Clofarabina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
Clofarabina é utilizado em pediatria para o tratamento de um tipo de leucemia recidiva chamada leucemia linfoblástica aguda refratária (ALL), apenas depois de pelo menos dois outros tipos de tratamento terem falhado.

Não se sabe se o fármaco prolonga a expectativa de vida.

Algumas investigações de eficácia nos casos de leucemia mielóide aguda (LMA) e leucemia mielomonocítica juvenil (JMML) foram realizados.
Usos comuns
Clofarabina é usado para tratar crianças, adolescentes e jovens adultos até aos 21 anos com leucemia linfoblástica aguda (LLA), quando os tratamentos anteriores não resultaram ou deixaram de resultar.

A leucemia linfoblástica aguda é causada por um crescimento anormal de certos tipos de células sanguíneas, os glóbulos brancos (leucócitos).

A clofarabina pertence a uma família de medicamentos denominados citotóxicos.

A sua acção consiste em impedir o crescimento desses leucócitos anormais e, por fim, eliminá-los.

Resulta melhor contra células que se multipliquem rapidamente, como as células cancerígenas.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Tratamento de leucemia linfoblástica aguda (LLA) em doentes pediátricos, com uma patologia reincidente ou refractária após receberem, pelo menos, dois regimes anteriores e em casos onde não é esperado que outra opção de tratamento obtenha uma resposta duradoura.

A segurança e eficácia foram avaliadas em estudos realizados com doentes com ≤21 anos, no diagnóstico inicial.
Classificação CFT

16.1.3 : Antimetabólitos

Mecanismo de ação
A clofarabina é um antimetabólito nucleosídeo de purina.

Pensa-se que a sua actividade antitumorígena se deve a 3 mecanismos:
- Inibição da polimerase a do ADN, resultando no fim da extensão da cadeia de ADN e/ou da síntese/reparação do ADN.

- Inibição da reductase do ribonucleotídeo com a redução das concentrações de trifosfato de desoxinucleotídeo celular (dNTP).

- Ruptura da integridade da membrana mitocondrial com a libertação do citocromo C e outros factores pró-apoptóticos, levando à morte programada das células, mesmo em linfócitos indivisíveis.

Primeiro, a clofarabina tem de difundir-se ou ser transportada para as células-alvo, onde é sequencialmente fosforilada em monofosfato e bifosfato por quinases intracelulares e, depois, finalmente, no conjugado activo: 5’-trifosfato de clofarabina.

A clofarabina tem uma elevada afinidade com uma das enzimas activadoras da fosforilase – a quinase da desoxicitidina – que excede a do substrato natural: a desoxicitidina.

Além disso, a clofarabina possui uma maior resistência à degradação celular pela adenosina deaminase e uma susceptibilidade à segmentação fosforolítica mais reduzida do que outras substâncias activas do seu grupo, embora a afinidade do trifosfato de clofarabina à polimerase a do ADN e à reductase do ribonucleotídeo seja similar ou superior à do trifosfato de desoxiadenosina.
Posologia orientativa
O seu tratamento com Clofarabina foi prescrito por um médico qualificado e com experiência no tratamento da leucemia.
O médico determinará a dose certa para si, dependendo da sua altura, peso e bem-estar.
Antes da administração, Clofarabina será diluído numa solução de cloreto de sódio (sal e água).
Informe o médico se estiver a fazer uma dieta com controlo de sódio, pois isso pode afectar a administração do medicamento.

O médico administrar-lhe-á Clofarabina uma vez por dia, durante 5 dias.
A administração será feita por perfusão, através de um tubo fino e comprido, que está introduzido numa veia (gota a gota) ou num pequeno dispositivo médico inserido sob a pele (port-a-cath), se você (ou o seu filho) tiver um implantado.
A perfusão prolongar-se-á durante 2 horas.

Se você (ou o seu filho) pesar menos de 20 kg, o período de perfusão pode ser mais longo.

O médico vigiará a sua saúde e poderá alterar a dose, dependendo da sua resposta ao tratamento.
Administração
Via IV.

Este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos ou administrado concomitantemente, usando a mesma via intravenosa.

É importante beber muita água para evitar a desidratação.
Contraindicações
Hipersensibilidade à Clofarabina.
Utilização em doentes que apresentem insuficiência renal grave ou compromisso hepático grave.
Amamentação.
Efeitos indesejáveis/adversos
Efeitos secundários muito frequentes (podem afectar mais de 1 em 10 doentes):
- ansiedade, dor de cabeça, febre, cansaço;
- sensação de enjoo e enjoos, diarreia (“intestinos soltos”);
- afrontamento, comichão e pele inflamada, inflamação das membranas mucosas (húmidas), como a boca e outras partes;
- pode ter mais infecções do que é normal, porque este medicamento pode diminuir o número de certos tipos de células sanguíneas do seu corpo;
- erupções cutâneas que podem dar comichão, ficar vermelhas, ser dolorosas ou começar a pelar, incluindo nas palmas das mãos e nas solas dos pés; podem ainda surgir pequenas borbulhas ou manchas vermelhas ou arroxeadas por baixo da pele.

Efeitos secundários frequentes (podem afectar mais de 1 em cada 100 doentes):
- infecções do sangue, pneumonia, zona, infecções nos implantes, infecções na boca, como aftas e herpes labial;
- alterações na química sanguínea, alterações nos leucócitos;
- reacções alérgicas;
- sede e produzir uma urina mais escura ou em menor quantidade do que é normal, redução ou perda de apetite, perda de peso;
- agitação, irritabilidade ou nervosismo;
- sensação de dormência ou fraqueza nos braços e nas pernas, dormência da pele, sonolência, tonturas, tremores;
- problemas de audição;
- retenção de líquidos ao redor ao coração, batimento cardíaco acelerado;
- tensão arterial baixa, nódulo devido a uma grande nódoa negra (hematoma);
- sangramento de vasos sanguíneos minúsculos, respiração acelerada, hemorragias nasais, dificuldades respiratórias, falta de ar, tosse;
- vomitar sangue, dor de estômago, dor no traseiro;
- sangramento no interior da cabeça, estômago, intestino ou pulmões, boca ou gengivas, úlceras na boca, inflamação na mucosa da boca;
- pele e olhos amarelados (também chamado icterícia), ou qualquer outro problema de fígado;
- nódoas negras (hematomas), queda de cabelo, alterações na cor da pele, aumento da transpiração, pele seca, ou outros problemas de pele;
- dor na parede torácica ou nos ossos, dor no pescoço ou nas costas, dor nos membros, nos músculos ou nas articulações;
- sangue na urina;
- falência dos órgãos, dor, aumento da tensão muscular, retenção de líquidos e inchaço em certas partes do corpo, incluindo braços e pernas, alterações no estado mental, sensação de calor, frio ou de mal-estar;
- a clofarabina pode afectar os níveis de certas substâncias no sangue.

O médico realizará análises sanguíneas regulares para verificar se o seu organismo está a funcionar como deve ser.
Advertências
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:A clofarabina não deve ser utilizada durante a gravidez, a não ser que seja estritamente necessário.
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:Se estiver a amamentar, deve parar, antes do início do tratamento, e não deve amamentar durante o tratamento e nos 3 meses após ter finalizado o tratamento.
Condução
Condução:
Condução:Não conduza nem utilize quaisquer ferramentas ou máquinas, caso se sinta tonto, com a “cabeça oca” ou a desmaiar.
Precauções gerais
Informe o médico, se alguma destas condições se aplicar a si.
Clofarabina pode não ser adequado para si:
- se já teve uma reacção grave após ter usado este medicamento anteriormente;
- se tem uma doença de rins, ou se já teve;
- se tem uma doença de fígado, ou se já teve;
- se tem uma doença cardíaca, ou se já teve.

Informe o médico ou enfermeiro de imediato, se sentir algum dos seguintes sintomas, porque pode ser necessário parar o tratamento:
- se ficar com febre ou temperatura alta – porque a clofarabina reduz o número de células sanguíneas produzidas na medula óssea, pode estar mais propenso a apanhar infecções;
- se tiver dificuldades respiratórias, uma respiração acelerada ou sentir falta de ar;
- se sentir alguma alteração no ritmo cardíaco;
- se sentir tonturas (sensação de “cabeça oca”) ou desmaios – pode ser um sintoma de tensão arterial baixa;
- se se sentir enjoado ou tiver diarreia (“intestinos soltos”);
- se a sua urina for mais escura do que é habitual - é importante beber muita água para evitar a desidratação;
- se lhe surgir uma erupção cutânea com bolhas ou úlceras na boca;
- se perder o apetite, tiver náuseas (sentir-se enjoado), vomitar, tiver diarreia, urina com cor escura e fezes de cor clara, dor de estomago, icterícia (pele e olhos amarelados), ou se no geral não se sentir bem, estes podem ser sintomas de uma inflamação do fígado (hepatite) ou de danos no fígado (insuficiência hepática).
- Se urinar pouco ou nada ou sentir sonolência, náuseas, vómitos, falta de ar, perda de apetite e/ou fraqueza (estes podem ser sinais de insuficiência renal aguda / insuficiência renal.

Se for o pai de uma criança que esteja a ser tratada com Clofarabina, informe o médico, se alguma destas condições se aplicar ao seu filho.

Durante o tratamento com Clofarabina, o médico fará análises sanguíneas regulares e outros testespara vigiar a sua saúde.

Por causa da forma de actuação deste medicamento, o seu sangue e os outros órgãos serão afectados.

Fale com o seu médico sobre a contracepção.
Os homens e as mulheres jovens devem usar métodos contraceptivos eficazes, durante e após o tratamento.
Clofarabina pode causar danos nos órgãos reprodutores masculinos e femininos.
Peça ao médico para lhe explicar o que pode ser feito para protegê-lo ou permitir que venha a ter uma família.

Informe o médico se estiver a usar ou tiver usado recentemente:
- medicamentos para uma doença cardíaca;
- qualquer medicamento que altera a tensão arterial;
- medicamentos que afectem o fígado ou os rins;
- outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica.
Cuidados com a dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de intoxicações.

Não foram observados casos de sobredosagem.

No entanto, é esperado que os possíveis sintomas de sobredosagem incluam náuseas, vómitos, diarreia e uma supressão grave da medula óssea.

Até à data, a dose diária mais elevada, administrada a seres humanos, é 70 mg/m2, durante 5 dias consecutivos (2 doentes pediátricos com leucemia linfoblástica aguda).

As toxicidades observadas nestes doentes incluíram vómitos, hiperbilirrubinemia, níveis elevados de transaminases e erupção cutânea maculopapular.

Não existe um antídoto terapêutico específico.

É recomendada a descontinuação imediata da terapêutica, a observação cuidadosa e a iniciação de medidas de apoio apropriadas.
Terapêutica interrompida
O médico dir-lhe-á quando deverá ser administrado este medicamento.
Se achar que não lhe administraram uma dose, informe imediatamente o seu médico.
Cuidados no armazenamento
Não congelar.
Depois de preparado e diluído, este medicamento deve ser utilizado de imediato ou nessas 24 horas seguintes, caso seja conservado no frigorífico (a 2ºC a 8ºC).
Este medicamento é armazenado em meio hospitalar.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Não recomendado/Evitar

Clofarabina + Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção com a clofarabina até à data. No entanto, não se conhecem interações clinicamente significativas com outros medicamentos ou testes laboratoriais. A clofarabina não é metabolizada, notoriamente, pelo sistema enzimático do citocromo P450 (CYP). Por conseguinte, é improvável que interaja com substâncias ativas que inibam ou induzam as enzimas do citocromo P450. Além disso, é improvável que a clofarabina iniba qualquer uma das 5 principais isoformas humanas do CYP (1A2, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) ou induza 2 destas isoformas (1A2 e 3A4), nas concentrações plasmáticas obtidas após a perfusão intravenosa de 52 mg/m2/dia. Como resultado, não é esperado que afete o metabolismo de substâncias ativas, que sejam substratos conhecidos para estas enzimas.
Interacções: A clofarabina é excretada, predominantemente, pelo rim. Portanto, o uso concomitante de medicamentos, que estejam associados a toxicidade renal e os que são eliminados por secreção tubular, como AINEs, anfotericina B, metotrexato, aminosidas, organoplatinas, foscarnet, pentamidina, ciclosporina, tacrolimus, aciclovir e valganciclovir devem ser evitados particularmente durante os 5 dias do período de administração da clofarabina. - Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs)
Não recomendado/Evitar

Clofarabina + Anfotericina B

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção com a clofarabina até à data. No entanto, não se conhecem interações clinicamente significativas com outros medicamentos ou testes laboratoriais. A clofarabina não é metabolizada, notoriamente, pelo sistema enzimático do citocromo P450 (CYP). Por conseguinte, é improvável que interaja com substâncias ativas que inibam ou induzam as enzimas do citocromo P450. Além disso, é improvável que a clofarabina iniba qualquer uma das 5 principais isoformas humanas do CYP (1A2, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) ou induza 2 destas isoformas (1A2 e 3A4), nas concentrações plasmáticas obtidas após a perfusão intravenosa de 52 mg/m2/dia. Como resultado, não é esperado que afete o metabolismo de substâncias ativas, que sejam substratos conhecidos para estas enzimas.
Interacções: A clofarabina é excretada, predominantemente, pelo rim. Portanto, o uso concomitante de medicamentos, que estejam associados a toxicidade renal e os que são eliminados por secreção tubular, como AINEs, anfotericina B, metotrexato, aminosidas, organoplatinas, foscarnet, pentamidina, ciclosporina, tacrolimus, aciclovir e valganciclovir devem ser evitados particularmente durante os 5 dias do período de administração da clofarabina. - Anfotericina B
Não recomendado/Evitar

Clofarabina + Foscarneto sódico

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção com a clofarabina até à data. No entanto, não se conhecem interações clinicamente significativas com outros medicamentos ou testes laboratoriais. A clofarabina não é metabolizada, notoriamente, pelo sistema enzimático do citocromo P450 (CYP). Por conseguinte, é improvável que interaja com substâncias ativas que inibam ou induzam as enzimas do citocromo P450. Além disso, é improvável que a clofarabina iniba qualquer uma das 5 principais isoformas humanas do CYP (1A2, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) ou induza 2 destas isoformas (1A2 e 3A4), nas concentrações plasmáticas obtidas após a perfusão intravenosa de 52 mg/m2/dia. Como resultado, não é esperado que afete o metabolismo de substâncias ativas, que sejam substratos conhecidos para estas enzimas.
Interacções: A clofarabina é excretada, predominantemente, pelo rim. Portanto, o uso concomitante de medicamentos, que estejam associados a toxicidade renal e os que são eliminados por secreção tubular, como AINEs, anfotericina B, metotrexato, aminosidas, organoplatinas, foscarnet, pentamidina, ciclosporina, tacrolimus, aciclovir e valganciclovir devem ser evitados particularmente durante os 5 dias do período de administração da clofarabina. - Foscarneto sódico
Não recomendado/Evitar

Clofarabina + Pentamidina

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção com a clofarabina até à data. No entanto, não se conhecem interações clinicamente significativas com outros medicamentos ou testes laboratoriais. A clofarabina não é metabolizada, notoriamente, pelo sistema enzimático do citocromo P450 (CYP). Por conseguinte, é improvável que interaja com substâncias ativas que inibam ou induzam as enzimas do citocromo P450. Além disso, é improvável que a clofarabina iniba qualquer uma das 5 principais isoformas humanas do CYP (1A2, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) ou induza 2 destas isoformas (1A2 e 3A4), nas concentrações plasmáticas obtidas após a perfusão intravenosa de 52 mg/m2/dia. Como resultado, não é esperado que afete o metabolismo de substâncias ativas, que sejam substratos conhecidos para estas enzimas.
Interacções: A clofarabina é excretada, predominantemente, pelo rim. Portanto, o uso concomitante de medicamentos, que estejam associados a toxicidade renal e os que são eliminados por secreção tubular, como AINEs, anfotericina B, metotrexato, aminosidas, organoplatinas, foscarnet, pentamidina, ciclosporina, tacrolimus, aciclovir e valganciclovir devem ser evitados particularmente durante os 5 dias do período de administração da clofarabina. - Pentamidina
Não recomendado/Evitar

Clofarabina + Ciclosporina

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção com a clofarabina até à data. No entanto, não se conhecem interações clinicamente significativas com outros medicamentos ou testes laboratoriais. A clofarabina não é metabolizada, notoriamente, pelo sistema enzimático do citocromo P450 (CYP). Por conseguinte, é improvável que interaja com substâncias ativas que inibam ou induzam as enzimas do citocromo P450. Além disso, é improvável que a clofarabina iniba qualquer uma das 5 principais isoformas humanas do CYP (1A2, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) ou induza 2 destas isoformas (1A2 e 3A4), nas concentrações plasmáticas obtidas após a perfusão intravenosa de 52 mg/m2/dia. Como resultado, não é esperado que afete o metabolismo de substâncias ativas, que sejam substratos conhecidos para estas enzimas.
Interacções: A clofarabina é excretada, predominantemente, pelo rim. Portanto, o uso concomitante de medicamentos, que estejam associados a toxicidade renal e os que são eliminados por secreção tubular, como AINEs, anfotericina B, metotrexato, aminosidas, organoplatinas, foscarnet, pentamidina, ciclosporina, tacrolimus, aciclovir e valganciclovir devem ser evitados particularmente durante os 5 dias do período de administração da clofarabina. - Ciclosporina
Não recomendado/Evitar

Clofarabina + Tacrolímus

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção com a clofarabina até à data. No entanto, não se conhecem interações clinicamente significativas com outros medicamentos ou testes laboratoriais. A clofarabina não é metabolizada, notoriamente, pelo sistema enzimático do citocromo P450 (CYP). Por conseguinte, é improvável que interaja com substâncias ativas que inibam ou induzam as enzimas do citocromo P450. Além disso, é improvável que a clofarabina iniba qualquer uma das 5 principais isoformas humanas do CYP (1A2, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) ou induza 2 destas isoformas (1A2 e 3A4), nas concentrações plasmáticas obtidas após a perfusão intravenosa de 52 mg/m2/dia. Como resultado, não é esperado que afete o metabolismo de substâncias ativas, que sejam substratos conhecidos para estas enzimas.
Interacções: A clofarabina é excretada, predominantemente, pelo rim. Portanto, o uso concomitante de medicamentos, que estejam associados a toxicidade renal e os que são eliminados por secreção tubular, como AINEs, anfotericina B, metotrexato, aminosidas, organoplatinas, foscarnet, pentamidina, ciclosporina, tacrolimus, aciclovir e valganciclovir devem ser evitados particularmente durante os 5 dias do período de administração da clofarabina. - Tacrolímus
Não recomendado/Evitar

Clofarabina + Aciclovir

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção com a clofarabina até à data. No entanto, não se conhecem interações clinicamente significativas com outros medicamentos ou testes laboratoriais. A clofarabina não é metabolizada, notoriamente, pelo sistema enzimático do citocromo P450 (CYP). Por conseguinte, é improvável que interaja com substâncias ativas que inibam ou induzam as enzimas do citocromo P450. Além disso, é improvável que a clofarabina iniba qualquer uma das 5 principais isoformas humanas do CYP (1A2, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) ou induza 2 destas isoformas (1A2 e 3A4), nas concentrações plasmáticas obtidas após a perfusão intravenosa de 52 mg/m2/dia. Como resultado, não é esperado que afete o metabolismo de substâncias ativas, que sejam substratos conhecidos para estas enzimas.
Interacções: A clofarabina é excretada, predominantemente, pelo rim. Portanto, o uso concomitante de medicamentos, que estejam associados a toxicidade renal e os que são eliminados por secreção tubular, como AINEs, anfotericina B, metotrexato, aminosidas, organoplatinas, foscarnet, pentamidina, ciclosporina, tacrolimus, aciclovir e valganciclovir devem ser evitados particularmente durante os 5 dias do período de administração da clofarabina. - Aciclovir
Não recomendado/Evitar

Clofarabina + Valganciclovir

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção com a clofarabina até à data. No entanto, não se conhecem interações clinicamente significativas com outros medicamentos ou testes laboratoriais. A clofarabina não é metabolizada, notoriamente, pelo sistema enzimático do citocromo P450 (CYP). Por conseguinte, é improvável que interaja com substâncias ativas que inibam ou induzam as enzimas do citocromo P450. Além disso, é improvável que a clofarabina iniba qualquer uma das 5 principais isoformas humanas do CYP (1A2, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) ou induza 2 destas isoformas (1A2 e 3A4), nas concentrações plasmáticas obtidas após a perfusão intravenosa de 52 mg/m2/dia. Como resultado, não é esperado que afete o metabolismo de substâncias ativas, que sejam substratos conhecidos para estas enzimas.
Interacções: A clofarabina é excretada, predominantemente, pelo rim. Portanto, o uso concomitante de medicamentos, que estejam associados a toxicidade renal e os que são eliminados por secreção tubular, como AINEs, anfotericina B, metotrexato, aminosidas, organoplatinas, foscarnet, pentamidina, ciclosporina, tacrolimus, aciclovir e valganciclovir devem ser evitados particularmente durante os 5 dias do período de administração da clofarabina. - Valganciclovir
Usar com precaução

Clofarabina + Outros medicamentos

Observações: Não foram realizados estudos formais de interacção com a clofarabina até à data. No entanto, não se conhecem interações clinicamente significativas com outros medicamentos ou testes laboratoriais. A clofarabina não é metabolizada, notoriamente, pelo sistema enzimático do citocromo P450 (CYP). Por conseguinte, é improvável que interaja com substâncias ativas que inibam ou induzam as enzimas do citocromo P450. Além disso, é improvável que a clofarabina iniba qualquer uma das 5 principais isoformas humanas do CYP (1A2, 2C9, 2C19, 2D6 e 3A4) ou induza 2 destas isoformas (1A2 e 3A4), nas concentrações plasmáticas obtidas após a perfusão intravenosa de 52 mg/m2/dia. Como resultado, não é esperado que afete o metabolismo de substâncias ativas, que sejam substratos conhecidos para estas enzimas.
Interacções: O fígado é um potencial órgão-alvo para a toxicidade. Portanto, o uso concomitante de medicamentos, que tenham estado associados a toxicidade hepática, deve ser evitado, sempre que possível. Os doentes, que tomem medicamentos que se sabe que afectam a pressão arterial ou a função cardíaca, devem ser monitorizados cuidadosamente, durante o tratamento com clofarabina. - Outros medicamentos
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Clofarabina
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021