Levodopa + Carbidopa

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
Levodopa + Carbidopa é uma associação medicamentosa de carbidopa (um inibidor da descarboxilase do aminoácido aromático) e levodopa (o percursor metabólico da dopamina), para tratar os sintomas da Doença de Parkinson.
Usos comuns
Tratamento dos sintomas da Doença de Parkinson.

A Doença de Parkinson é uma doença crónica que se caracteriza por movimentos lentos e inseguros, rigidez muscular e tremores.

Caso não seja tratada, esta doença pode causar dificuldades na realização de actividades normais diárias.

Crê-se que os sintomas da Doença de Parkinson são causados pela falta de dopamina, uma substância química naturalmente produzida por certas células do cérebro.

A dopamina desempenha a função de retransmitir mensagens para certas regiões do cérebro que controlam os movimentos musculares.

A dificuldade nos movimentos surge quando a dopamina é produzida em pequena quantidade.

A levodopa reabastece o cérebro de dopamina, e a carbidopa assegura que o cérebro receba levodopa suficiente, onde ela é necessária.

Em muitos doentes, isto permite reduzir os sintomas da Doença de Parkinson.
Tipo
Sem informação.
Indicações
- Doença de Parkinson idiopática.
- Parkinsonismo pós-encefalítico.
- Parkinsonismo sintomático (intoxicação por monóxido de carbono ou manganésio).
- Doentes com doença de Parkinson ou parkinsonismo que estejam a tomar preparados vitamínicos que contenham piridoxina.
- Para reduzir o tempo "off" em doentes previamente tratados com preparações de levodopa/inibidor da descarboxilase, ou com levodopa isoladamente, que tenham tido flutuações motoras caracterizadas por uma deterioração de fim de dose (fenómeno "wearing-off"), discinesias da dose máxima, acinesia ou evidência semelhante de distúrbios motores de curta duração.
Classificação CFT

2.5.2 : Dopaminomiméticos

Mecanismo de ação
A doença de Parkinson é uma alteração degenerativa neurológica caracterizada pela perda progressiva dos neurónios dopaminérgicos dos corpos negro e estriado.

Os sinais e sintomas, incluindo rigidez, tremor, bradicinesia, alterações posturais e alterações do comportamento, são normalmente tratados de forma adequada com medicamentos que mimetizem ou substituam a dopamina.

Levodopa + Carbidopa é uma combinação de carbidopa, inibidor da descarboxilase do aminoácido aromático, com levodopa, o percursor metabólico da dopamina, na forma de um comprimido de libertação modificada, destinada ao tratamento da doença e síndroma de Parkinson.

Levodopa + Carbidopa é particularmente útil para reduzir o tempo "off" (incapacidade motora) nos doentes tratados previamente com a combinação convencional de levodopa/inibidor da descarboxilase que tenham tido discinesias previsíveis de pico de dose ou flutuações motoras não previstas.

Os doentes com doença de Parkinson tratados com preparações que contenham levodopa podem desenvolver flutuações motoras caracterizadas por agravamento de fim de dose, discinesia na dose máxima e acinesia.

A forma avançada de flutuação motora (fenómeno "on-off") é caracterizada por mudanças imprevisíveis de mobilidade para imobilidade.

Embora as causas das flutuações motoras não sejam completamente compreendidas, foi demonstrado que podem ser atenuadas pelos esquemas terapêuticos que levem a níveis plasmáticos mantidos de levodopa.

A levodopa alivia os sintomas da Doença de Parkinson ao ser descarboxilada em dopamina no cérebro.

A carbidopa, que não atravessa a barreira hemato-encefálica, inibe apenas a descarboxilação extracerebral da levodopa, principalmente na mucosa intestinal, aumentando simultaneamente os níveis plasmáticos e a semi-vida plasmática da levodopa, fazendo com que haja mais levodopa disponível para transporte para o cérebro e sua subsequente conversão em dopamina.

Assim, obvia normalmente a necessidade de grandes doses de levodopa a intervalos frequentes.

A dose mais baixa reduz ou ajuda a eliminar os efeitos indesejáveis gastrointestinais e cardiovasculares, particularmente os atribuíveis à dopamina em formação nos tecidos extracerebrais.

Os comprimidos de Levodopa + Carbidopa foram formulados para libertarem as substâncias activas durante um período de 4 a 6 horas.

Com esta formulação, há uma menor variação nos níveis plasmáticos de levodopa, assim como o nível plasmático máximo é 60% mais baixo do que com formulações de Levodopa + Carbidopa de libertação imediata.

Em ensaios clínicos, os doentes com flutuações motoras experimentaram uma redução do tempo "off" com Levodopa + Carbidopa, comprimidos de libertação prolongada quando em comparação com formulações de Levodopa + Carbidopa de libertação imediata.

A avaliação global das actividades da vida diária no estado "on" e "off", foi considerada melhor quer pelo doente, quer pelo médico, durante a terapêutica com Levodopa + Carbidopa, comprimidos de libertação prolongada do que com formulações de Levodopa + Carbidopa de libertação imediata.

Os doentes consideraram que Levodopa + Carbidopa, comprimidos de libertação prolongada era mais útil nas suas flutuações clínicas, e preferiram-no relativamente a formulações de Levodopa + Carbidopa de libertação imediata.

Nos doentes sem flutuações motoras, o Levodopa + Carbidopa, comprimidos de libertação prolongada levou ao mesmo benefício terapêutico com administrações menos frequentes que formulações de Levodopa + Carbidopa de libertação imediata.
Posologia orientativa
A posologia habitual pode variar entre 2 a 8 comprimidos por dia, repartidos em doses parcelares, com intervalos variando entre 4 e 12 horas.
Administração
Vias Oral, Gastroentérica.

Os comprimidos não deverão ser mastigados ou esmagados.
Contraindicações
Hipersensibilidade à Levodopa e à Carbidopa.

Os inibidores não seletivos da mono-aminoxidase (MAO) estão contra-indicados para a utilização com Levodopa + Carbidopa.

Estes inibidores devem ser suspensos pelo menos duas semanas antes de iniciar o tratamento com Levodopa + Carbidopa.

Levodopa + Carbidopa pode ser administrado concomitantemente com a dose recomendada de um inibidor da MAO com seletividade para a MAO tipo B (por ex., selegilina HCl).

Levodopa + Carbidopa está contra-indicado nos doentes com glaucoma de ângulo fechado.

Levodopa + Carbidopa não deverá ser utilizado nos doentes com lesões cutâneas suspeitas não diagnosticadas ou com história clínica de melanoma, uma vez que a levodopa pode activar um melanoma maligno.
Efeitos indesejáveis/adversos
Nos ensaios clínicos controlados em doentes com flutuações motoras moderadas a graves, Levodopa + Carbidopa não produziu efeitos indesejáveis que fossem específicos da formulação de libertação controlada.
O efeito indesejável mais frequentemente referido foi a discinésia (uma forma de movimentos anormais invo luntários). Uma incidência ligeiramente maior de discinésias foi observada com Levodopa + Carbidopa, comprimidos de libertação prolongada relativamente aos comprimidos de libertação imediata, devido à substituição do tempo "off" (que é reduzido com Levodopa + Carbidopa, comprimidos de libertação prolongada) pelo tempo "on" (que é, por vezes, acompanhado de discinesias).

Outros efeitos indesejáveis também referidos frequentemente (≥1/100, <1/10):
- náuseas
- alucinações
- confusão
- tonturas
- coreia
- boca seca.

Efeitos indesejáveis ocorrendo pouco frequentemente (≥1/1000, <1/100):
- sonhos anormais
- distonia
- sonolência
- insónia
- depressão
- astenia
- vómitos
- anorexia.

Outros efeitos indesejáveis referidos em estudos clínicos ou na experiência pós-comercialização:

Corporais:
- dor no peito, síncope.

Cardiopatias/Vasculopatias:
- palpitações, efeitos ortostáticos incluindo episódios de hipotensão ortostática.

Doenças gastrointestinais:
- obstipação, diarreia, dispepsia, dor gastrointestinal, saliva escura.

Perturbações gerais e alterações no local de administração:
- angioedema, urticária, prurido.

Doenças do metabolismo e da nutrição:
- perda de peso.

Doenças do sistema nervoso/Perturbações do foro psiquiátrico:
- síndrome maligna neuroléptica, agitação, ansiedade, acuidade mental diminuída, parestesia, desorientação, fadiga, cefaleias, distúrbios de movimentos e extrapiramidais, quedas, perturbações de ansiedade, cãibras musculares, episódios bradicinéticos (o fenómeno "on-off"), líbido aumentada, episódios psicóticos incluindo ilusões, alucinações e ideação paranóide.

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino:
- dispneia.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
- rubor, alopecia, exantema, suor escuro.

Afecções oculares:
- visão turva

Doenças renais e urinárias:
- urina escura.

Outros efeitos indesejáveis registados com levodopa ou com combinações de Levodopa/Carbidopa e que poderão ser potenciais efeitos indesejáveis de Levodopa + Carbidopa

Doenças do sistema nervoso/Pertubações do foro psiquiátrico:
- ataxia, entorpecimento, aumento do tremor na mão, espasmos musculares, blefarospasmo, trismo, activação do sindroma de Horner’s latente, euforia e demência, depressão com tendências suicidas.

Doenças gastrointestinais:
- travo amargo, sialorreia, disfagia, bruxismo, soluços, hemorragia gastrointestinal, flatulência, sensação de ardor na língua, desenvolvimento de úlcera duodenal.

Cardiopatias/Vasculopatias:
- irregularidades cardíacas, hipertensão, flebite.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneos:
- suores excessivos.

Doenças renais e urinárias/Doenças dos órgãos genitais e da mama:
- retenção urinária, incontinência urinária, priapismo.

Afecções oculares:
- diplopia, pupilas dilatadas, crises oculogíricas.

Doenças do sangue e do sistema linfático:
- leucopenia, anemia hemolítica e não-hemolítica, trombocitopenia, agranulocitose.

Pertubações gerais e alterações no local de administração:
- aumento de peso, edemas, fraqueza, desmaios, rouquidão, mal-estar, rubores, sensação de estimulação, tipos bizarros de respiração, melanoma maligno, púrpura de Henoch-Schonlein.

Registaram-se convulsões, mas não ficou estabelecida uma relação causal com levodopa ou com combinações de levodopa/carbidopa.
Levodopa + Carbidopa está associado a sonolência e tem sido associado muito raramente a sonolência excessiva durante a actividade quotidiana e a episódios de adormecimento súbito.

Em doentes a tomar agonistas dopaminérgicos para o tratamento da doença de Parkinson, e em especial com doses elevadas, têm sido notificados casos associados a sinais de jogo patológico, aumento da libido e hipersexualidade. Geralmente esta situação é reversível na sequência da diminuição da dose ou descontinuação do tratamento.

Exames complementares de diagnóstico:
Têm ocorrido anomalias em vários testes laboratoriais com as preparações de carbidopa-levodopa e, assim, podem ocorrer também com Levodopa + Carbidopa. Os testes laboratoriais que têm registado anomalias são creatinina, ácido úrico, fosfatase alcalina, SGOT (AST), SGPT (ALT), desidrogenase láctica, bilirrubina, ureia sérica e teste de Coombs positivo.

Foram relatados casos de diminuição de hemoglobina e de hematócrito, glicémia aumentada, e o aparecimento de sangue, bactérias e leucócitos na urina.

As preparações de carbidopa-levodopa podem provocar uma reacção falsa-positiva, no que se refere a corpos cetónicos urinários, quando se utiliza uma amostra para determinação de cetonúria. Esta reacção não se altera com a fervura da amostra de urina. O uso de métodos glicose-oxidase para achar glicosúria poderá provocar testes falso-negativos.
Advertências
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:Dever-se-á decidir se se deve suspender o aleitamento ou a utilização de Levodopa + Carbidopa, tendo em consideração a importância do fármaco para a mãe.
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:A utilização de Levodopa + Carbidopa por mulheres em idade fértil requer que os benefícios possíveis do medicamento sejam pesados contra os eventuais malefícios se ocorrer uma gravidez.
Condução
Condução:
Condução:Efeitos indesejáveis, tais como sonolência ou tonturas, poderão afectar a capacidade de condução e de manuseamento de máquinas. Doentes em tratamento com Levodopa + Carbidopa e que apresentem sonolência e/ou episódios de adormecimento súbito devem ser informados no sentido de evitar conduzir ou realizar outras actividades que possam comprometer ou a vida dos próprios ou a de outros (utilização de máquinas, por exemplo), até que estes episódios e sonolência sejam resolvidos
Precauções gerais
Quando os doentes já estão a tomar levodopa isolada, esta deve ser suspensa, pelo menos, 8 horas antes da terapêutica com Levodopa + Carbidopa ser iniciada (pelo menos, 12 horas, se estiver a ser administrada uma formulação de levodopa de libertação gradual).

Poderão ocorrer discinesias em doentes já tratados com levodopa isolada, uma vez que a carbidopa permite que mais levodopa alcance o cérebro e, assim, se forme mais dopamina.

O aparecimento de discinesias poderá requerer a redução da posologia.

Tal como a levodopa, o Levodopa + Carbidopa pode causar movimentos involuntários e perturbações mentais.

Pensa-se que estas reacções se devem ao aumento de dopamina no cérebro, após administração de levodopa.

Poderá ser necessária uma redução da dose.

Todos os doentes deverão ser observados cuidadosamente a fim de detectar o desenvolvimento de uma depressão com tendências suicidas concomitantes.

Os doentes com psicose ou história de psicose deverão ser tratados com precaução.

Levodopa + Carbidopa deve ser administrado com cuidado a doentes com doença cardiovascular ou pulmonar grave, asma brônquica, doença renal, hepática ou endócrina, ou com história de úlcera péptica ou convulsões.

Deve-se ter cuidado na administração de Levodopa + Carbidopa a doentes com uma história de enfarte do miocárdio recente com arritmia auricular, nodal ou ventricular.

Nestes doentes, a função cardíaca deve ser monitorizada com especial cuidado durante o período inicial do tratamento.

Os doentes com glaucoma crónico de ângulo aberto podem ser tratados cuidadosamente com Levodopa + Carbidopa, desde que a pressão intra-ocular esteja bem controlada e o doente vigiado em função de alterações da tensão intra-ocular durante o tratamento.

Registou-se um complexo de sintomas semelhante ao sindroma maligno neuroléptico, que incluía rigidez muscular, temperatura corporal elevada, alterações mentais e aumento da fosfoquinase da creatina sérica, quando foram retirados repentinamente os agentes antiparkinsonianos.

Por isso, os doentes deverão ser observados cuidadosamente, quando se proceder a reduções bruscas da posologia de medicamentos com combinações de carbidopa e levodopa, ou à suspensão dos mesmos, especialmente se os doentes estiverem a tomar neurolépticos.

Levodopa + Carbidopa não é recomendado no tratamento de reacções extrapiramidais induzidas por medicamentos.

Durante períodos longos de terapêutica, é recomendada a avaliação periódica da função hepática, hematopoiética, cardiovascular e renal.

Levodopa tem sido associada a sonolência e episódios de adormecimento súbito.

O adormecimento súbito durante a actividade quotidiana, em alguns casos sem quaisquer sinais prévios, tem sido notificado muito raramente.

Os doentes devem ser informados no sentido de tomar precauções quando conduzem ou utilizam máquinas durante o tratamento com levodopa.

Os doentes a quem ocorreu sonolência e/ou adormecimento súbito devem evitar conduzir ou utilizar máquinas potencialmente perigosas.

Além disso, deve ser considerada a redução da dose ou a suspensão do tratamento.

Melanoma: Estudos epidemiológicos demonstraram que doentes com doença de Parkinson têm um risco maior (2 a cerca de 6 vezes maior) de desenvolverem melanoma do que a população em geral.

Não é claro se o risco acrescido observado foi devido à doença de Parkinson ou a outros fatores, tais como fármacos utilizados para tratar a doença de Parkinson.

Pelas razões acima descritas, os doentes e os profissionais de saúde são aconselhados a fazer a monitorização de melanomas frequentemente e de forma regular, quando utilizam levodopa + carbidopa em qualquer indicação.

Idealmente, devem ser realizados exames cutâneos periódicos por profissionais devidamente qualificados (por exemplo, dermatologistas).

Têm sido notificados casos de jogo patológico, aumento da libido e hipersensibilidade em doentes a tomar agonistas dopaminérgicos para a doença de Parkinson.

População pediátrica
Não foram estabelecidas a segurança e eficácia de Levodopa + Carbidopa em crianças, e a sua utilização em doentes com idade inferior a 18 anos não é recomendada.
Cuidados com a dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

O tratamento de sobredosagem aguda com Levodopa + Carbidopa é basicamente o mesmo que se faz para a sobredosagem aguda com levodopa; no entanto, a piridoxina não é eficaz na reversão da acção de Levodopa + Carbidopa.

Dever-se-á instituir uma monitorização eletrocardiográfica e o doente deverá ser observado cuidadosamente para deteção de desenvolvimento de arritmias.

Caso seja necessário, dever-se-á administrar uma terapêutica antiarrítmica.

Dever-se-á ter em consideração a hipótese de o doente ter tomado outros medicamentos para além de Levodopa + Carbidopa.

Até à data, não foi registada ainda nenhuma experiência com diálise; portanto, desconhece-se a sua importância na sobredosagem.
Terapêutica interrompida
Tente tomar Levodopa + Carbidopa conforme receitado.
No entanto, se se esquecer de tomar um comprimido, tome-o logo que se lembre.
Mas, se estiver quase na hora de tomar a dose seguinte, então não tome o comprimido em falta.
Volte a tomar os comprimidos dentro do horário previsto.
Cuidados no armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Usar com precaução

Levodopa + Carbidopa + Anti-hipertensores

Observações: n.d.
Interacções: Deve-se ter cuidado quando se administram concomitantemente Levodopa / Carbidopa e os fármacos a seguir indicados: Antihipertensores: Já ocorreu hipotensão postural sintomática quando se adicionaram combinações de levodopa/inibidor da descarboxilase ao tratamento com antihipertensores. Por isso, quando se inicia terapêutica com Levodopa / Carbidopa, poderá ser necessário o ajuste posológico da medicação anti-hipertensora. - Anti-hipertensores
Usar com precaução

Baclofeno + Levodopa + Carbidopa

Observações: Os fármacos ou medicamentos que têm um impacto significativo na função renal poderão reduzir a excreção do baclofeno levando a efeitos tóxicos.
Interacções: Levodopa / Carbidopa (inibidor da dopa descarboxilase (DDC)): Nos doentes com doença de Parkinson tratados com baclofeno e levodopa (em monoterapia ou associação com o inibidor DDC, carbidopa), têm sido registados casos de confusão mental, alucinações, cefaleias, náuseas e agitação. Foi também notificado agravamento dos sintomas do Parkinsonismo. Deste modo, deve ter-se precaução durante a administração concomitante de baclofeno e levodopa/carbidopa. - Levodopa + Carbidopa
Usar com precaução

Levodopa + Carbidopa + Antidepressores (Tricíclicos)

Observações: n.d.
Interacções: Deve-se ter cuidado quando se administram concomitantemente Levodopa / Carbidopa e os fármacos a seguir indicados: Antidepressores Tricíclicos: Já se registaram alguns casos raros de reacções adversas, incluindo hipertensão e discinesia, resultantes do uso concomitante de antidepressores tricíclicos e de preparados de carbidopa-levodopa. (No caso de doentes a receberem tratamento com inibidores da mono-amino oxidase. - Antidepressores (Tricíclicos)
Usar com precaução

Levodopa + Carbidopa + Ferro

Observações: n.d.
Interacções: Deve-se ter cuidado quando se administram concomitantemente Levodopa / Carbidopa e os fármacos a seguir indicados: Ferro: Estudos demonstraram uma diminuição na biodisponibilidade da carbidopa e/ou levodopa quando é ingerida com sulfato ferroso ou gluconato ferroso. - Ferro
Usar com precaução

Levodopa + Carbidopa + Antagonistas da dopamina

Observações: n.d.
Interacções: Deve-se ter cuidado quando se administram concomitantemente Levodopa / Carbidopa e os fármacos a seguir indicados: Outros medicamentos: Os antagonistas dos receptores D2 da dopamina (por exemplo, fenotiazinas, butirofenonas e risperidona) e a isoniazida poderão reduzir os efeitos terapêuticos da levodopa. - Antagonistas da dopamina
Usar com precaução

Levodopa + Carbidopa + Fenotiazidas (fenotiazinas)

Observações: n.d.
Interacções: Deve-se ter cuidado quando se administram concomitantemente Levodopa / Carbidopa e os fármacos a seguir indicados: Outros medicamentos: Os antagonistas dos receptores D2 da dopamina (por exemplo, fenotiazinas, butirofenonas e risperidona) e a isoniazida poderão reduzir os efeitos terapêuticos da levodopa. - Fenotiazidas (fenotiazinas)
Usar com precaução

Levodopa + Carbidopa + Butirofenonas

Observações: n.d.
Interacções: Deve-se ter cuidado quando se administram concomitantemente Levodopa / Carbidopa e os fármacos a seguir indicados: Outros medicamentos: Os antagonistas dos receptores D2 da dopamina (por exemplo, fenotiazinas, butirofenonas e risperidona) e a isoniazida poderão reduzir os efeitos terapêuticos da levodopa. - Butirofenonas
Usar com precaução

Levodopa + Carbidopa + Risperidona

Observações: n.d.
Interacções: Deve-se ter cuidado quando se administram concomitantemente Levodopa / Carbidopa e os fármacos a seguir indicados: Outros medicamentos: Os antagonistas dos receptores D2 da dopamina (por exemplo, fenotiazinas, butirofenonas e risperidona) e a isoniazida poderão reduzir os efeitos terapêuticos da levodopa. - Risperidona
Usar com precaução

Levodopa + Carbidopa + Fenitoína

Observações: n.d.
Interacções: Deve-se ter cuidado quando se administram concomitantemente Levodopa / Carbidopa e os fármacos a seguir indicados: Outros medicamentos: Registaram-se casos em que a fenitoína e a papaverina reverteram os efeitos benéficos da levodopa na Doença de Parkinson. Os doentes que tomarem estes medicamentos com Levodopa / Carbidopa deverão ser observados cuidadosamente para detetar perda da resposta terapêutica. - Fenitoína
Potencialmente Grave

Levodopa + Carbidopa + Selegilina

Observações: n.d.
Interacções: Deve-se ter cuidado quando se administram concomitantemente Levodopa / Carbidopa e os fármacos a seguir indicados: Outros medicamentos: A terapêutica concomitante com selegilina e carbidopa-levodopa pode estar associada a hipotensão ortostática grave não atribuível somente à carbidopa-levodopa. - Selegilina
Usar com precaução

Levodopa + Carbidopa + Papaverina

Observações: n.d.
Interacções: Deve-se ter cuidado quando se administram concomitantemente Levodopa / Carbidopa e os fármacos a seguir indicados: Outros medicamentos: Registaram-se casos em que a fenitoína e a papaverina reverteram os efeitos benéficos da levodopa na Doença de Parkinson. Os doentes que tomarem estes medicamentos com Levodopa / Carbidopa deverão ser observados cuidadosamente para detetar perda da resposta terapêutica. - Papaverina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Levodopa + Carbidopa
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021