações: n.d.
Interacções: Não se pode excluir a existência duma interacção entre o irinotecano e os bloqueadores neuromusculares. - Bloqueadores neuromusculares
Usar com precaução

Lapatinib + Irinotecano

Observações: O lapatinib é predominantemente metabolizado pelo CYP3A.
Interacções: A administração concomitante de lapatinib com irinotecano (quando administrado como parte do regime FOLFIRI) resultou num aumento de aproximadamente 40% da AUC do SN - 38, o metabólito activo do irinotecano. Desconhece-se o mecanismo preciso desta interacção, mas assume-se que seja devido à inibição de uma ou mais proteínas transportadoras pelo lapatinib. Quando o lapatinib é administrado concomitantemente com irinotecano, as reacções adversas devem ser cuidadosamente monitorizadas, e deverá considerar-se uma redução da dose do irinotecano. - Irinotecano
Usar com precaução

Rifampicina + Irinotecano

Observações: n.d.
Interacções: A rifampicina tem propriedades indutoras de enzimas hepáticas e pode acelerar a metabolização e, portanto, reduzir a actividade de vários fármacos, tais como: Antiepilépticos, anticoagulantes orais, antiestrogéneos, antipsicóticos, antifúngicos, anti-retrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, clorofibrato, beta-bloqueantes, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, antiarrítmicos (quinidina), contraceptivos, hipoglicemiantes orais, dapsona, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, levotiroxina, irinotecano, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas do receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo CYP3A4, telitromicina, teofilina, tiazoledinedionas, losartan, antidepressivos triciclicos enarcóticos analgésicos. Pode tornar-se necessário ajustar a dosagem destes fármacos, no início e no fim do tratamento com rifampicina. - Irinotecano
Sem efeito descrito

Bevacizumab + Irinotecano

Observações: n.d.
Interacções: Efeito do bevacizumab na farmacocinética de outros fármacos antineoplásicos: Os resultados de um ensaio específico de interacção fármaco-fármaco demonstraram não existir efeito significativo do bevacizumab na farmacocinética do irinotecano e do seu metabólito activo SN38. - Irinotecano
Usar com precaução

Pitolisant + Irinotecano

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Medicamentos cujo metabolismo pode ser afectado pelo pitolisant: Substratos da CYP3A4 e da CYP2B6: Com base nos dados in vitro, o pitolisant e os seus metabólitos principais podem induzir a CYP3A4 e a CYP2B6 em concentrações terapêuticas, e a CYP2C, UGT e glicoproteína-P por extrapolação. Não existem dados clínicos disponíveis sobre a magnitude desta interacção. Por conseguinte, a associação de pitolisant com substratos da CYP3A4 com uma margem terapêutica estreita (por exemplo, imunossupressores, docetaxel, inibidores das quinases, cisaprida, pimozida, halofantrina), deve ser evitada. Medicamentos cujo metabolismo pode ser afectado pelo pitolisant: Com outros substratos da CYP3A4, CYP2B6 (por exemplo, efavirenz, bupropiona), CYP2C (por exemplo, repaglinida, fenitoína, varfarina), glicoproteína-P (por exemplo, dabigatrano, digoxina) e UGT (por exemplo, morfina, paracetamol, irinotecano), é necessária precaução quanto à monitorização clínica da sua eficácia. - Irinotecano
Usar com precaução

Irinotecano + Outros medicamentos

Observações: n.d.
Interacções: Dado que o irinotecano possui actividade anticolinesterase, os fármacos com actividade anticolinesterase poderão prolongar os efeitos de bloqueio neuromuscular do suxametónio e o bloqueio neuromuscular dos fármacos não despolarizantes poderá ser antagonizado. - Outros medicamentos
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Irinotecano + Anticonvulsivantes

Observações: n.d.
Interacções: Vários estudos demonstraram que a administração concomitante de fármacos anticonvulsivantes indutores do CYP3A (ex., carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína) leva a uma diminuição da exposição ao irinotecano, ao SN-38 e ao glucorónido do SN-38 e a uma redução dos efeitos farmacodinâmicos. Os efeitos desses fármacos anticonvulsivantes reflectiram-se numa diminuição da AUC do SN- 38 e do glucorónido do SN-38 de 50% ou mais. - Anticonvulsivantes
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Irinotecano + Indutores do CYP3A4

Observações: n.d.
Interacções: Vários estudos demonstraram que a administração concomitante de fármacos anticonvulsivantes indutores do CYP3A (ex., carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína) leva a uma diminuição da exposição ao irinotecano, ao SN-38 e ao glucorónido do SN-38 e a uma redução dos efeitos farmacodinâmicos. Os efeitos desses fármacos anticonvulsivantes reflectiram-se numa diminuição da AUC do SN- 38 e do glucorónido do SN-38 de 50% ou mais. Além da indução das enzimas do citocromo P450 3A, a glucuronidação aumentada e a excreção biliar aumentada poderão desempenhar um papel na diminuição da exposição ao irinotecano e aos seus metabólitos. Um estudo demonstrou que a co-administração de cetoconazol resultou numa diminuição da AUC do APC de 87% e num aumento da AUC do SN-38 de 109% em comparação com o irinotecano administrado isoladamente. Deverá ser tomado particular cuidado em doentes que estão a tomar concomitantemente fármacos que se sabe serem inibidores (ex., cetoconazol) ou indutores (ex., rifampicina, carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína) do metabolismo dos fármacos através do citocromo P450 3A4. A administração concomitante do irinotecano com um inibidor/indutor desta via metabólica poderá alterar o metabolismo do irinotecano e deverá ser evitada. - Indutores do CYP3A4
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Irinotecano + Carbamazepina

Observações: n.d.
Interacções: Vários estudos demonstraram que a administração concomitante de fármacos anticonvulsivantes indutores do CYP3A (ex., carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína) leva a uma diminuição da exposição ao irinotecano, ao SN-38 e ao glucorónido do SN-38 e a uma redução dos efeitos farmacodinâmicos. Os efeitos desses fármacos anticonvulsivantes reflectiram-se numa diminuição da AUC do SN- 38 e do glucorónido do SN-38 de 50% ou mais. Além da indução das enzimas do citocromo P450 3A, a glucuronidação aumentada e a excreção biliar aumentada poderão desempenhar um papel na diminuição da exposição ao irinotecano e aos seus metabólitos. Um estudo demonstrou que a co-administração de cetoconazol resultou numa diminuição da AUC do APC de 87% e num aumento da AUC do SN-38 de 109% em comparação com o irinotecano administrado isoladamente. Deverá ser tomado particular cuidado em doentes que estão a tomar concomitantemente fármacos que se sabe serem inibidores (ex., cetoconazol) ou indutores (ex., rifampicina, carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína) do metabolismo dos fármacos através do citocromo P450 3A4. A administração concomitante do irinotecano com um inibidor/indutor desta via metabólica poderá alterar o metabolismo do irinotecano e deverá ser evitada. - Carbamazepina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Irinotecano + Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Vários estudos demonstraram que a administração concomitante de fármacos anticonvulsivantes indutores do CYP3A (ex., carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína) leva a uma diminuição da exposição ao irinotecano, ao SN-38 e ao glucorónido do SN-38 e a uma redução dos efeitos farmacodinâmicos. Os efeitos desses fármacos anticonvulsivantes reflectiram-se numa diminuição da AUC do SN- 38 e do glucorónido do SN-38 de 50% ou mais. Além da indução das enzimas do citocromo P450 3A, a glucuronidação aumentada e a excreção biliar aumentada poderão desempenhar um papel na diminuição da exposição ao irinotecano e aos seus metabólitos. Um estudo demonstrou que a co-administração de cetoconazol resultou numa diminuição da AUC do APC de 87% e num aumento da AUC do SN-38 de 109% em comparação com o irinotecano administrado isoladamente. Deverá ser tomado particular cuidado em doentes que estão a tomar concomitantemente fármacos que se sabe serem inibidores (ex., cetoconazol) ou indutores (ex., rifampicina, carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína) do metabolismo dos fármacos através do citocromo P450 3A4. A administração concomitante do irinotecano com um inibidor/indutor desta via metabólica poderá alterar o metabolismo do irinotecano e deverá ser evitada. - Fenitoína
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Irinotecano + Fenobarbital

Observações: n.d.
Interacções: Vários estudos demonstraram que a administração concomitante de fármacos anticonvulsivantes indutores do CYP3A (ex., carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína) leva a uma diminuição da exposição ao irinotecano, ao SN-38 e ao glucorónido do SN-38 e a uma redução dos efeitos farmacodinâmicos. Os efeitos desses fármacos anticonvulsivantes reflectiram-se numa diminuição da AUC do SN- 38 e do glucorónido do SN-38 de 50% ou mais. Além da indução das enzimas do citocromo P450 3A, a glucuronidação aumentada e a excreção biliar aumentada poderão desempenhar um papel na diminuição da exposição ao irinotecano e aos seus metabólitos. Um estudo demonstrou que a co-administração de cetoconazol resultou numa diminuição da AUC do APC de 87% e num aumento da AUC do SN-38 de 109% em comparação com o irinotecano administrado isoladamente. Deverá ser tomado particular cuidado em doentes que estão a tomar concomitantemente fármacos que se sabe serem inibidores (ex., cetoconazol) ou indutores (ex., rifampicina, carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína) do metabolismo dos fármacos através do citocromo P450 3A4. A administração concomitante do irinotecano com um inibidor/indutor desta via metabólica poderá alterar o metabolismo do irinotecano e deverá ser evitada. - Fenobarbital
Usar com precaução

Irinotecano + Inibidores do CYP3A4

Observações: n.d.
Interacções: Além da indução das enzimas do citocromo P450 3A, a glucuronidação aumentada e a excreção biliar aumentada poderão desempenhar um papel na diminuição da exposição ao irinotecano e aos seus metabólitos. Um estudo demonstrou que a co-administração de cetoconazol resultou numa diminuição da AUC do APC de 87% e num aumento da AUC do SN-38 de 109% em comparação com o irinotecano administrado isoladamente. Deverá ser tomado particular cuidado em doentes que estão a tomar concomitantemente fármacos que se sabe serem inibidores (ex., cetoconazol) ou indutores (ex., rifampicina, carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína) do metabolismo dos fármacos através do citocromo P450 3A4. A administração concomitante do irinotecano com um inibidor/indutor desta via metabólica poderá alterar o metabolismo do irinotecano e deverá ser evitada. - Inibidores do CYP3A4
Usar com precaução

Irinotecano + Cetoconazol

Observações: n.d.
Interacções: Além da indução das enzimas do citocromo P450 3A, a glucuronidação aumentada e a excreção biliar aumentada poderão desempenhar um papel na diminuição da exposição ao irinotecano e aos seus metabólitos. Um estudo demonstrou que a co-administração de cetoconazol resultou numa diminuição da AUC do APC de 87% e num aumento da AUC do SN-38 de 109% em comparação com o irinotecano administrado isoladamente. Deverá ser tomado particular cuidado em doentes que estão a tomar concomitantemente fármacos que se sabe serem inibidores (ex., cetoconazol) ou indutores (ex., rifampicina, carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína) do metabolismo dos fármacos através do citocromo P450 3A4. A administração concomitante do irinotecano com um inibidor/indutor desta via metabólica poderá alterar o metabolismo do irinotecano e deverá ser evitada. - Cetoconazol
Usar com precaução

Irinotecano + Rifampicina (rifampina)

Observações: n.d.
Interacções: Além da indução das enzimas do citocromo P450 3A, a glucuronidação aumentada e a excreção biliar aumentada poderão desempenhar um papel na diminuição da exposição ao irinotecano e aos seus metabólitos. Um estudo demonstrou que a co-administração de cetoconazol resultou numa diminuição da AUC do APC de 87% e num aumento da AUC do SN-38 de 109% em comparação com o irinotecano administrado isoladamente. Deverá ser tomado particular cuidado em doentes que estão a tomar concomitantemente fármacos que se sabe serem inibidores (ex., cetoconazol) ou indutores (ex., rifampicina, carbamazepina, fenobarbital ou fenitoína) do metabolismo dos fármacos através do citocromo P450 3A4. A administração concomitante do irinotecano com um inibidor/indutor desta via metabólica poderá alterar o metabolismo do irinotecano e deverá ser evitada. - Rifampicina (rifampina)
Não recomendado/Evitar

Irinotecano + Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)

Observações: n.d.
Interacções: Num pequeno estudo farmacocinético (n=5), no qual se co-administrou irinotecano na dose de 350 mg/m2 com 900 mg de hipericão (Hypericum perforatum), observou-se uma diminuição de 42% nas concentrações plasmáticas do metabólito activo do irinotecano, o SN-38. O hipericão diminui os níveis plasmáticos de SN-38. Consequentemente, não se deverá administrar hipericão com irinotecano. - Hipericão (Erva de S. João; Hypericum perforatum)
Sem efeito descrito

Irinotecano + Fluorouracilo

Observações: n.d.
Interacções: A co-administração de 5-fluorouracilo/ácido folínico em regimes de associação não altera a farmacocinética do irinotecano. Não existem indícios de que o perfil de segurança do irinotecano é influenciado pelo cetuximab ou vice-versa. Num estudo, as concentrações de irinotecano foram semelhantes em doentes que receberam irinotecano/5FU/AF isoladamente e em associação com o bevacizumab. As concentrações de SN-38, o metabólito activo do irinotecano, foram analisadas num subconjunto de doentes (aproximadamente 30 por cada braço de tratamento). As concentrações de SN-38 foram em média 33% superiores nos doentes que receberam irinotecano/5FU/AF em associação com bevacizumab em comparação com os que receberam apenas irinotecano/5FU/AF. Devido à elevada variabilidade entre os doentes e ao pequeno tamanho da amostra, não é certo se o aumento observado dos níveis de SN-38 foi devido ao bevacizumab. - Fluorouracilo
Sem efeito descrito

Irinotecano + Ácido folínico (Leucovorina)

Observações: n.d.
Interacções: A co-administração de 5-fluorouracilo/ácido folínico em regimes de associação não altera a farmacocinética do irinotecano. Não existem indícios de que o perfil de segurança do irinotecano é influenciado pelo cetuximab ou vice-versa. - Ácido folínico (Leucovorina)
Sem efeito descrito

Irinotecano + Bevacizumab

Observações: n.d.
Interacções: A co-administração de 5-fluorouracilo/ácido folínico em regimes de associação não altera a farmacocinética do irinotecano. Não existem indícios de que o perfil de segurança do irinotecano é influenciado pelo cetuximab ou vice-versa. Num estudo, as concentrações de irinotecano foram semelhantes em doentes que receberam irinotecano/5FU/AF isoladamente e em associação com o bevacizumab. As concentrações de SN-38, o metabólito activo do irinotecano, foram analisadas num subconjunto de doentes (aproximadamente 30 por cada braço de tratamento). As concentrações de SN-38 foram em média 33% superiores nos doentes que receberam irinotecano/5FU/AF em associação com bevacizumab em comparação com os que receberam apenas irinotecano/5FU/AF. Devido à elevada variabilidade entre os doentes e ao pequeno tamanho da amostra, não é certo se o aumento observado dos níveis de SN-38 foi devido ao bevacizumab. Verificou-se um pequeno aumento dos eventos adversos de diarreia e de leucopenia. Foram referidas mais reduções da dose de irinotecano para os doentes que recebem irinotecano/5FU/AF em associação com o bevacizumab. Os doentes que desenvolvem diarreia, leucopenia, ou neutropenia graves com a associação de bevacizumab e irinotecano devem ter alterações da dose de irinotecano. - Bevacizumab
Não recomendado/Evitar

Rolapitant + Irinotecano

Observações: n.d.
Interacções: Substratos da BCRP Rolapitant é um inibidor da proteína de resistência do cancro da mama (BCRP). O aumento das concentrações plasmáticas dos substratos da BCRP (por exemplo, metotrexato, irinotecano, topotecano, mitoxantrona, rosuvastatina, sulfassalazina, doxorrubicina, bendamustina) pode resultar em potenciais reacções adversas. A co-administração de uma dose única de 180 mg de rolapitant com sulfassalazina, um substrato da BCRP, resultou aproximadamente na duplicação da Cmax e da AUC da sulfasalazina. Se a combinação não puder ser evitada, deve ser feita a monitorização clínica e biológica de reacções adversas relacionadas com o medicamento concomitante. Deve ser usada a menor dose eficaz de rosuvastatina. - Irinotecano
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Crizotinib + Irinotecano

Observações: n.d.
Interacções: interacções farmacocinéticas: Estudos in vitro indicam que o crizotinib é um inibidor fraco da UGT1A1 e UGT2B7. Portanto, o crizotinib pode ter o potencial para aumentar as concentrações plasmáticas de medicamentos co-administrados que são metabolizados predominantemente pela UGT1A1 (por exemplo, raltegravir, irinotecano) ou UGT2B7 (por exemplo, morfina, naloxona). - Irinotecano
Não recomendado/Evitar

Sonidegib + Irinotecano

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos de sonidegib em outros medicamentos: O sonidegib é um inibidor competitivo da CYP2B6 e CYP2C9 in vitro, aumentando potencialmente as concentrações de substâncias metabolizadas por estas enzimas. O sonidegib é também um inibidor (IC50 ~1,5µM) da proteína de resistência ao cancro da mama (breast cancer resistance protein - BCRP). Os doentes que utilizem concomitantemente substratos das enzimas CYP2B6 e CYP2C9 ou transportadores, devem ser cuidadosamente monitorizados para reacções adversas. Substâncias que sejam substratos das enzimas CYP2B6 e CYP2C9 com margem terapêutica estreita (por ex.: varfarina, acenocumarol, efavirenz, metadona) ou substratos BCRP com margem terapêutica estreita (por ex.: metotrexato, mitoxantrona, irinotecano, topotecano) devem ser evitados. - Irinotecano
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Regorafenib + Irinotecano

Observações: n.d.
Interacções: Substratos da UGT1A1 e da UGT1A9: Dados in vitro indicam que o regorafenib assim como os seus metabólitos ativos M-2 e M-5 inibem a glucuronidação mediada pelas uridina difosfato glucuronosil transferases UGT1A1 e UGT1A9 em concentrações que são atingidas in vivo no estado de estacionário. A administração de regorafenib com um intervalo de 5 dias antes da administração de irinotecano resultou num aumento de aproximadamente 44% da exposição média (AUC) ao SN-38, um substrato da UGT1A1 e um metabólito activo do irinotecano. Também se observou um aumento da AUC do irinotecano de aproximadamente 28%. Isto indica que a co-administração de regorafenib pode aumentar a exposição sistémica aos substratos das UGT1A1 e UGT1A9. - Irinotecano
Contraindicado

Hipericão + Irinotecano

Observações: Além disto, os pacientes devem estar informados que interacções com outros medicamentos não podem ser excluídas e devem ser tidas em consideração durante a toma de Hipericão.
Interacções: Hipericão é contra-indicado (interacções farmacocinéticas) em associação com: - Certos imunossupressores tais como a ciclosporina e o tacrolimo (risco de rejeição de transplantes), - Os anticoagulantes orais, varfarina e o acenocoumarol (risco de trombose), - Os antiretrovirais inibidores da protease como o indinavir, nelfinavir, ritonavir e saquinavir, e os inibidores não-nucleósidos da transcriptase reversa como o efavirenz e nevirapina (risco de redução da concentração plasmática com diminuição possível da resposta virológica), - Os anticancerosos, irinotecan e mesilato de imatinib (risco de falha terapêutica), - Os seguintes anticonvulsivantes (exceto a gabapentina e a vigabatrina): carbamazepina, etosuximida, felbamate, fosfenitoína, lamotrigina, fenobarbital, fenitoína, primidona, tiagabina, topiramato, ácido valpróico, valpromida (risco de diminuição do efeito terapêutico). - Irinotecano
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Isoniazida + Pirazinamida + Rifampicina + Irinotecano

Observações: A rifampicina possui propriedades indutoras enzimáticas, incluindo a indução da delta aminoácido levulínico sintetase. Têm sido registados casos isolados de exacerbação de porfíria com a administração de rifampicina.
Interacções: O Isoniazida/Pirazinamida/Rifampicina possui propriedades indutoras das enzimas hepáticas e pode reduzir a actividade de um certo número de fármacos, incluindo anticoagulantes, anticonvulsivantes, anti-estrogénios, antipsicóticos, antiarrítmicos (quinidina), antifúngicos, antirretrovirais, barbitúricos, benzodiazepinas e seus derivados, betabloqueantes, bloqueadores da entrada de cálcio, cloranfenicol, claritromicina, corticosteróides, agentes imunossupressores (ciclosporina) digitálicos, clofibrato, doxiciclina, estrogéneos, fluoroquinolonas, gestrinona, irinotecano, losartan, metadona, praziquantel, progestina, riluzol, antagonistas selectivos dos receptores 5- HT3, estatinas metabolizadas pelo citocromo CYP3A4, telitromicina, tiazolidinedionas, antidepressivos tricíclicos, Contraceptivos orais, hipoglicemiantes orais, antipsicóticos (haloperidol), levotiroxina, teofilina, dapsona, narcóticos e analgésicos. Pode ser necessário ajustar a dose destes fármacos se forem administrados concomitantemente com Isoniazida/Pirazinamida/Rifampicina. As doentes a fazer Contraceptivos orais devem ser aconselhadas a mudar o método contraceptivo para um método não-hormonal durante a terapêutica com Isoniazida/Pirazinamida/Rifampicina. A diabetes pode também tornar-se mais difícil de controlar. - Irinotecano
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Isoniazida + Rifampicina + Irinotecano

Observações: n.d.
Interacções: RIFAMPICINA: A rifampicina possui propriedades indutoras das enzimas hepáticas e pode reduzir a actividade de um certo número de fármacos, incluíndo os anticoagulantes orais, anticonvulsivos, anti-estrogénios, antipsicóticos, corticosteróides, agentes imunomoduladores (ciclosporina), digitálicos, Contraceptivos orais, hipoglicemiantes orais, dapsona, analgésicos narcóticos, metadona, barbitúricos, losartan, bloqueadores beta-adrenérgicos, clorofibrato, progestina, teofilina, cloranfenicol, claritromicina, antiarrítmicos (ex. disopiramida, mexiletina, quinidina), bloqueadores da entrada de cálcio, antifúngicos, benzodiazepinas, antidepressivos tricíclicos, antirretrovirais, estrogéneos, gestrinona, fluoroquinolonas, levotiroxina, irinotecano, praziquantel, riluzol, antagonistas selectivos dos receptores 5-HT3, estatinas metabolizadas pelo citocromo CYP3A4, telitromicina, tiazolidinedionas e doxiciclina. Pode ser necessário ajustar a dose destes fármacos se forem administrados concomitantemente com a rifampicina. - Irinotecano
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ifosfamida + Irinotecano

Observações: A administração sequencial ou a coadministração planeada de outras substâncias ou tratamentos que possam aumentar a probabilidade ou a gravidade dos efeitos tóxicos (por meio de interações farmacodinâmicas ou farmacocinéticas) requer uma avaliação individual cuidadosa do benefício esperado e dos riscos. Os doentes que recebem tais combinações devem ser cuidadosamente monitorizados para sinais de toxicidade de forma a permitir a intervenção atempada. Doentes tratados com ifosfamida e agentes que reduzem a sua ativação devem ser monitorizados para uma potencial redução de eficácia terapêutica e da necessidade de ajuste de dose.
Interacções: Irinotecano: A formação do metabólito activo do irinotecano pode ser reduzida quando o irinotecano é administrado com ifosfamida. - Irinotecano
Usar com precaução

Pazopanib + Irinotecano

Observações: n.d.
Interacções: Efeitos do pazopanib noutros medicamentos: O pazopanib é um inibidor in vitro da enzima uridina difosfoglucuronosil-transferase 1A1 (UGT1A1). O metabólito activo do irinotecano, SN-38, é um substrato para OATP1B1 e UGT1A1. A administração concomitante de pazopanib 400 mg uma vez por dia com cetuximab 250 mg/m2 e irinotecano 150 mg/m2 resultou num aumento de aproximadamente 20% na exposição sistémica ao SN-38. O pazopanib poderá ter um maior impacto na biodisponibilidade de SN-38 em sujeitos com polimorfismo de UGT1A1*28 relativamente a sujeitos com alelo tipo selvagem. Porém, o genótipo UGT1A1 nem sempre foi preditivo para o efeito do pazopanib na biodisponibilidade de SN-38. Deve ter-se atenção especial quando pazopanib é co-administrado com substratos de UGT1A1. - Irinotecano
Sem significado Clínico

Sorafenib + Irinotecano

Observações: n.d.
Interacções: Combinação com outros agentes antineoplásicos: Em estudos clínicos, sorafenib foi administrado com uma variedade de outros agentes antineoplásicos nos seus regimes posológicos usuais, incluindo a gemcitabina, cisplatina, oxaliplatina, paclitaxel, carboplatina, capecitabina, doxorrubicina, irinotecano, docetaxel e ciclofosfamida. O sorafenib não exerceu efeito clinicamente relevante sobre a farmacocinética da gemcitabina, cisplatina, carboplatina, oxaliplatina ou ciclofosfamida. Doxorrubicina/Irinotecano: O tratamento concomitante com sorafenib resultou num aumento de 21% na AUC da doxorrubicina. Quando administrado com irinotecano, cujo metabólito activo SN-38 é metabolizado pela via do UGT1A1, houve um aumento de 67 – 120% na AUC do SN-38 e de 26 – 42% na AUC do irinotecano. Desconhece-se o significado clínico destas observações. - Irinotecano
Usar com precaução

Niraparib + Irinotecano

Observações: Os estudos clínicos só foram realizados em adultos.
Interacções: Efeitos de niraparib sobre outros medicamentos Inibição de transportadores de efluxo (P-gp, BCRP, BSEP e MATE1/2) Niraparib não é um inibidor da BSEP. In vitro, niraparib inibe a P-gp de forma muito ligeira e a BCRP com um IC50 = 161 µM e 5,8 µM, respectivamente. Portanto, embora improvável, não pode ser excluída uma interacção clinicamente significativa relacionada com uma inibição destes transportadores de efluxo. Recomenda-se precaução quando niraparib é associado com substratos da BCRP (irinotecano, rosuvastatina, sinvastatina, atorvastatina e metotrexato). Niraparib é um inibidor de MATE1 e MATE2 com IC50 de 0,18 µM e ≤ 0,14 µM, respectivamente. Não se pode excluir um aumento das concentrações plasmáticas no caso de administração concomitante de medicamentos que sejam substratos destes transportadores (por exemplo, metformina). O principal metabólito primário M1 não parece ser inibidor da P-gp, BCRP, BSEP ou MATE1/2. - Irinotecano
Usar com precaução

Rifampicina + Trimetoprim + Irinotecano

Observações: n.d.
Interacções: interacção com a enzima citocromo P-450: levando em consideração que a rifampicina possui propriedades indutoras de certas enzimas do citocromo P-450, a administração concomitante de Rifampicina / Trimetoprim com outros medicamentos que são metabolizados por essas enzimas do citocromo P-450 pode acelerar o metabolismo e reduzir a actividade desses medicamentos. Portanto, deve ser usado com cautela quando Rifampicina / Trimetoprim é prescrito com medicamentos metabolizados pelo citocromo P-450. Para manter níveis terapêuticos adequados no sangue, a dosagem do medicamento metabolizado por essas enzimas pode exigir um ajuste da dose, tanto no início quanto no final do tratamento concomitante com Rifampicina / Trimetoprim. Exemplos de drogas metabolizadas pelas enzimas do citocromo P-450 são: anticonvulsivantes (por exemplo, fenitoína), antiarrítmicos (por exemplo, disopiramida, mexiletina, quinidina, propafenona, tocainida), estrógenos (por exemplo, tamoxifeno, toremifeno), antipsicóticos (por por exemplo, haloperidol), anticoagulantes orais (por exemplo, varfarina), antifúngicos (por exemplo, fluconazol, itraconazol, cetoconazol), medicamentos antirretrovirais (por exemplo, zidovudina, saquinavir, indinavir, efavirenz), barbitúricos, bloqueadores beta-adrenérgicos, benzodiazepínicos por exemplo, diazepam), medicamentos relacionados à benzodiazepina (por exemplo, zopiclona, zolpidem), bloqueadores dos canais de cálcio (por exemplo, diltiazem, nifedipina, verapamil), cloranfenicol, claritromicina, corticosteróides, glicosídeos cardíacos, clofibrato, contraceptivos hormonais, dapsona, doxiciclina, estrogénios, fluoroquinolonas, gestrinona, agentes hipoglicémicos orais (sulfonilureias), agentes imunossupressores (por exemplo, ciclosporina, tacrolimus), irinotecano, levotiroxina, losartan, analgésicos narcóticos, metadona, praziquantel, progestinas, quinina, riluzol, receptor antagonista seletivo de 5-HT3 (por exemplo, ondansetrona) estatinas metabolizadas pelo CYP 3A4, telitromicina, teofilina, tiazolidonas (por exemplo, rosiglitazona), antidepressivos tricíclicos (por exemplo, amitriptilina, nortriptilina). - Irinotecano
Usar com precaução

Ripretinib + Irinotecano

Observações: Tanto o ripretinib como o seu metabólito activo DP-5439 são principalmente eliminados pelo CYP3A4/5 e são substratos da gp-P e da proteína de resistência ao cancro da mama (BCRP).
Interacções: Efeito do ripretinib noutros medicamentos Sistemas transportadores de fármacos Estudos in vitro sugeriram que o ripretinib é um inibidor da gp-P e da BCRP. O DP-5439 é um substrato da P-gp e da BCRP. O DP-5439 é um inibidor da BCRP e da proteína de extrusão de múltiplos fármacos e toxinas 1 (MATE-1). Os medicamentos que são substratos da gp-P com índices terapêuticos estreitos (por exemplo, digoxina, dabigatrano etexilato) devem ser utilizados com precaução em associação com Ripretinib, devido à probabilidade de concentrações plasmáticas aumentadas destes substratos. Ripretinib deve ser utilizado com precaução em associação com substratos da BCRP (por exemplo, rosuvastatina, sulfassalazina e irinotecano) e substratos da MATE-1 (por exemplo, metformina), uma vez que a co-administração de Ripretinib com substratos da BCRP e da MATE-1 pode levar a um aumento da sua exposição. Não foram realizados estudos clínicos com substratos da BCRP ou MATE-1. - Irinotecano
Usar com precaução

Rucaparib + Irinotecano

Observações: Rucaparib é um inibidor fraco de CYP2C8, CYP2D6 e UGT1A1. Rucaparib é um potente inibidor de MATE1 e MATE2-K, um inibidor moderado de OCT1 e um inibidor fraco de OCT2.
Interacções: A interacção de rucaparib com outras enzimas e transportador foi avaliada in vitro. Rucaparib é um inibidor fraco de CYP2C8, CYP2D6 e UGT1A1. O rucaparib regulou negativamente o CYP2B6 em hepatócitos humanos em exposições clinicamente relevantes. Rucaparib é um potente inibidor de MATE1 e MATE2-K, um inibidor moderado de OCT1 e um inibidor fraco de OCT2. Como a inibição desses transportadores pode diminuir a eliminação renal de metformina e diminuir a captação hepática de metformina, recomenda-se cautela quando a metformina é co-administrada com rucaparib. A relevância clínica da inibição da UGT1A1 pelo rucaparib não é clara. Deve-se ter cautela quando rucaparib é co-administrado com substratos de UGT1A1 (ou seja, irinotecano) a pacientes com UGT1A1*28 (metabolizador ruim) devido a um possível aumento na exposição de SN-38 (o metabólito activo do irinotecano) e toxicidades associadas. - Irinotecano
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Irinotecano
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021