Metformina + Pioglitazona

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
A Metformina e Pioglitazona é uma combinação de dois medicamentos orais para o controle da diabetes e dos níveis de açúcar no sangue.

A Metformina e Pioglitazona é para pessoas com diabetes tipo 2 que não usam injecções diárias de insulina.

Este medicamento não é para o tratamento de diabetes tipo 1.
Usos comuns
É um medicamento antidiabético usado em adultos para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2 (não insulino-dependente) quando o tratamento com metformina isolada não é suficiente.

Esta diabetes tipo 2 desenvolve-se normalmente na fase adulta, geralmente como resultado do excesso de peso duma pessoa e quando o organismo ou não produz insulina suficiente (hormona que controla os níveis de açúcar no sangue) ou não consegue usar eficazmente a insulina produzida.

Metformina + Pioglitazona ajuda a controlar o nível de açúcar no seu sangue quando sofrer de diabetes tipo 2 ajudando o seu organismo a fazer uma melhor utilização da insulina que produz.
Tipo
Sem informação.
Indicações
A combinação de pioglitazona e metformina é utilizada para tratar um tipo de diabetes mellitus chamada diabetes tipo 2.
Classificação CFT

8.4.2 : Antidiabéticos orais

Mecanismo de ação
Metformina + Pioglitazona são duas substâncias anti-hiperglicémicas com mecanismos de acção complementares para melhorar o controlo da glicemia de doentes com diabetes tipo 2: pioglitazona, membro da classe das tiazolidinedionas e cloridrato de metformina, membro da classe das biguanidas.

As tiazolidinedionas actuam principalmente por redução da resistência à insulina enquanto que as biguanidas actuam principalmente por diminuição da produção de glucose hepática endógena.
Posologia orientativa
A dose recomendada é de 30 mg/dia de pioglitazona e 1700 mg/dia de cloridrato de metformina.
Administração
Os comprimidos devem ser engolidos com um copo de água.

Tomar durante ou logo após a refeição, poderá reduzir os sintomas gastrointestinais associados à metformina.
Contraindicações
- Hipersensibilidade às Metformina e à Pioglitazona
- Insuficiência cardíaca, ou história de insuficiência cardíaca (estadios NYHA I a IV)
- cancro da bexiga ou história prévia de cancro da bexiga
- Hematúria macroscópica não investigada
- Doença crónica ou aguda que possa causar hipóxia tecidular tal como insuficiência cardíaca ou respiratória, enfarte do miocárdio recente, choque
- Compromisso hepático
- Intoxicação alcoólica aguda, alcoolismo
- Cetoacidose diabética ou pré-coma diabético
- Compromisso renal ou disfunção renal (depuração da creatinina < 60 ml/min)
- Situações agudas com potencial para alterar a função renal, como:
• Desidratação
• Infecção grave
- Choque
- Administração intravascular de agentes de contraste iodados
- Amamentação
Efeitos indesejáveis/adversos
Muito raramente, doentes a tomar metformina desenvolveram um estado denominado por acidose láctica (excesso de ácido láctico no sangue), particularmente aqueles em que os rins não funcionam normalmente.

Os sintomas incluem: sensação de frio ou desconforto, náuseas graves ou vómitos, dor abdominal, perda de peso inexplicável, ou respiração rápida.

Se sentir algum destes sintomas, deixe de tomar este medicamento e consulte um médico imediatamente.

Cancro da bexiga tem sido pouco frequentemente observado (pode afectar até 1 em 100 pessoas) em doentes a tomar Metformina + Pioglitazona.

Os sinais e sintomas incluem sangue na urina, dor ao urinar ou uma necessidade urgente em urinar.

Se sentir algum destes sintomas, fale com o médico assim que possível.

Foram notificados casos de visão turva devido a inchaço (ou fluido) na parte de trás do olho (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis).

Se tiver estes sintomas pela primeira vez, informe o seu médico assim que possível.

Igualmente, se já apresentar visão turva e estes sinstomas se agravarem, informe o seu médico assim que possível.

Foram notificadas reacções alérgicas (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis) em doentes a tomar Metformina + Pioglitazona.

Se apresentar uma reacção alérgica grave, incluindo urticária e inchaço do rosto, lábios, língua ou garganta que possa causar dificuldade em respirar ou engolir pare de tomar este medicamento e consulte o seu médico assim que possível.

Os efeitos secundários seguintes foram sentidos por alguns doentes que tomaram Metformina + Pioglitazona
Muito frequentes (podem afectar mais de 1 em 10 pessoas)
- dor abdominal
- sentir-se enjoado (náuseas)
- vómitos
- diarreia
- perda de apetite

Frequentes (podem afectar até 1 em 10 pessoas)
- inchaço localizado (edema)
- aumento de peso
- dor de cabeça
- infecções respiratórias
- perturbações da visão
- dor nas articulações
- impotência
- sangue na urina
- redução da contagem de glóbulos vermelhos (anemia)
- adormecimento
- perturbação do sabor
- fracturas ósseas

Pouco frequentes (podem afectar até 1 em 100 pessoas)
- inflamação dos seios perinasais (sinusite)
- gases intestinais
- dificuldade em dormir (insónia)

Muito raros (podem afectar até 1 em 10.000 pessoas)
- redução na quantidade de vitamina B12 no sangue
- acidose láctica (excesso de ácido láctico no sangue)
- vermelhidão da pele
- comichão na pele
- erupção e comichão na pele (urticária)

Desconhecida (a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis)
- visão turva devido a inchaço (ou fluido) na parte de trás do olho.
- inflamação do fígado (hepatite).
- o fígado não funciona adequadamente (alteração nas enzimas hepáticas).
- reacções alérgicas.
Advertências
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:Não deve ser utilizado durante a gravidez nem durante.
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:Não deve ser utilizado durante a amamentação.
Condução
Condução:
Condução:Os doentes que notifiquem perturbação visual devem ser cuidadosos quando conduzem ou utilizam máquinas.
Precauções gerais
Não existe experiência clínica com pioglitazona na combinação tripla com outros medicamentos antidiabéticos orais.

Acidose láctica: A acidose láctica é uma complicação metabólica muito rara mas grave, que poderá ocorrer devido à acumulação de metformina.

Os casos notificados de acidose láctica em doentes a tomar metformina, ocorreram predominantemente em doentes diabéticos com insuficiência renal significativa.

A incidência de acidose láctica pode e deve ser reduzida pela avaliação de outros factores de risco associados, como o controlo deficiente da diabetes, cetose, jejum prolongado, consumo excessivo de álcool, insuficiência hepática e qualquer estado associado a hipóxia.

A acidose láctica é caracterizada por dispneia acidótica, dor abdominal e hipotermia seguida de coma.

Os resultados do diagnóstico laboratorial são: diminuição do pH sanguíneo, níveis plasmáticos de lactato acima de 5 mmol/l e um aumento da diferença aniónica e da relação lactato/piruvato.

Se houver suspeita de acidose metabólica, o tratamento com o medicamento deverá ser descontinuado e o doente deverá ser hospitalizado imediatamente.

Função renal: Como a metformina é excretada pelo rim, as concentrações séricas da creatinina deverão ser determinadas regularmente:
- pelo menos uma vez por ano em doentes com função renal normal
- pelo menos duas a quatro vezes por ano em doentes com níveis séricos de creatinina no limite superior normal e em doentes idosos.

A diminuição da função renal em doentes idosos é frequente e assintomática.

Deverão ser tomadas precauções especiais em situações em que poderá ocorrer insuficiência da função renal, por exemplo no início de terapêutica anti-hipertensiva ou com diuréticos, ou no início do tratamento com um AINE.

Retenção de fluidos e insuficiência cardíaca: A pioglitazona pode causar retenção de fluidos o que pode exacerbar ou precipitar insuficiência cardíaca.

No tratamento de doentes que têm pelo menos um factor de risco para desenvolvimento de insuficiência cardíaca congestiva (p. ex., enfarte de miocárdio anterior ou doença arterial coronária sintomática ou idosos), o médico deverá iniciar com a dose mais baixa disponível e aumentar depois a dose gradualmente.

Os doentes devem ser observados para pesquisa de sinais e sintomas de insuficiência cardíaca, aumento de peso ou edema; principalmente aqueles com uma reserva cardíaca reduzida.

Ocorreram casos de insuficiência cardíaca notificados após a comercialização quando a pioglitazona foi utilizada em combinação com a insulina ou em doentes com uma história de insuficiência cardíaca.

Uma vez que a insulina e a pioglitazona estão ambas associadas a retenção de fluídos, a administração concomitante de insulina e este medicamento pode aumentar o risco de edema.

Foram também notificados após a comercialização casos de edema periférico e insuficiência cardíaca, em doentes a utilizar concomitantemente pioglitazona e medicamentos anti-inflamatórios não esteróides, incluindo inibidores selectivos da COX-2.

Metformina + Pioglitazona deve ser interrompido se ocorrer qualquer deterioração da função cardíaca.

Foi efectuado um ensaio para avaliar as consequências cardiovasculares com pioglitazona em doentes com menos de 75 anos com diabetes mellitus tipo 2 e doença macrovascular grave pré-existente.

Às terapêuticas antidiabética e cardiovascular existentes, adicionou-se pioglitazona ou placebo durante 3,5 anos.

Este ensaio mostrou um aumento nas notificações de insuficiência cardíaca, sem acarretar contudo, um aumento da mortalidade.

Idosos: A combinação com insulina deve ser considerada com precaução nos idosos devido ao risco aumentado de insuficiência cardíaca grave.

Tendo em conta os riscos associados à idade (principalmente cancro da bexiga, fracturas e insuficiência cardíaca), o balanço dos benefícios e dos riscos deve ser cuidadosamente considerado tanto antes como durante o tratamento nos idosos.

Cancro da bexiga: Foram notificados casos de cancro da bexiga com maior frequência na meta-análise dos ensaios clínicos controlados com pioglitazona (19 casos em 12.506 doentes, 0,15%) do que nos grupos controlo (7 casos em 10.212 doentes, 0,07%) Taxa de Risco (TR) =2,64 (95% Intervalo de Confiança (IC) 1,11-6,31, p=0,029).

Após a exclusão de doentes cuja exposição ao fármaco em estudo, aquando do diagnóstico de cancro da bexiga, foi inferior a um ano, o número de casos ocorridos foi de 7 (0,06%) com pioglitazona e 2 (0,02%) nos grupos controlo.

Os dados epidemiológicos disponíveis também sugerem um pequeno aumento do risco de cancro da bexiga em doentes diabéticos tratados com pioglitazona, em particular em doentes com as mais longas durações de tratamento e com as maiores doses cumulativas.

Não pode ser excluído um possível risco após o tratamento de curto prazo.

Os factores de risco do cancro da bexiga devem ser avaliados antes de iniciar o tratamento com pioglitazona (os riscos incluem idade, história de tabagismo, exposição a alguns agentes ocupacionais ou de quimioterapia, p. ex., ciclofosfamida ou tratamento prévio com radiação na região pélvica).

Toda a hematúria macroscópica deve ser investigada antes de começar o tratamento com pioglitazona.

Os doentes devem ser aconselhados a consultar imediatamente o médico se desenvolverem hematúria macroscópica ou outros sintomas, como disúria ou urgência em urinar, durante o tratamento.

Monitorização da função hepática: Durante a experiência pós-comercialização foram notificados casos raros de enzimas hepáticas elevadas e de disfunção hepatocelular com a pioglitazona.

Embora em casos muito raros, tenham sido notificados resultados fatais, não foi estabelecida uma relação causal.

Recomenda-se assim, que os doentes tratados com Metformina + Pioglitazona façam uma monitorização periódica das enzimas hepáticas.

As enzimas hepáticas devem ser verificadas antes do início da terapêutica com este medicamento em todos os doentes.

A terapêutica com Metformina + Pioglitazona não deve ser iniciada em doentes com os níveis enzimáticos de base aumentados (ALT > 2,5 x o limite superior normal) ou com qualquer evidência de doença hepática.

No seguimento do início da terapêutica com Metformina + Pioglitazona, recomenda-se que as enzimas hepáticas sejam monitorizadas periodicamente de acordo com a avaliação clínica.

Se os níveis de ALT aumentarem para 3 x o limite superior do normal durante a terapêutica com este medicamento, os níveis das enzimas hepáticas devem ser reavaliados o mais depressa possível.

Se os níveis de ALT permanecerem > 3 x o limite superior normal, a terapêutica deve ser descontinuada.

Se qualquer doente desenvolver sintomas que sugiram disfunção hepática, os quais podem incluir náuseas inexplicadas, vómitos, dor abdominal, fadiga, anorexia e/ou urina escura, as enzimas hepáticas devem ser verificadas.

A decisão de continuar ou não a terapêutica do doente com este medicamento deve ser guiada pela avaliação clínica resultante dos resultados laboratoriais.

Se for observada icterícia, o medicamento deve ser descontinuado.

Aumento de peso: Em ensaios clínicos com pioglitazona houve evidência de aumento de peso dependente da dose, que pode dever-se a uma acumulação de gordura e nalguns casos estar associado a retenção de fluidos.

Nalguns casos, o aumento de peso pode ser sintoma de insuficiência cardíaca, devendo, por isso o peso ser vigiado regularmente.

Hematologia: Durante o tratamento com pioglitazona verificou-se uma pequena redução na hemoglobina média (4% de redução relativa) e no hematócrito (4,1% de redução relativa), consistente com hemodiluição.

Verificaram-se alterações semelhantes em doentes tratados com metformina (hemoglobina 3-4% e hematócrito 3,6-4,1% de reduções relativas) em ensaios comparativos e controlados com pioglitazona.

Hipoglicemia: Os doentes a tomarem pioglitazona em terapêutica oral dupla com uma sulfonilureia podem estar em risco de hipoglicemia relacionada com a dose, e pode ser necessário reduzir a dose de sulfonilureia.

Afecções oculares: As notificações pós-comercialização de desencadeamento ou agravamento de edema macular diabético com diminuição da acuidade visual foram relatados com as tiazolidinedionas, incluindo a pioglitazona.

Muitos destes doentes notificaram edema periférico em simultâneo.

Não é claro se existe ou não uma associação directa entre a pioglitazona e o edema macular mas o prescritor deve ter em atenção a possibilidade de edema macular no caso de os doentes comunicarem perturbações na acuidade visual; deve considerar-se um exame oftalmológico adequado.

Cirurgia: Como este medicamento contém cloridrato de metformina, o tratamento deverá ser suspenso 48 horas antes da cirurgia electiva com anestesia geral e não deverá ser reintroduzido antes de 48 horas após a intervenção.

Administração de agentes de contraste iodados: A administração intravascular de agentes de contraste iodados em estudos radiológicos, poderá conduzir a insuficiência renal.

Por isso, devido à substância activa metformina, este medicamento deverá ser descontinuado antes, ou no momento do teste e não deverá ser reintroduzido nas 48 horas seguintes e apenas após a função renal ter sido reavaliada e considerada normal.

Síndrome de ovário poliquístico: Como consequência da acção aumentada da insulina, o tratamento com pioglitazona em doentes com síndroma de ovário poliquístico pode resultar no reaparecimento da ovulação.

Estas doentes podem estar em risco de engravidar.

As doentes devem ser avisadas do risco de engravidar e se uma doente pretender engravidar ou ficar grávida o tratamento deve ser descontinuado.

Outros: Numa análise efectuada às reacções adversas de fracturas ósseas ocorridas em ensaios clínicos, aleatorizados, controlados, em dupla ocultação, em mais de 8.100 doentes tratados com pioglitazona e 7.400 doentes tratados com comparador, em tratamento até 3,5 anos, observou-se um aumento da incidência de fracturas ósseas nas mulheres.

Observaram-se fracturas em 2,6% de mulheres a tomarem pioglitazona, comparativamente com 1,7% de mulheres tratadas com comparador.

Não se observou um aumento nos índices de fracturas em homens tratados com pioglitazona (1,3%) versus o comparador (1,5%).

A incidência de fracturas calculada foi de 1,9 fracturas por cada 100 doentes ano em mulheres tratadas com pioglitazona e 1,1 fracturas por cada 100 doentes ano em mulheres tratadas com comparador.

O excesso de risco de fracturas observado para as mulheres a tomarem pioglitazona neste conjunto de dados é, por isso, de 0,8 fracturas por 100 doentes ano de utilização.

No estudo de 3,5 anos sobre risco cardiovascular, PROactive, 44/870 (5,1%; 1,0 fracturas por 100 doentes ano) de doentes do sexo feminino tratadas com pioglitazona tiveram fracturas, comparativamente com 23/905 (2,5%; 0,5 fracturas por 100 doentes ano) de doentes do sexo feminino tratadas com comparador.

Não se observou um aumento das taxas de fracturas em homens tratados com pioglitazona (1,7%) versus comparador (2,1%).

O excesso de risco de fracturas observado para as mulheres a tomarem pioglitazona neste estudo é, por isso de 0,5 fracturas por 100 doentes ano de utilização.

Alguns estudos epidemiológicos indicaram um elevado risco de fractura semelhante em homens e mulheres.

O risco de fracturas deve ser tido em conta no acompanhamento a longo prazo de doentes tratados com pioglitazona.

A pioglitazona deverá ser utilizada com precaução durante a administração concomitante de inibidores (p.ex. gemfibrozil) ou indutores (p.ex. rifampicina) do citocromo P450 2C8.

O controlo glicémico deverá ser cuidadosamente monitorizado.

Deverá ser considerado o ajuste de dose de pioglitazona dentro do regime posológico recomendado ou alterações ao tratamento da diabetes.

Os medicamentos seguintes poderão interferir com a quantidade de açúcar no sangue:
- gemfibrozil (utilizado para baixar o colesterol)
- rifampicina (utilizado para tratar a tuberculose e outras infecções)
- cimetidina (utilizado para reduzir o ácido no estômago)
- glucocorticóides (utilizados para tratar a inflamação)
- agonistas beta-2 (utilizados para tratar a asma)
- diuréticos (utilizados para eliminar o excesso de água)
- inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) (utilizados para tratar a tensão arterial elevada
Cuidados com a dieta
Pode tomar os comprimidos com os alimentos ou logo após as refeições para diminuir a probabilidade de desconforto no estômago.

Evite ingerir álcool ou tomar medicamentos contendo álcool enquanto tomar este medicamento, uma vez que o álcool pode aumentar o risco de acidose láctica.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

Não existem dados disponíveis relativamente à sobredosagem com este medicamento.

Em estudos clínicos, houve doentes que tomaram doses elevadas de pioglitazona superiores à dose mais alta recomendada de 45 mg por dia.

A dose mais alta notificada de 120 mg/dia durante quatro dias, seguida por 180 mg/dia durante sete dias, não esteve associada a quaisquer sintomas.

Uma elevada sobredosagem com metformina (ou factores de risco de acidose láctica coexistentes) poderá conduzir à acidose láctica que é uma situação de emergência médica que tem de ser tratada a nível hospitalar.

A hemodiálise é o método mais eficaz para remoção de lactato e metformina.
Terapêutica interrompida
Tome este medicamento diariamente conforme receitado.
Contudo, no caso de se esquecer de uma dose, continue normalmente a tomar a dose seguinte.
Não tome uma dose a dobrar para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Cuidados no armazenamento
O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Contraindicado

Metformina + Pioglitazona + Agentes/Meios de Contraste

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina/Pioglitazona. Os parágrafos seguintes refletem a informação disponível acerca das substâncias ativas individualmente (pioglitazona e metformina).
Interacções: METFORMINA: Em estudos radiológicos, a administração intravascular de agentes de contraste iodados poderá conduzir a insuficiência renal, resultando na acumulação de metformina e risco de acidose láctica. A metformina deverá ser descontinuada antes, ou no momento do exame não devendo ser reintroduzida nas 48 horas seguintes e apenas após a função renal ter sido reavaliada e considerada normal. - Agentes/Meios de Contraste
Não recomendado/Evitar

Metformina + Pioglitazona + Álcool

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina/Pioglitazona. Os parágrafos seguintes refletem a informação disponível acerca das substâncias ativas individualmente (pioglitazona e metformina).
Interacções: METFORMINA: Existe um risco acrescido de acidose láctica na intoxicação alcoólica aguda (particularmente em casos de jejum, má nutrição ou insuficiência hepática) devido à metformina. Deverá ser evitado o consumo de álcool e de medicamentos que contenham álcool. - Álcool
Usar com precaução

Metformina + Pioglitazona + Cimetidina

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina/Pioglitazona. Os parágrafos seguintes refletem a informação disponível acerca das substâncias ativas individualmente (pioglitazona e metformina).
Interacções: METFORMINA: Os medicamentos catiónicos que são eliminados através de secreção tubular renal (como por exemplo a cimetidina) podem interagir com a metformina ao competir pelos sistemas de transporte tubular renais. Um estudo conduzido em sete voluntários saudáveis normais mostrou que a cimetidina, administrada na dosagem de 400 mg duas vezes ao dia, aumentava a exposição sistémica da metformina (AUC) em 50% e a Cmax em 81%. Por essa razão, devem considerar-se a monitorização cuidadosa do controlo da glicemia, o ajuste das doses dentro da posologia recomendada e as alterações no tratamento da diabetes nos casos em que sejam administrados medicamentos catiónicos que sejam eliminados por secreção tubular renal. - Cimetidina
Usar com precaução

Metformina + Pioglitazona + Gemfibrozil

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina/Pioglitazona. Os parágrafos seguintes refletem a informação disponível acerca das substâncias ativas individualmente (pioglitazona e metformina).
Interacções: PIOGLITAZONA: Foi notificado que a administração concomitante de pioglitazona com gemfibrozil (um inibidor do citocromo P450 2C8) originou um aumento de 3 vezes na AUC da pioglitazona. Dado que existe um potencial aumento do risco de acontecimentos adversos dose -dependentes, poderá ser necessária uma diminuição da dose de pioglitazona quando o gemfibrozil for administrado concomitantemente. - Gemfibrozil
Usar com precaução

Metformina + Pioglitazona + Rifampicina (rifampina)

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina/Pioglitazona. Os parágrafos seguintes refletem a informação disponível acerca das substâncias ativas individualmente (pioglitazona e metformina).
Interacções: PIOGLITAZONA: Deverá ser considerada uma monitorização cuidadosa do controlo da glicemia: A administração concomitante de pioglitazona com rifampicina (um indutor do citocromo P450 2C8) originou uma diminuição de 54% na AUC da pioglitazona. A dose de pioglitazona poderá ter que ser aumentada quando a rifampicina for administrada concomitantemente. Deverá ser considerada uma monitorização cuidadosa do controlo da glicemia. - Rifampicina (rifampina)
Usar com precaução

Metformina + Pioglitazona + Glucocorticóides (Glicocorticoide)

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina/Pioglitazona. Os parágrafos seguintes refletem a informação disponível acerca das substâncias ativas individualmente (pioglitazona e metformina).
Interacções: PIOGLITAZONA: Os glucocorticóides (administrados por via sistémica ou local), β-2- agonistas e diuréticos, têm uma actividade hiperglicemiante intrínseca. O doente deverá ser informado e realizada uma monitorização da glicemia mais frequente, especialmente no início do tratamento. Se necessário, a dose do medicamento anti-hiperglicémico deverá ser ajustada durante a terapêutica com outros medicamentos e durante a sua descontinuação. - Glucocorticóides (Glicocorticoide)
Usar com precaução

Metformina + Pioglitazona + Diuréticos

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina/Pioglitazona. Os parágrafos seguintes refletem a informação disponível acerca das substâncias ativas individualmente (pioglitazona e metformina).
Interacções: PIOGLITAZONA: Os glucocorticóides (administrados por via sistémica ou local), β-2- agonistas e diuréticos, têm uma actividade hiperglicemiante intrínseca. O doente deverá ser informado e realizada uma monitorização da glicemia mais frequente, especialmente no início do tratamento. Se necessário, a dose do medicamento anti-hiperglicémico deverá ser ajustada durante a terapêutica com outros medicamentos e durante a sua descontinuação. - Diuréticos
Usar com precaução

Metformina + Pioglitazona + Beta agonistas

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina/Pioglitazona. Os parágrafos seguintes refletem a informação disponível acerca das substâncias ativas individualmente (pioglitazona e metformina).
Interacções: PIOGLITAZONA: Os glucocorticóides (administrados por via sistémica ou local), β-2- agonistas e diuréticos, têm uma actividade hiperglicemiante intrínseca. O doente deverá ser informado e realizada uma monitorização da glicemia mais frequente, especialmente no início do tratamento. Se necessário, a dose do medicamento anti-hiperglicémico deverá ser ajustada durante a terapêutica com outros medicamentos e durante a sua descontinuação. - Beta agonistas
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Metformina + Pioglitazona + Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina/Pioglitazona. Os parágrafos seguintes refletem a informação disponível acerca das substâncias ativas individualmente (pioglitazona e metformina).
Interacções: PIOGLITAZONA: Os inibidores da ECA poderão diminuir os níveis de glucose no sangue. Se necessário, a dose do medicamento anti- hiperglicémico deverá ser ajustada durante a terapêutica com outros medicamentos e durante a sua descontinuação. - Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Sem efeito descrito

Metformina + Pioglitazona + Digoxina

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina/Pioglitazona. Os parágrafos seguintes refletem a informação disponível acerca das substâncias ativas individualmente (pioglitazona e metformina).
Interacções: PIOGLITAZONA: Os estudos de interacção demonstraram que a pioglitazona não possui efeitos relevantes quer sobre a farmacocinética quer sobre a farmacodinâmica da digoxina, varfarina, femprocumom e metformina. - Digoxina
Sem efeito descrito

Metformina + Pioglitazona + Varfarina

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina/Pioglitazona. Os parágrafos seguintes refletem a informação disponível acerca das substâncias ativas individualmente (pioglitazona e metformina).
Interacções: PIOGLITAZONA: Os estudos de interacção demonstraram que a pioglitazona não possui efeitos relevantes quer sobre a farmacocinética quer sobre a farmacodinâmica da digoxina, varfarina, femprocumom e metformina. - Varfarina
Sem efeito descrito

Metformina + Pioglitazona + Femprocumona

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina/Pioglitazona. Os parágrafos seguintes refletem a informação disponível acerca das substâncias ativas individualmente (pioglitazona e metformina).
Interacções: PIOGLITAZONA: Os estudos de interacção demonstraram que a pioglitazona não possui efeitos relevantes quer sobre a farmacocinética quer sobre a farmacodinâmica da digoxina, varfarina, femprocumom e metformina. - Femprocumona
Sem efeito descrito

Metformina + Pioglitazona + Metformina

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina/Pioglitazona. Os parágrafos seguintes refletem a informação disponível acerca das substâncias ativas individualmente (pioglitazona e metformina).
Interacções: PIOGLITAZONA: Os estudos de interacção demonstraram que a pioglitazona não possui efeitos relevantes quer sobre a farmacocinética quer sobre a farmacodinâmica da digoxina, varfarina, femprocumom e metformina. - Metformina
Sem efeito descrito

Metformina + Pioglitazona + Citocromo P450

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina/Pioglitazona. Os parágrafos seguintes refletem a informação disponível acerca das substâncias ativas individualmente (pioglitazona e metformina).
Interacções: PIOGLITAZONA: Os estudos efetuados no ser humano não sugerem indução do citocromo indutível principal P450, 1A, 2C8/9 e 3A4. Os estudos in vitro não demonstraram uma inibição de qualquer subtipo do citocromo P450. Não se preve em interacções com substâncias metabolizadas por estas enzimas como por exemplo Contraceptivos orais, ciclosporina, bloqueadores dos canais de cálcio e inibidores da HMG-CoA reductase. - Citocromo P450
Sem efeito descrito

Metformina + Pioglitazona + Contraceptivos orais

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina/Pioglitazona. Os parágrafos seguintes refletem a informação disponível acerca das substâncias ativas individualmente (pioglitazona e metformina).
Interacções: PIOGLITAZONA: Os estudos efetuados no ser humano não sugerem indução do citocromo indutível principal P450, 1A, 2C8/9 e 3A4. Os estudos in vitro não demonstraram uma inibição de qualquer subtipo do citocromo P450. Não se preve em interacções com substâncias metabolizadas por estas enzimas como por exemplo Contraceptivos orais, ciclosporina, bloqueadores dos canais de cálcio e inibidores da HMG-CoA reductase. - Contraceptivos orais
Sem efeito descrito

Metformina + Pioglitazona + Ciclosporina

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina/Pioglitazona. Os parágrafos seguintes refletem a informação disponível acerca das substâncias ativas individualmente (pioglitazona e metformina).
Interacções: PIOGLITAZONA: Os estudos efetuados no ser humano não sugerem indução do citocromo indutível principal P450, 1A, 2C8/9 e 3A4. Os estudos in vitro não demonstraram uma inibição de qualquer subtipo do citocromo P450. Não se preve em interacções com substâncias metabolizadas por estas enzimas como por exemplo Contraceptivos orais, ciclosporina, bloqueadores dos canais de cálcio e inibidores da HMG-CoA reductase. - Ciclosporina
Sem efeito descrito

Metformina + Pioglitazona + Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina/Pioglitazona. Os parágrafos seguintes refletem a informação disponível acerca das substâncias ativas individualmente (pioglitazona e metformina).
Interacções: PIOGLITAZONA: Os estudos efetuados no ser humano não sugerem indução do citocromo indutível principal P450, 1A, 2C8/9 e 3A4. Os estudos in vitro não demonstraram uma inibição de qualquer subtipo do citocromo P450. Não se preve em interacções com substâncias metabolizadas por estas enzimas como por exemplo Contraceptivos orais, ciclosporina, bloqueadores dos canais de cálcio e inibidores da HMG-CoA reductase. - Bloqueadores da entrada de cálcio (antagonistas de cálcio)
Sem efeito descrito

Metformina + Pioglitazona + Inibidores da HMG-CoA redutase (Estatinas)

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina/Pioglitazona. Os parágrafos seguintes refletem a informação disponível acerca das substâncias ativas individualmente (pioglitazona e metformina).
Interacções: PIOGLITAZONA: Os estudos efetuados no ser humano não sugerem indução do citocromo indutível principal P450, 1A, 2C8/9 e 3A4. Os estudos in vitro não demonstraram uma inibição de qualquer subtipo do citocromo P450. Não se preve em interacções com substâncias metabolizadas por estas enzimas como por exemplo Contraceptivos orais, ciclosporina, bloqueadores dos canais de cálcio e inibidores da HMG-CoA reductase. - Inibidores da HMG-CoA redutase (Estatinas)
Usar com precaução

Metformina + Pioglitazona + Medicamentos catiónicos

Observações: Não existem estudos formais de interacção para Metformina/Pioglitazona. Os parágrafos seguintes refletem a informação disponível acerca das substâncias ativas individualmente (pioglitazona e metformina).
Interacções: METFORMINA: Os medicamentos catiónicos que são eliminados através de secreção tubular renal (como por exemplo a cimetidina) podem interagir com a metformina ao competir pelos sistemas de transporte tubular renais. Um estudo conduzido em sete voluntários saudáveis normais mostrou que a cimetidina, administrada na dosagem de 400 mg duas vezes ao dia, aumentava a exposição sistémica da metformina (AUC) em 50% e a Cmax em 81%. Por essa razão, devem considerar-se a monitorização cuidadosa do controlo da glicemia, o ajuste das doses dentro da posologia recomendada e as alterações no tratamento da diabetes nos casos em que sejam administrados medicamentos catiónicos que sejam eliminados por secreção tubular renal. - Medicamentos catiónicos
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Metformina + Pioglitazona
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021