Eptifibatida

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática
O que é
Eptifibatida é um inibidor da agregação plaquetária.

Isto significa que ajuda a prevenir a formação de coágulos sanguíneos.

É utilizado em adultos com manifestações de insuficiência coronária grave, definida como dor torácica espontânea e recente, associada a alterações eletrocardiográficas ou a alterações biológicas.

É habitualmente administrado com aspirina ou heparina não fracionada.
Usos comuns
Eptifibatida é indicado na prevenção, na fase inicial, de enfarte do miocárdio em adultos com angina instável ou enfarte do miocárdio sem onda-Q, em que o último episódio de toracalgia tenha ocorrido num período de 24 horas e com alterações no eletrocardiograma (ECG) e/ou subida dos níveis de enzimas cardíacas.
Tipo
Biotecnologia.
Indicações
Eptifibatida destina-se a ser utilizado em associação com ácido acetilsalicílico e heparina não fracionada.

Eptifibatida é indicado na prevenção, na fase inicial, de enfarte do miocárdio em adultos com angina instável ou enfarte do miocárdio sem onda-Q, em que o último episódio de toracalgia tenha ocorrido num período de 24 horas e com alterações no eletrocardiograma (ECG) e/ou subida dos níveis de enzimas cardíacas.

Os doentes com maior probabilidade de beneficiarem do tratamento com Eptifibatida são os que apresentam um risco elevado de desenvolver enfarte do miocárdio nos 3-4 dias subsequentes à instalação de sintomas de angina aguda, incluindo, por exemplo, os doentes com probabilidade de serem submetidos precocemente a PTCA (Angioplastia Coronária Transluminal Percutânea).
Classificação CFT

4.3.1.3 : Antiagregantes plaquetários

Mecanismo de ação
A eptifibatida, um heptapeptido cíclico sintético, que contém seis aminoácidos, incluindo uma cisteínamida e um resíduo mercaptopropionil (desamino cisteinil), é um inibidor da agregação plaquetária, pertencente à classe dos RGD (arginina-glicina-aspartato)-miméticos.

A eptifibatida inibe, reversivelmente, a agregação plaquetária, impedindo a ligação do fibrinogénio, do factor de von Willebrand e de outros ligandos de adesão aos receptores da glicoproteína (GP) IIb/IIIa.
Posologia orientativa
Adultos (≥ 18 anos de idade) com angina instável (AI) ou enfarte do miocárdio sem onda-Q (EMSOQ)

A posologia recomendada é de um bólus intravenoso de 180 micrograma/kg, administrado o mais cedo possível após o diagnóstico, seguido de uma perfusão contínua de 2 micrograma/kg/min, administrada durante um período máximo de 72 horas, até ao início de cirurgia de bypass da artéria coronária com enxerto (CABG) ou até à alta hospitalar (a situação que primeiro se verificar).

Se for efectuada uma Intervenção Coronária Percutânea (ICP) durante o tratamento com eptifibatida, a perfusão deve ser mantida durante 20-24 horas após a ICP de modo a atingir-se uma duração máxima global de tratamento de 96 horas.

Cirurgia de emergência ou semielectiva
A perfusão deve ser imediatamente interrompida se o doente necessitar de uma cirurgia cardíaca urgente ou de emergência durante o tratamento com eptifibatida.

Se o doente necessitar de cirurgia semielectiva, a perfusão de eptifibatida deve ser atempadamente interrompida de modo a permitir que decorra um período de tempo suficiente para se obter a normalização da função plaquetária.
Administração
Via intravenosa.

Este produto destina-se a ser utilizado, exclusivamente, no hospital.

Deverá ser administrado por médicos especialistas com experiência no tratamento de síndromes coronárias agudos.
Contraindicações
- hipersensibilidade à Eptifibatida.
- sinais de hemorragia gastrintestinal, hemorragia genito-urinária macroscópica ou outras hemorragias anómalas activas no período de 30 dias antes do tratamento.
- história de acidente vascular cerebral nos 30 dias anteriores ou de qualquer acidente vascular cerebral hemorrágico.
- antecedentes conhecidos de doença intracraniana (neoplasia, malformação arteriovenosa, aneurisma).
- grande cirurgia ou traumatismo grave nas últimas 6 semanas.
- história de diátese hemorrágica.
- trombocitopenia (< 100.000 células/mm3).
- tempo de protrombina > 1,2 vezes o valor de controlo ou International Normalized Ratio
(INR) ≥ 2,0.
- hipertensão grave (pressão arterial sistólica > 200 mm Hg ou pressão arterial diastólica
> 110 mm Hg sob terapêutica anti-hipertensiva).
- compromisso renal grave (depuração de creatinina < 30 ml/min) ou dependência de diálise renal.
- compromisso hepático clinicamente significativo.
- administração parentérica concomitante ou planeada de outro inibidor da glicoproteína (GP) IIb/IIIa.
Efeitos indesejáveis/adversos
Efeitos secundários muito frequentes
Estes podem afectar mais de 1 em 10 indivíduos
- hemorragias (perda de sangue) ligeiras ou graves (por exemplo, presença de sangue na urina, de sangue nas fezes, de sangue nos vómitos ou hemorragia (perda de sangue) com os procedimentos cirúrgicos).
- anemia (diminuição do número de glóbulos vermelhos).

Efeitos secundários frequentes
Estes podem afectar até 1 em 10 indivíduos
- inflamação de uma veia.

Efeitos secundários pouco frequentes
Estes podem afectar até 1 em 100 indivíduos
- diminuição do número de plaquetas (células sanguíneas necessárias para a coagulação do sangue).
- fluxo sanguíneo para o cérebro diminuído.

Efeitos secundários muito raros
Estes podem afectar até 1 em 10.000 indivíduos
- hemorragias (perda de sangue) graves (por exemplo, hemorragia no interior do abdómen, no interior do cérebro e para os pulmões).
- hemorragia (perda de sangue) fatal.
- grave diminuição do número de plaquetas (células sanguíneas necessárias para a coagulação do sangue).
- erupções cutâneas (na pele) (tal como urticária).
- reacção alérgica grave e repentina.

Caso detecte qualquer sinal de hemorragia, (perda de sangue) informe imediatamente o médico ou farmacêutico hospitalar ou enfermeiro.

Muito raramente, a hemorragia (perda de sangue) tornou-se grave ou até mesmo fatal.

Medidas de segurança para impedir este efeito incluem análises ao sangue e monitorização cuidadosa pelos profissionais de saúde que lhe prestam assistência.

Caso desenvolva uma reacção alérgica grave ou urticária, notifique imediatamente o seu médico ou farmacêutico hospitalar ou enfermeiro.

Entre os outros efeitos que podem ocorrer em doentes que necessitam deste tipo de tratamento incluem-se os que se encontram relacionados com a doença que está a ser tratada, tais como, frequência cardíaca rápida ou irregular, pressão sanguínea baixa, choque ou paragem cardíaca.
Advertências
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:Recomenda-se a interrupção do aleitamento durante o período de tratamento.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:
Insuf. Hepática:Evitar na IH; risco de hemorragia.
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:Eptifibatida não deve ser utilizado durante a gravidez, a menos que tal seja claramente necessário.
Precauções gerais
Hemorragia
Eptifibatida é um fármaco antitrombótico que actua por inibição da agregação plaquetária; o doente deverá, portanto, ser mantido sob cuidadosa observação para despiste de sinais de hemorragia durante o tratamento.

O risco de hemorragia poderá ser maior nas mulheres, nos idosos, em doentes com baixo peso corporal ou com compromisso renal moderado (depuração de creatinina > 30 - < 50 ml/min).

Estes doentes devem ser mantidos sob cuidadosa monitorização para despiste de sinais de hemorragia.

Nos doentes que recebam uma administração precoce de Eptifibatida (por exemplo, no momento do diagnóstico) também pode ser observado um aumento do risco de hemorragia, comparativamente à sua administração imediatamente antes da ICP, como observado no ensaio clínico Early ACS.

Ao contrário da posologia aprovada na UE, todos os doentes neste ensaio clínico administraram um bólus duplo antes da perfusão.

A hemorragia é mais comum no local de acesso arterial em doentes submetidos a procedimentos arteriais percutâneos.

Devem observar-se cuidadosamente todos os locais de potencial hemorragia (como por exemplo, locais de inserção de cateteres, locais de punção arterial, venosa ou por agulha, locais de desbridamento e tratos gastrintestinal e genito-urinário).

Devem também ser considerados cuidadosamente outros locais de potencial hemorragia, tais como o sistema nervoso periférico e central e áreas retroperitoneais.

Uma vez que Eptifibatida inibe a agregação plaquetária, deve usar-se de precaução ao utilizar este medicamento com outros fármacos que afectam a hemostase, incluindo ticlopidina, clopidogrel, trombolíticos, anticoagulantes orais, soluções de dextrano, adenosina, sulfimpirazona, prostaciclina, agentes anti-inflamatórios não esteróides, ou dipiridamol.

Não existe experiência sobre o uso simultâneo de Eptifibatida e de heparinas de baixo peso molecular.

A experiência terapêutica com Eptifibatida em doentes em que se encontra geralmente indicada uma terapêutica trombolítica (por exemplo enfarte agudo do miocárdio transmural com novas ondas Q patológicas ou supradesnivelamento dos segmentos ST ou bloqueio de ramo esquerdo no ECG) é limitada.

Não se recomenda, portanto, a utilização de Eptifibatida nestas circunstâncias.

A perfusão de Eptifibatida deve ser imediatamente interrompida se surgirem situações que requeiram uma terapêutica trombolítica ou se o doente tiver de ser submetido a uma CABG de emergência ou requerer uma bomba intra-aórtica ligada a um dispositivo em balão.

Na eventualidade de ocorrer uma hemorragia grave, não controlável por meio de compressão, deve interromper-se imediatamente a perfusão deste medicamentoe a administração concomitante de qualquer heparina não fracionada.

Procedimentos arteriais
No decurso do tratamento com eptifibatida, verifica-se um aumento significativo das taxas de hemorragia, especialmente na área da artéria femoral, no local de inserção da bainha do cateter.

Certifique-se de que só a parede anterior da arterial femoral é puncionada.

As bainhas arteriais podem ser removidas quando os valores da coagulação normalizam (por exemplo, quando o tempo de coagulação activada (ACT) é inferior a 180 segundos (geralmente 2-6 horas após a interrupção do tratamento com heparina).

Após remoção da bainha de introdução, deve assegurar-se a hemostase mantendo o doente sob cuidadosa observação.

Trombocitopenia e Imunogenicidade relacionada com os inibidores da GP IIb/IIIa
Este medicamento inibe a agregação plaquetária, mas não parece afectar a viabilidade das plaquetas.

Conforme demonstrado em ensaios clínicos, a incidência de trombocitopenia foi baixa e semelhante nos doentes tratados com eptifibatida e nos doentes que receberam placebo.

Foi observada trombocitopenia, incluindo trombocitopenia profunda aguda, com a administração de eptifibatida, após a comercialização.

O mecanismo, se mediado imunologica e/ou não imunologicamente, pelo qual a eptifibatida pode induzir trombocitopenia não é completamente conhecido.

Contudo, o tratamento com eptifibatida foi associado a anticorpos que reconhecem a GP IIb/IIIa ocupada pela eptifibatida, sugerindo um mecanismo imunologicamente mediado.

A trombocitopenia que ocorre após a primeira exposição a um inibidor da GP IIb/IIIa pode ser explicada pelo facto dos anticorpos estarem naturalmente presentes em alguns indivíduos normais.

Uma vez que, quer a exposição repetida a qualquer agente ligando mimético da GP IIb/IIIa (tais como abciximab ou eptifibatida) ou a primeira exposição a um inibidor da GP IIb/IIIa podem estar associadas a respostas trombocitopénicas imunologicamente mediadas, é necessária a monitorização, isto é, a contagem de plaquetas deve ser monitorizada antes do tratamento, nas primeiras 6 horas de administração e, depois, pelo menos uma vez por dia enquanto decorrer o tratamento e imediatamente aos sinais clínicos de tendência de hemorragia não esperada.

Se for observada uma descida confirmada das plaquetas para níveis < 100.000/mm3 ou uma trombocitopenia profunda aguda, deve ser imediatamente considerada a suspensão do tratamento com cada medicamento que se conheça ou que se suspeite ter efeitos trombocitopénicos, incluindo eptifibatida, heparina e clopidogrel.

A decisão de utilizar transfusões plaquetárias deverá ser baseada no julgamento clínico de cada caso.

Nos doentes com trombocitopenia mediada imunologicamente anterior devido a outros inibidores da GP IIb/IIIa parentéricos, não existe informação sobre a utilização deste medicamento.

Por conseguinte, não está recomendada a administração de eptifibatida nos doentes que manifestaram anteriormente trombocitopenia imunologicamente mediada com inibidores da GP IIb/IIIa, incluindo a eptifibatida.

Administração de heparina
Recomenda-se a administração de heparina salvo nos casos em que exista contra-indicação (tal como antecedentes de trombocitopenia associada à utilização de heparina).

AI/EMSOQ: No caso de um doente que pesa ≥ 70 kg, recomenda-se a administração de uma dose em bólus de 5.000 unidades, seguida de uma perfusão intravenosa constante de 1.000 unidades/hora.

Se o doente pesar < 70 kg, deve administrar-se um bólus de 60 unidades/kg, seguido de uma perfusão de 12 unidades/kg/h.

Deve proceder-se à monitorização do tempo parcial de tromboplastina activada (aPTT) de forma a manter um valor compreendido entre 50 e 70 segundos; acima de 70 segundos, poderá haver um aumento do risco de hemorragia.

Caso seja necessário efectuar uma ICP no âmbito de uma AI/EMSOQ, o tempo de coagulação activada (ACT) deve ser monitorizado de modo a manter-se um valor compreendido entre 300-350 segundos.

A administração de heparina deve ser interrompida se o ACT exceder 300 segundos, não devendo ser re-iniciada até que o ACT desça para um valor inferior a 300 segundos.

Monitorização dos valores laboratoriais
Antes de administrar Eptifibatida por perfusão, recomenda-se a realização dos seguintes exames laboratoriais para identificação de alterações hemostáticas pré-existentes: tempo de protrombina (TP) e aPTT, níveis séricos de creatinina, contagem plaquetária, hemoglobina e níveis de hematócrito.

Dever-se-ão também monitorizar a hemoglobina, hematócrito e a contagem plaquetária nas 6 horas após o início da terapêutica e, pelo menos, uma vez por dia, subsequentemente, enquanto o doente se mantiver sob terapêutica (ou mais frequentemente, caso se observem sinais de diminuição marcada).

Se a contagem plaquetária descer para níveis inferiores a 100.000/mm3 será necessário proceder à contagem adicional das plaquetas para excluir a existência de pseudotrombocitopenia.

Dever-se-á suspender o tratamento com heparina não fracionada.

Em doentes submetidos a ICP, deve determinar-se também o ACT.
Cuidados com a dieta
Não aplicável.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

No ser humano, a experiência com uma sobredosagem de eptifibatida é extremamente limitada.

Não existe qualquer indicação de ocorrência de reacções adversas graves associadas à administração acidental de doses elevadas em bólus, de uma perfusão rápida descrita como sobredosagem ou de doses elevadas cumulativas.

No ensaio clínico PURSUIT, 9 doentes receberam doses em bólus e/ou em perfusão superiores ao dobro da dose recomendada, ou foram identificados pelo investigador como tendo recebido uma sobredosagem.

Nenhum destes doentes sofreu qualquer hemorragia excessiva, embora tenha sido relatada, num doente submetido a CABG, uma hemorragia moderada.

Especificamente, nenhum doente sofreu uma hemorragia intracraniana.

Potencialmente, uma sobredosagem de eptifibatida poderá resultar em hemorragia.

Devido à sua curta semi-vida e rápida depuração, a atividade da eptifibatida pode ser prontamente revertida por interrupção da perfusão.

Assim, embora a eptifibatida possa ser dialisada, é improvável que seja necessário o recurso a diálise.
Terapêutica interrompida
Este medicamento é administrado em meio hospitalar.
Cuidados no armazenamento
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Sem efeito descrito

Bivalirudina + Eptifibatida

Observações: n.d.
Interacções: Foram conduzidos estudos de interacção com inibidores da agregação plaquetária, incluindo ácido acetilsalicílico, ticlopidina, clopidogrel, abciximab, eptifibatide ou tirofiban. Os resultados não sugerem quaisquer interacções farmacodinâmicas com estes medicamentos. - Eptifibatida
Sem efeito descrito

Eptifibatida + Dipiridamol

Observações: n.d.
Interacções: Eptifibatida não pareceu aumentar o risco de hemorragias graves e ligeiras associadas ao uso concomitante de varfarina e de dipiridamol. - Dipiridamol
Sem efeito descrito

Eptifibatida + Varfarina

Observações: n.d.
Interacções: Eptifibatida não pareceu aumentar o risco de hemorragias graves e ligeiras associadas ao uso concomitante de varfarina e de dipiridamol. O risco de hemorragia não pareceu aumentar em doentes tratados com Eptifibatida que apresentavam um tempo de protrombina (TP) >14,5 segundos e que se encontravam também a ser medicados com varfarina. - Varfarina
Sem efeito descrito

Eptifibatida + Trombolíticos

Observações: n.d.
Interacções: Os dados relativos à utilização de Eptifibatida em doentes medicados com agentes trombolíticos são limitados. Não se obtiveram quaisquer provas consistentes de que eptifibatida aumentasse o risco de hemorragias graves ou ligeiras associadas à utilização de um activador de plasminogénio tecidular, tanto no estudo da ICP como num estudo sobre o enfarte agudo do miocárdio. - Trombolíticos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Eptifibatida + Estreptoquinase

Observações: n.d.
Interacções: A eptifibatida pareceu aumentar o risco de hemorragia quando administrado com estreptoquinase, num estudo sobre o enfarte agudo do miocárdio. Num estudo sobre o enfarte agudo do miocárdio em que participaram 181 doentes, a eptifibatida (em regimes posológicos de um bólus injetável de até 180 micrograma/kg, seguida de uma perfusão de até 2 micrograma/kg/min, durante um período de até 72 horas) foi administrado concomitantemente com estreptoquinase (1,5 milhões de unidades durante 60 minutos). Com as velocidades de perfusão máximas (1,3 micrograma/kg/min e 2,0 micrograma/kg/min) estudadas, verificou-se que eptifibatida esteve associada a um aumento da incidência de hemorragia e de transfusões em comparação com a incidência registada nos casos em que a estreptoquinase foi utilizada isoladamente. - Estreptoquinase
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Eptifibatida + Tenecteplase

Observações: n.d.
Interacções: A associação de tenecteplase de dose reduzida e eptifibatida, comparativamente ao placebo e eptifibatida, aumentou significativamente o risco de hemorragias graves e ligeiras quando foram administrados concomitantemente num estudo sobre o enfarte do miocárdio agudo com elevação ST. - Tenecteplase
Usar com precaução

Pravastatina + Ácido acetilsalicílico + Eptifibatida

Observações: Não há evidência de interações farmacocinéticas clinicamente significativas na co-administração da pravastatina com o ácido acetilsalicílico.
Interacções: O uso de vários antiagregantes plaquetários, i.e. ácido acetilsalicílico, anti-inflamatórios não esteróides, ticlopidina, clopidogrel, tirofibano, eptifibatida, aumento o risco de hemorragia, tal como a associação destes com heparina e seus derivados (hirudina, fondaparinux), anticoagulantes orais e trombolíticos. Os parâmetros clínicos e biológicos de hemostase devem ser monitorizados regularmente. - Eptifibatida
Consultar informação atualizada

Lepirudina + Eptifibatida

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Agentes antiplaquetários outros que não o ácido acetilsalicílico, tais como ticlopidina ou clopidogrel, Antagonista do receptor GpIIb/IIIa tais como eptifibatide, tirofiban, ou abciximab. Outros inibidores da trombina tais como heparinas de baixo peso molecular não foram avaliados. - Eptifibatida
Usar com precaução

Drotrecogina alfa + Eptifibatida

Observações: n.d.
Interacções: Deve ter-se cuidado quando se utilizar Drotrecogina alfa com outros fármacos que afectam a hemostase incluindo Proteína C, trombolíticos (por ex. estreptoquinase, tPA, rPA e uroquinase), anticoagulantes orais (por ex. varfarina), hirudinas, antitrombina, Ácido Acetilsalicílico e outros agentes antiplaquetários (por ex. anti-inflamatórios não esteróides, ticlopidina e clopidogrel), antagonistas da glicoproteína IIb/IIIa (como o abciximab, eptifibatide e tirofibano) e prostaciclinas como o iloprost. - Eptifibatida
Usar com precaução

Carbasalato cálcico + Eptifibatida

Observações: n.d.
Interacções: A utilização de vários inibidores da agregação plaquetária, ex: ácido acetilsalicílico, AINE, ticlopidina, clopidogrel, tirofiban, eptifibatida, aumenta o risco de hemorragia, tal como a sua combinação com heparina e seus derivados (hirudina, fondaparinux), anticoagulantes orais e trombolíticos. Os parâmetros clínicos e biológicos da hemostase devem ser regularmente monitorizados. - Eptifibatida
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ibuprofeno + Pseudoefedrina + Eptifibatida

Observações: n.d.
Interacções: Anticoagulantes: (por exemplo, varfarina, ticlopidina, clopidogrel, tirofibano, eptifibatida, abciximab, iloprost) Os AINE, como o ibuprofeno, podem potenciar os efeitos dos anticoagulantes. - Eptifibatida
Usar com precaução

Rosuvastatina + Ácido acetilsalicílico + Eptifibatida

Observações: n.d.
Interacções: Relacionadas com o ácido acetilsalicílico A utilização de alguns inibidores da agregação plaquetária, i.e, AAS; AINEs, ticlopidina, clopidogrel, tirofibano, eptifibatida, aumentam o risco de hemorrogia, assim como a sua combinação com a heparina e seus derivados (hirudina, fondaparinux), anticoagulantes orais e trombolíticos. Os parâmetros clínicos e biológicos da hemóstase devem ser monitorizados regularmente em doentes que irão receber terapêutica trombolítica. - Eptifibatida
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bisoprolol + Ácido acetilsalicílico + Eptifibatida

Observações: Não foram realizados estudos de interacção.
Interacções: Ácido acetilsalicílico A utilização de alguns inibidores da agregação plaquetária, isto é, ácido acetilsalicílico, AINEs, ticlopidina, clopidogrel, tirofibano, eptifibatido, aumenta o risco de hemorragia, bem como a sua associação com heparina e derivados (hirudina, fondaparinux), anticoagulantes orais e trombolíticos. Devem ser monitorizados regularmente os parâmetros clínicos e biológicos da hemostase. - Eptifibatida
Usar com precaução

Desirudina + Eptifibatida

Observações: n.d.
Interacções: Como com outros anticoagulantes a desirudina deve ser usada com precaução em associação com medicamentos que afectam a função plaquetar. Estes medicamentos incluem: ácido acetilsalicílico e AINEs, ticlopidina e clopidogrel, antagonistas da glicoproteína IIb/IIIa (abciximab, eptifibatide, tirofiban) e iloprost. - Eptifibatida
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Eptifibatida
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021