Celecoxib

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Insuficiência Renal DCI com Advertência na Condução
O que é
O celecoxib é um inibidor da COX-2 e um medicamento anti-inflamatório não esteroidal (AINE).
É usado para tratar a dor e a inflamação na osteoartrite, dor aguda em adultos, artrite reumatóide, espondilite anquilosante, menstruação dolorosa e artrite reumatóide juvenil.
Também pode ser usado para diminuir o risco de adenomas colo-rectais em pessoas com polipose adenomatosa familiar.
Usos comuns
O Celecoxib está indicado no alívio sintomático no tratamento da osteoartrose, da artrite reumatóide e da espondilite anquilosante.

Celecoxib pertence a um grupo de medicamentos denominados anti-inflamatórios não esteróides (AINE), e especificamente a um subgrupo conhecido como inibidores da CO-2.

O seu organismo produz prostaglandinas que podem causar dor e inflamação.
Em situações como a artrite reumatóide e osteoartrose, o organismo produz uma maior quantidade de prostaglandinas.

Celecoxib actua reduzindo a produção de prostaglandinas e, portanto, reduzindo a dor e inflamação.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
O Celecoxib é usado para alívio sintomático no tratamento da osteoartrose, da artrite reumatóide e da espondilite anquilosante.

A decisão de prescrever um inibidor selectivo da COX-2 deve basear-se na avaliação global dos riscos individuais do doente.
Classificação CFT

9.1.2 : Derivados do ácido acético

9.1.9 : Inibidores selectivos da Cox 2

Mecanismo de ação
O Celecoxib é um fármaco para administração oral com uma actividade inibidora selectiva da cicloxigenase-2 (COX-2) no intervalo de doses terapêuticas (200 - 400 mg por dia).

Em voluntários saudáveis e neste intervalo de doses, não se observou uma inibição estatisticamente significativa da COX-1 (avaliada pela inibição ex vivo da formação de tromboxano B2 [TxB2]).

A cicloxigenase é responsável pela produção de prostaglandinas.
Foram identificadas duas isoformas, a COX-1 e a COX-2.
A COX-2 é a isoforma da enzima que se demonstrou ser induzida como resposta a estímulos pró-inflamatórios e é tida como primeiramente responsável pela síntese de prostanóides mediadores da dor, inflamação e febre.

A COX-2 encontra-se também envolvida na ovulação, na implantação e no encerramento do canal arterial, regulação da função renal e funções do sistema nervoso central (indução da febre, percepção da dor e função cognitiva).

Pode também ter um papel na cicatrização de úlceras.
A COX-2 foi identificada nos tecidos circundantes das úlceras gástricas no homem, mas a sua importância na cicatrização de úlceras não está ainda estabelecida.

A diferença na actividade antiagregante plaquetária entre alguns AINE inibidores da COX-1 e inibidores selectivos da COX-2 pode ter relevância clínica em doentes com risco de reacções tromboembólicas. Os inibidores da COX-2 reduzem a formação de prostaciclina sistémica (e possivelmente, da endotelial) sem afectar o tromboxano das plaquetas.

O Celecoxib é um pirazol diaril-substituído, quimicamente idêntico a outras sulfonamidas não arilaminas (por exemplo: tiazidas, furosemida) mas apresenta diferenças relativamente às sulfonamidas arilaminas (por exemplo: sulfametoxazol e outras sulfonamidas antibióticas).

Após a administração de doses elevadas de Celecoxib, observou-se um efeito dose-dependente na formação do TxB2. Contudo, em ensaios clínicos de doses múltiplas de pequenas dimensões, com indivíduos saudáveis, o celecoxib 600 mg administrado duas vezes por dia (dose três vezes superior à dose máxima recomendada) não teve efeito na agregação plaquetária nem no tempo de hemorragia, comparativamente ao placebo.

Foram realizados vários estudos clínicos que confirmam a eficácia e segurança na osteoartrose, artrite reumatóide e espondilite anquilosante.
O Celecoxib foi avaliado no tratamento da inflamação e dor na OA do joelho e da anca em cerca de 4200 doentes em estudos clínicos controlados com placebo e comparadores activos com duração até 12 semanas.
Foi igualmente estudado no tratamento da inflamação e dor na AR em cerca de 2100 doentes em estudos controlados com placebo e comparadores activos com duração até 24 semanas.

O Celecoxib, administrado em doses diárias de 200 mg - 400 mg foi eficaz no alívio da dor nas 24 horas após a administração.
O Celecoxib foi avaliado para o tratamento sintomático da espondilite anquilosante, em 896 doentes, em estudos controlados com placebo e comparadores activos, com duração até 12 semanas.
Nestes estudos com doses de Celecoxib de 100 mg duas vezes por dia, 200 mg em toma única diária, 200 mg em duas tomas diárias e 400 mg em toma única diária, demonstrou-se uma melhoria significativa na dor, actividade global da doença e funcionamento na espondilite anquilosante.
Posologia orientativa
Osteoartrose: a dose diária habitualmente recomendada é de 200 mg, em toma única diária ou dividida em duas tomas.

Artrite Reumatóide: a dose inicial diária recomendada é de 200 mg divididos em duas tomas diárias.

Se necessário, a dose poderá ser aumentada para 200 mg, duas vezes ao dia.
Espondilite anquilosante: a dose diária habitualmente recomendada é de 200 mg em toma única diária ou dividida em duas tomas.

Em alguns doentes para quem o alívio dos sintomas tenha sido insuficiente, o aumento da dose para 400 mg, em toma única diária ou dividida em duas tomas poderá aumentar a eficácia.

A dose máxima recomendada é de 400 mg por dia para todas as indicações.
Administração
Via oral.
Contraindicações
Hipersensibilidade ao Celecoxib
Hipersensibilidade conhecida às sulfonamidas.
Úlcera péptica activa ou hemorragia gastrointestinal (GI).
Doentes com antecedentes de asma, rinite aguda, pólipos nasais, edema angioneurótico, urticária ou outras reacções de tipo alérgico após ingestão de ácido acetilsalicílico ou AINE, incluindo inibidores da COX-2 (ciclo-oxigenase2).
Gravidez e mulheres em idade fértil, a não ser que utilizem um método contraceptivo adequado.
O Celecoxib demonstrou causar malformações em duas espécies animais estudadas.
Embora desconhecidos no ser humano, os riscos potenciais na gravidez não podem ser excluídos.
Aleitamento.
Insuficiência hepática grave (albumina sérica < 25 g/l ou Child-Pugh ≥10).
Doentes com depuração da creatinina estimada <30 ml/min.
Doença intestinal inflamatória.
Insuficiência cardíaca congestiva (NYHA II-IV).
Doença isquémica cardíaca, doença arterial periférica e/ou doença cerebrovascular estabelecidas.
Efeitos indesejáveis/adversos
Caso ocorra alguns dos efeitos secundários seguintes, pare de tomar Celecoxib e contacte o Médico imediatamente:

Se tiver:
– Uma reacção alérgica, como erupção na pele, inchaço da cara, pieira ou dificuldade em respirar;
– Problemas cardíacos, como dor no peito;
– Dor abdominal intensa ou qualquer sinal de hemorragia no estômago ou nos intestinos, como fezes negras ou com sangue, ou vomitar sangue;
– Uma reacção na pele, como erupção na pele, bolhas ou descamação da pele;
– Insuficiência hepática - os sintomas podem incluir náuseas, diarreia, icterícia (pele e parte branca dos olhos com coloração amarelada).

Muito frequentes: afectam mais de 1 utilizador em cada 10:
– Pressão arterial elevada.

Frequentes: afectam 1 a 10 utilizadores em 100
– Ataque cardíaco*;
– Retenção de fluidos, com inchaço de tornozelos, pernas e/ou mãos;
– Infecções urinárias;
– Falta de ar, sinusite (inflamação do seio nasal, infecção do seio nasal, seio nasal bloqueado ou doloroso), nariz entupido ou corrimento nasal, garganta inflamada, tosse, sintomas semelhantes aos da gripe;
– Tonturas, insónia;
– Vómitos, dor abdominal, diarreia, indigestão, gases;
– Erupção na pele, comichão;
– Rigidez muscular;
– Dificuldade em engolir;
– Agravamento de alergias pré-existentes.

Pouco frequentes: afectam 1 a 10 utilizadores em 1.000
– Acidente Vascular Cerebral (AVC);
– Insuficiência cardíaca, palpitações (perceção dos batimentos cardíacos), batimentos cardíacos acelerados;
– Agravamento de hipertensão pré-existente;
– Alterações nos exames sanguíneos relacionados com a função hepática;
– Alterações nos exames sanguíneos relacionados com a função renal;
– Anemia (alteração nos glóbulos vermelhos que pode causar fadiga e falta de ar);
– Ansiedade, depressão, cansaço, sonolência, sensação de formigueiro;
– Níveis elevados de potássio nos resultados de exames sanguíneos (pode causar náuseas, fadiga, fraqueza muscular ou palpitações);
– Visão turva, zumbidos, dores e feridas na boca, dificuldade em ouvir;
– Prisão de ventre, arrotos, inflamação no estômago (indigestão, dor de estômago ou vómitos), agravamento de inflamação do estômago ou intestino;
– Cãibras nas pernas;
– Erupção na pele exacerbada com comichão (urticária).

Raros: afectam 1 a 10 utilizadores em 10.000
– Úlceras (hemorragia) no estômago, esófago ou intestino; ou ruptura do intestino (pode causar dor de estômago, febre, náuseas, vómitos, bloqueio intestinal), fezes escuras ou negras, inflamação do esófago, (pode causar dificuldade em engolir), inflamação do pâncreas (pode levar a dor abdominal);
– Redução do número de glóbulos brancos (células que ajudam a proteger o corpo de infecções) e das plaquetas sanguíneas (aumenta a probabilidade de hemorragia ou nódoas negras);
– Dificuldade em coordenar os movimentos musculares;
– Sensação de confusão, alteração do paladar;
– Aumento da sensibilidade à luz;
– Queda de cabelo.

Desconhecidos: a frequência não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis
– Hemorragia cerebral fatal;
– Reacção alérgica grave (incluindo choque anafiláctico potencialmente fatal) que pode causar erupção na pele, inchaço da face, dos lábios, da boca, língua ou garganta, pieira ou dificuldade em respirar; dificuldade em engolir;
– Hemorragia no estômago ou nos intestinos (pode causar fezes ou vómitos com sangue), inflamação do intestino ou do cólon, náuseas;
– Problemas graves na pele como síndrome de Stevens-Johnson, dermatite exfoliativa, necrose epidérmica tóxica (pode causar erupção cutânea, bolhas, descamação da pele) e pustulose exantemática aguda generalizada (área inchada e vermelha com numerosas pústulas pequenas);
– Reacção alérgica retardada com possíveis sintomas como erupção na pele, inchaço da face, febre, glândulas inchadas, e resultados de análises clínicas anómalos (p.e., fígado, células sanguíneas (eosinofilia, um tipo de aumento da contagem das células brancas)
– Insuficiência hepática, lesão hepática e inflamação hepática grave (por vezes fatal ou requerendo transplante hepático). Os sintomas podem incluir náuseas, diarreia, icterícia (coloração amarela da pele ou dos olhos), urina escura, fezes pálidas, facilidade em sangrar, comichão ou arrepios;
– Problemas renais (possível insuficiência renal, inflamação dos rins);
– Coágulos sanguíneos nos vasos sanguíneos dos pulmões. Os sintomas podem incluir dificuldade de respirar inesperada, dores agudas ao respirar ou colapso;
– Batimentos cardíacos irregulares;
– Meningite (inflamação da membrana que envolve o cérebro e a medula espinhal);
– Alucinações;
– Agravamento da epilepsia (possíveis ataques epilépticos mais frequentes e/ou severos);
– inflamação dos vasos sanguíneos (pode causar febre, dores, manchas roxas na pele);
– Bloqueio de uma artéria ou veia no olho, originando perda parcial ou total da visão, inflamação da conjuntiva, hemorragia no olho;
– Redução do número de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas (pode causar cansaço, maior facilidade em ter nódoas negras, hemorragia nasal frequente e aumento do risco de infecções);
– Dor no peito;
– Alteração do olfacto;
– Alteração da cor da pele (nódoas negras), dor e fraqueza muscular, dor nas articulações;
– Alterações menstruais
– Dor de cabeça, vermelhidão;
– Níveis baixos de sódio nos resultados de exames sanguíneos (pode causar perda de apetite, dor de cabeça, náuseas, cãibras musculares e fraqueza).

Em ensaios clínicos não associados a artrite ou a outras condições artríticas, nos quais celecoxib foi tomado em doses de 400 mg por dia, com duração até 3 anos, foram observados os seguintes efeitos secundários:
Frequentes: afectam 1 a 10 utilizadores em 100
– Problemas cardíacos: angina (dor no peito);
– Problemas de estômago: síndrome do intestino irritável (pode causar dor de estômago, diarreia, indigestão, gases);
– Pedras nos rins (podem levar a dor de estômago ou de costas, sangue na urina), dificuldade em urinar;
– Aumento de peso.

Pouco frequentes: afectam 1 a 10 utilizadores em 1.000
– Trombose das veias profundas (coágulos sanguíneos, normalmente na perna, que podem causar dor, inchaço ou vermelhidão na barriga das pernas ou problemas respiratórios);
– Problemas de estômago: infecção no estômago (pode causar irritação e úlceras no estômago e nos intestinos);
– Fractura dos membros inferiores;
– Zona, infecção na pele, eczema (erupção na pele seca com comichão), pneumonia - infecção respiratória (possibilidade de tosse, febre, dificuldade em respirar);
– Pontos flutuantes no olho, causando visão turva ou alterada, vertigens devido a problemas no ouvido interno, dores, gengivas inflamadas ou a sangrar, feridas na boca;
– Urinar excessivamente durante a noite, sangramento das hemorroidas, movimentos frequentes do intestino;
– Acumulações de gordura na pele ou noutros locais, quistos nos gânglios (inchaço inofensivo nas articulações e nos tendões da mão ou do pé), dificuldade em falar, hemorragia vaginal anormal ou muito acentuada, dor nos seios;
– Níveis elevados de sódio nos resultados de testes sanguíneos.
Advertências
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:O celecoxib está contra-indicado na gravidez e em mulheres que possam vir a engravidar. Se ocorrer gravidez, o tratamento com celecoxib deve ser interrompido.
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:As mulheres que tomem Celecoxib não deverão amamentar.
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:
Insuf. Hepática:Ver AINEs; reduzir a dose a metade na IH moderada.
Insuf. Renal
Insuf. Renal:
Insuf. Renal:Ver AINEs.
Condução
Condução:
Condução:Os doentes que refiram tonturas, vertigens ou sonolência aquando da administração de celecoxib devem abster-se de conduzir ou utilizar máquinas.
Precauções gerais
Em doentes tratados com Celecoxib ocorreram complicações do aparelho gastrointestinal superior (perfurações, úlceras ou hemorragias (PUH), algumas delas com resultados fatais.
Aconselha-se precaução nos doentes com maior risco de desenvolverem complicações gastrointestinais com AINE; idosos, doentes sob terapêutica concomitante com outros AINE ou ácido acetilsalicílico, ou em doentes com história prévia de doença gastrointestinal como ulceração ou hemorragia gastrointestinal.

Existe um aumento adicional do risco de efeitos adversos gastrointestinais (úlceras gastrointestinais ou outras complicações gastrointestinais) quando Celecoxib é administrado concomitantemente com o ácido acetilsalicílico (mesmo em doses baixas).

Em ensaios clínicos de longa duração, não ficou demonstrada uma diferença significativa na segurança gastrointestinal dos inibidores selectivos da COX-2 + ácido acetilsalicílico versus AINE + ácido acetilsalicílico.
Deve ser evitada a utilização concomitante de Celecoxib e um AINE (excepto ácido acetilsalicílico).

Num ensaio clínico de longa duração, controlado por placebo, realizado em indivíduos com pólipos adenomatosos esporádicos, verificou-se que os indivíduos tratados com Celecoxib na dose de 200 mg duas vezes por dia e de 400 mg duas vezes por dia, apresentaram um aumento do número de acontecimentos cardiovasculares graves, principalmente enfarte do miocárdio, comparativamente ao placebo.

Uma vez que o risco cardiovascular relacionado com a utilização de Celecoxib pode aumentar com a dose e a duração da exposição, deverá usar-se a menor dose diária eficaz, na menor duração possível.
Devem ser reavaliadas, periodicamente, a necessidade de alívio sintomático e a resposta do doente à terapêutica, especialmente em doentes com osteoartrose.

Os doentes com factores de risco significativos para a ocorrência de acontecimentos cardiovasculares (por exemplo hipertensão, hiperlipidemia, diabetes mellitus, hábitos tabágicos) só devem ser tratados com Celecoxib após uma avaliação cuidadosa.

Os inibidores selectivos da COX-2 não são substitutos do ácido acetilsalicílico na profilaxia das doenças cardiovasculares tromboembólicas, uma vez que não possuem actividade antiagregante plaquetária.
Por isso, as terapêuticas antiagregantes plaquetárias não devem ser interrompidas.

Tal como com outros fármacos que inibem a síntese das prostaglandinas, foram observados retenção de líquidos e edema em alguns doentes a tomar Celecoxib.
Deste modo, o Celecoxib deve ser utilizado com precaução em doentes com história de insuficiência cardíaca, disfunção ventricular esquerda ou hipertensão e em doentes com edema pré-existente por outras etiologias, uma vez que a inibição de prostaglandinas pode resultar na deterioração da função renal e retenção de fluidos. Deve ainda ser dada atenção particular a doentes a tomar diuréticos ou que possam estar em risco de hipovolemia.

Tal como todos os AINE, Celecoxib pode originar novas situações de hipertensão arterial ou agravamento de hipertensão arterial pré-existente, o que pode contribuir para o aumento da incidência de eventos cardiovasculares.
A pressão arterial deverá ser cuidadosamente monitorizada durante o início e no decorrer da terapêutica com Celecoxib.

O comprometimento da função renal, hepática e especialmente as disfunções cardíacas são mais comuns no idoso, devendo manter-se uma monitorização médica apropriada.
Os AINE, incluindo o Celecoxib, podem causar toxicidade renal.
Em estudos clínicos com Celecoxib foram observados efeitos renais semelhantes aos observados com os AINE comparadores.

Os doentes com risco aumentado de toxicidade renal são os que apresentam insuficiência renal, insuficiência cardíaca, disfunção hepática, os que tomam diuréticos, inibidores da enzima de conversão da angiotensina, antagonistas dos receptores da angiotensina II e os idosos.
Estes doentes devem ser monitorizados cuidadosamente durante o tratamento com Celecoxib.

Foram notificados alguns casos de reacções hepáticas graves com Celecoxib, incluindo hepatite fulminante (por vezes fatal), necrose hepática e insuficiência hepática (por vezes fatal ou requerendo transplante hepático).
Nos casos em que foi notificado o tempo decorrido de tratamento até ao início destas reacções, a maioria dos eventos hepáticos graves desenvolveram-se no espaço de um mês após o início do tratamento com Celecoxib.

Se, durante o tratamento, se verificar deterioração de qualquer uma das funções dos sistemas orgânicos do doente, acima referidas, devem ser tomadas medidas apropriadas e considerada a interrupção da terapêutica com Celecoxib.

O Celecoxib inibe o CYP2D6.
Apesar de não ser um forte inibidor desta enzima, poderá ser necessária uma redução da dose dos fármacos metabolizados pelo CYP2D6.
Os doentes que apresentam fraco metabolismo CYP2C9 deverão ser tratados com precaução.

Foram relatadas, muito raramente, reacções cutâneas graves, algumas das quais fatais, incluindo dermatite exfoliativa, síndroma de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica, em associação com o uso de Celecoxib.

O risco de ocorrência destas reacções parece ser superior no início da terapêutica: na maioria dos casos, este tipo de reacções surge durante o primeiro mês de tratamento.
Foram relatadas reacções de hipersensibilidade graves (incluindo anafilaxia, angioedema e erupção medicamentosa com eosinofilia e sintomas sistémicos (DRESS, ou síndrome de hipersensibilidade) em doentes sob terapêutica com Celecoxib.

Os doentes com antecedentes de alergia às sulfonamidas ou a qualquer outro fármaco poderão estar em maior risco de ocorrência de reacções cutâneas graves ou de reacções de hipersensibilidade. A terapêutica com Celecoxib deverá ser interrompida ao primeiro sinal de erupção cutânea, lesões nas mucosas ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.

O Celecoxib pode mascarar a febre e outros sinais de inflamação. Ocorreram situações graves de hemorragia em doentes sob terapêutica concomitante com varfarina.
A administração concomitante de Celecoxib, varfarina e outros anticoagulantes orais deverá ser feita com precaução.

Alguns medicamentos podem afectar a acção de outros medicamentos.

Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar, ou tiver tomado recentemente, ou se vier a tomar outros medicamentos:
– Dextrometorfano (utilizado para tratar tosses).
– IECA ou antagonistas dos receptores da angiotensina II (utilizados para a pressão arterial elevada e insuficiência cardíaca).
– Diuréticos (utilizados para tratar o excesso de fluidos no corpo).
– Fluconazol e rifampicina (utilizado para tratar infecções fúngicas e bacterianas).
– Varfarina ou outros anticoagulantes (medicamentos que impedem a coagulação do sangue).
– Lítio (utilizado para tratar alguns tipos de depressão).
– Outros medicamentos para tratar a depressão, perturbações do sono, pressão sanguínea elevada ou batimentos cardíacos irregulares.
– Neurolépticos (utilizados para tratar algumas perturbações mentais).
– Metotrexato (utilizado para tratar a artrite reumatóide, psoríase e leucemia).
– Carbamazepina (utilizado para tratar epilepsia/ataques epilépticos e algumas formas de dor ou depressão).
– Barbitúricos (utilizados para tratar epilepsia/ataques epilépticos e algumas perturbações do sono).
– Ciclosporina e tacrolimus (utilizados para a supressão do sistema imunitário, por exemplo, após transplantes).

Celecoxib pode ser usado com doses baixas de ácido acetilsalicílico (75 mg ou menos por dia). Consulte o seu médico antes de tomar os dois medicamentos em conjunto.
Cuidados com a dieta
Celecoxib pode ser tomado com ou sem alimentos.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.

Não há experiência clínica de sobredosagem.

Foram administradas a voluntários saudáveis doses únicas até 1200 mg e doses múltiplas até 1200 mg duas vezes ao dia, durante nove dias, sem que se registassem quaisquer efeitos adversos clinicamente significativos.

Caso se suspeite de sobredosagem, deverão ser instituídas as medidas de suporte apropriadas, como por exemplo: lavagem gástrica, monitorização clínica e, se necessário, instituição de tratamento sintomático.

A diálise não deverá ser um método eficaz para a eliminação do fármaco, devido à sua alta ligação às proteínas plasmáticas.
Terapêutica interrompida
Tome a cápsula que se esqueceu assim que se lembrar. Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no armazenamento
Não conservar acima de 30°C.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Usar com precaução

Celecoxib + Anticoagulantes orais

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: A actividade anticoagulante deverá ser monitorizada, em particular, nos primeiros dias após se iniciar a terapêutica, ou quando se altera a dose de celecoxib, em doentes sob terapêutica concomitante com varfarina ou outros anticoagulantes, dado que estes doentes têm um risco aumentado de complicações hemorrágicas. Por conseguinte, os doentes sob terapêutica com anticoagulantes orais deverão ser cuidadosamente monitorizados em relação ao tempo de protrombina INR, em especial nos primeiros dias de tratamento com celecoxib ou quando a dose de celecoxib é alterada. Foram notificados casos de hemorragias em associação com um aumento do tempo de protrombina alguns dos quais fatais, especialmente em doentes idosos e em doentes sob terapêutica concomitante com varfarina. - Anticoagulantes orais
Usar com precaução

Celecoxib + Diuréticos

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Tal como com os outros AINE, o risco de insuficiência renal aguda, que normalmente é reversível, pode estar aumentado em alguns doentes com a função renal comprometida (por exemplo, doentes desidratados, doentes a tomar diuréticos ou doentes idosos), quando se administram concomitantemente IECA ou antagonistas dos receptores da angiotensina II com AINE, incluindo o celecoxib. Consequentemente, a co-administração destes medicamentos deve ser feita com precaução, especialmente em idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá considerar-se a monitorização da função renal após o início da terapêutica concomitante e, posteriormente, a intervalos regulares. - Diuréticos
Usar com precaução

Celecoxib + Anti-hipertensores

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Tal como com os outros AINE, o risco de insuficiência renal aguda, que normalmente é reversível, pode estar aumentado em alguns doentes com a função renal comprometida (por exemplo, doentes desidratados, doentes a tomar diuréticos ou doentes idosos), quando se administram concomitantemente IECA ou antagonistas dos receptores da angiotensina II com AINE, incluindo o celecoxib. Consequentemente, a co-administração destes medicamentos deve ser feita com precaução, especialmente em idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá considerar-se a monitorização da função renal após o início da terapêutica concomitante e, posteriormente, a intervalos regulares. - Anti-hipertensores
Usar com precaução

Celecoxib + Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Tal como com os outros AINE, o risco de insuficiência renal aguda, que normalmente é reversível, pode estar aumentado em alguns doentes com a função renal comprometida (por exemplo, doentes desidratados, doentes a tomar diuréticos ou doentes idosos), quando se administram concomitantemente IECA ou antagonistas dos receptores da angiotensina II com AINE, incluindo o celecoxib. Consequentemente, a co-administração destes medicamentos deve ser feita com precaução, especialmente em idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá considerar-se a monitorização da função renal após o início da terapêutica concomitante e, posteriormente, a intervalos regulares. - Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECAS)
Usar com precaução

Celecoxib + Antagonistas dos Receptores da Angiotensina II (ARA II)

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Tal como com os outros AINE, o risco de insuficiência renal aguda, que normalmente é reversível, pode estar aumentado em alguns doentes com a função renal comprometida (por exemplo, doentes desidratados, doentes a tomar diuréticos ou doentes idosos), quando se administram concomitantemente IECA ou antagonistas dos receptores da angiotensina II com AINE, incluindo o celecoxib. Consequentemente, a co-administração destes medicamentos deve ser feita com precaução, especialmente em idosos. Os doentes devem ser adequadamente hidratados e deverá considerar-se a monitorização da função renal após o início da terapêutica concomitante e, posteriormente, a intervalos regulares. - Antagonistas dos Receptores da Angiotensina II (ARA II)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Celecoxib + Lisinopril

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Num ensaio clínico, com duração de 28 dias, realizado em doentes com hipertensão de fase I e II, controlados com lisinopril, a administração de 200 mg de celecoxib, duas vezes ao dia, resultou em aumentos clinicamente não significativos, comparativamente ao tratamento com placebo, na pressão arterial média diária (sistólica ou diastólica), determinada pela monitorização em ambulatório durante 24 horas. Entre os doentes tratados com 200 mg de celecoxib, duas vezes por dia, 48% foram considerados não respondedores ao lisinopril na visita clínica final (definido como pressão arterial diastólica > 90 mmHg ou aumento da pressão diastólica >10% comparada com a baseline), comparativamente a 27% dos doentes tratados com placebo; esta diferença foi estatisticamente significativa. - Lisinopril
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Celecoxib + Ciclosporina

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: A administração concomitante de ciclosporina ou tacrolimus e AINE tem sido relacionada com um aumento do efeito nefrotóxico da ciclosporina e do tacrolimus. A função renal deve ser monitorizada sempre que o celecoxib for administrado com um destes fármacos. - Ciclosporina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Celecoxib + Tacrolímus

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: A administração concomitante de ciclosporina ou tacrolimus e AINE tem sido relacionada com um aumento do efeito nefrotóxico da ciclosporina e do tacrolimus. A função renal deve ser monitorizada sempre que o celecoxib for administrado com um destes fármacos. - Tacrolímus
Sem significado Clínico

Celecoxib + Ácido Acetilsalicílico

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: O celecoxib pode ser utilizado com doses baixas de ácido acetilsalicílico, mas não é um substituto deste último na profilaxia cardiovascular. Tal como com os outros AINE, observou-se, nos estudos submetidos, um aumento do risco de ulceração gastrointestinal ou outras complicações gastrointestinais, quando o celecoxib foi administrado concomitantemente com doses baixas de ácido acetilsalicílico, comparativamente à sua administração isolada. - Ácido Acetilsalicílico
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Celecoxib + Dextrometorfano

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Durante o tratamento com celecoxib, as concentrações plasmáticas do dextrometorfano, substrato do CYP2D6, aumentaram 136%. - Dextrometorfano
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Celecoxib + Antidepressores (Tricíclicos)

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Fármacos metabolizados pelo CYP2D6 os antidepressivos (tricíclicos e SSRIs), neurolépticos, antiarrítmicos, etc. A dose individual de substractos do CYP2D6 pode necessitar de ser reduzida, quando o tratamento com celecoxib é iniciado, ou aumentada, se o tratamento com celecoxib terminar. - Antidepressores (Tricíclicos)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Celecoxib + Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Fármacos metabolizados pelo CYP2D6 os antidepressivos (tricíclicos e SSRIs), neurolépticos, antiarrítmicos, etc. A dose individual de substractos do CYP2D6 pode necessitar de ser reduzida, quando o tratamento com celecoxib é iniciado, ou aumentada, se o tratamento com celecoxib terminar. - Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) (SSRIs)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Celecoxib + Neurolépticos

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Fármacos metabolizados pelo CYP2D6 os antidepressivos (tricíclicos e SSRIs), neurolépticos, antiarrítmicos, etc. A dose individual de substractos do CYP2D6 pode necessitar de ser reduzida, quando o tratamento com celecoxib é iniciado, ou aumentada, se o tratamento com celecoxib terminar. - Neurolépticos
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Celecoxib + Citalopram

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Estudos in vitro demonstraram que o celecoxib apresenta algum potencial para inibir o metabolismo catalizado pelo CYP2C19. O significado clínico deste facto in vitro é desconhecido. São exemplos de fármacos metabolizados por esta enzima o diazepam, o citalopram e a imipramina. - Citalopram
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Celecoxib + Diazepam

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Estudos in vitro demonstraram que o celecoxib apresenta algum potencial para inibir o metabolismo catalizado pelo CYP2C19. O significado clínico deste facto in vitro é desconhecido. São exemplos de fármacos metabolizados por esta enzima o diazepam, o citalopram e a imipramina. - Diazepam
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Celecoxib + Imipramina

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Estudos in vitro demonstraram que o celecoxib apresenta algum potencial para inibir o metabolismo catalizado pelo CYP2C19. O significado clínico deste facto in vitro é desconhecido. São exemplos de fármacos metabolizados por esta enzima o diazepam, o citalopram e a imipramina. - Imipramina
Sem efeito descrito

Celecoxib + Contraceptivos orais

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Num ensaio clínico de interacções, o celecoxib não apresentou efeitos clínicos relevantes na farmacocinética de Contraceptivos orais (1 mg noretisterona/ 35 μg de etinilestradiol). - Contraceptivos orais
Sem efeito descrito

Celecoxib + Etinilestradiol

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Num ensaio clínico de interacções, o celecoxib não apresentou efeitos clínicos relevantes na farmacocinética de Contraceptivos orais (1 mg noretisterona/ 35 μg de etinilestradiol). - Etinilestradiol
Sem efeito descrito

Celecoxib + Noretisterona

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Num ensaio clínico de interacções, o celecoxib não apresentou efeitos clínicos relevantes na farmacocinética de Contraceptivos orais (1 mg noretisterona/ 35 μg de etinilestradiol). - Noretisterona
Sem efeito descrito

Celecoxib + Tolbutamida

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: O celecoxib não afecta a farmacocinética da tolbutamida (substrato do CYP2C9), de forma clinicamente relevante. - Tolbutamida
Sem efeito descrito

Celecoxib + Glibenclamida (gliburida)

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: O celecoxib não afecta a farmacocinética da glibenclamida de forma clinicamente relevante. - Glibenclamida (gliburida)
Usar com precaução

Celecoxib + Metotrexato (MTX)

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Em doentes com artrite reumatoide a tomar celecoxib, não foram observados efeitos estatisticamente significativos sobre a farmacocinética (plasmática ou depuração renal) do metotrexato (em doses terapêuticas reumatológicas). No entanto, recomenda-se uma monitorização cuidada quanto aos riscos de toxicidade relacionada com o metotrexato na administração concomitante destes dois fármacos. - Metotrexato (MTX)
Usar com precaução

Celecoxib + Lítio

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Em voluntários saudáveis, a administração concomitante de celecoxib 200 mg duas vezes ao dia e de lítio 450 mg, duas vezes ao dia, originou um aumento médio de 16% na Cmax e de 18% na AUC de lítio. Desta forma, os doentes a tomar lítio devem ser cuidadosamente monitorizados sempre que iniciem ou terminem o tratamento com celecoxib. - Lítio
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Celecoxib + Fluconazol

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Uma vez que o celecoxib é predominantemente metabolizado pelo CYP2C9, deve ser utilizada metade da dose recomendada em doentes que tomem fluconazol. A utilização concomitante de uma dose única de 200 mg de celecoxib e de 200 mg de fluconazol, uma vez ao dia, (um potente inibidor do CYP2C9) deu origem a um aumento médio de 60% na Cmax e de 130% na AUC de celecoxib. - Fluconazol
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Celecoxib + Rifampicina (rifampina)

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: A utilização concomitante de indutores de CYP2C9 como a rifampicina, carbamazepina e barbitúricos pode reduzir as concentrações plasmáticas de celecoxib. - Rifampicina (rifampina)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Celecoxib + Carbamazepina

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: A utilização concomitante de indutores de CYP2C9 como a rifampicina, carbamazepina e barbitúricos pode reduzir as concentrações plasmáticas de celecoxib. - Carbamazepina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Celecoxib + Barbitúricos

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: A utilização concomitante de indutores de CYP2C9 como a rifampicina, carbamazepina e barbitúricos pode reduzir as concentrações plasmáticas de celecoxib. - Barbitúricos
Sem efeito descrito

Celecoxib + Antiácidos

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Não se observaram alterações na farmacocinética do celecoxib com a utilização concomitante de cetoconazol ou antiácidos. - Antiácidos
Sem efeito descrito

Palonossetrom + Celecoxib

Observações: Palonossetrom é metabolizado principalmente pela isoenzima CYP2D6, com uma contribuição menor das isoenzimas CYP3A4 e CYP1A2. Com base em estudos in vitro, palonossetrom não demonstrou inibir nem induzir as isoenzimas do citocromo P450 em concentrações clinicamente relevantes.
Interacções: Numa análise farmacocinética populacional, demonstrou-se não haver qualquer efeito significativo na depuração de palonossetrom quando este era co-administrado com inibidores (incluindo amiodarona, celecoxib, cloropromazina, cimetidina, doxorrubicina, fluoxetina, haloperidol, paroxetina, quinidina, ranitidina, ritonavir, sertralina ou terbinafina) da CYP2D6. - Celecoxib
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Celecoxib + Substratos do CYP2D6

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Durante o tratamento com celecoxib, as concentrações plasmáticas do dextrometorfano, substrato do CYP2D6, aumentaram 136%. As concentrações plasmáticas de fármacos substratos desta enzima podem ser aumentadas com a utilização concomitante do celecoxib. São exemplos de fármacos metabolizados pelo CYP2D6 os antidepressivos (tricíclicos e SSRIs), neurolépticos, antiarrítmicos, etc. A dose individual de substractos do CYP2D6 pode necessitar de ser reduzida, quando o tratamento com celecoxib é iniciado, ou aumentada, se o tratamento com celecoxib terminar. - Substratos do CYP2D6
Sem efeito descrito

Celecoxib + Substratos do CYP2C9

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: O celecoxib não afecta a farmacocinética da tolbutamida (substrato do CYP2C9), de forma clinicamente relevante. - Substratos do CYP2C9
Não recomendado/Evitar

Celecoxib + Inibidores do CYP2C9

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Em indivíduos que são metabolizadores fracos CYP2C9 e demonstram um aumento da exposição sistémica ao celecoxib, o tratamento concomitante com inibidores CYP2C9 pode resultar num subsequente aumento da exposição ao celecoxib. Tais combinações devem ser evitadas em metabolizadores fracos CYP2C9. Uma vez que o celecoxib é predominantemente metabolizado pelo CYP2C9, deve ser utilizada metade da dose recomendada em doentes que tomem fluconazol. - Inibidores do CYP2C9
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lumacaftor + Celecoxib

Observações: n.d.
Interacções: A concentração de soro de celecoxib pode ser reduzida quando é combinado com Lumacaftor. - Celecoxib
Usar com precaução

Celecoxib + Varfarina

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Foram notificados casos de hemorragias em associação com um aumento do tempo de protrombina alguns dos quais fatais, especialmente em doentes idosos e em doentes sob terapêutica concomitante com varfarina. - Varfarina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Celecoxib + Antiarrítmicos

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: Fármacos metabolizados pelo CYP2D6 os antidepressivos (tricíclicos e SSRIs), neurolépticos, antiarrítmicos, etc. A dose individual de substractos do CYP2D6 pode necessitar de ser reduzida, quando o tratamento com celecoxib é iniciado, ou aumentada, se o tratamento com celecoxib terminar. - Antiarrítmicos
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Celecoxib + Indutores do CYP2C9

Observações: O celecoxib é um inibidor do CYP2D6.
Interacções: A utilização concomitante de indutores de CYP2C9 como a rifampicina, carbamazepina e barbitúricos pode reduzir as concentrações plasmáticas de celecoxib. - Indutores do CYP2C9
Sem efeito descrito

Aliscireno + Celecoxib

Observações: O aliscireno não inibe as isoenzimas CYP450 (CYP1A2, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 e 3A). O aliscireno não induz a CYP3A4. Assim não se espera que o aliscireno afete a exposição sistémica de substâncias que inibam, induzam ou sejam metabolizadas por estas enzimas. O aliscireno é pouco metabolizado pelas enzimas do citocromo P450. Assim, não são de esperar interacções devidas a inibição ou indução das isoenzimas do citocromo CYP450.
Interacções: Substâncias que foram investigadas em estudos clínicos de farmacocinética incluíram acenocumarol, atenolol, celecoxib, pioglitazona, alopurinol, mononitrato-5-isossorbido, e hidroclorotiazida. Não foram identificadas interacções. - Celecoxib
Sem efeito descrito

Aliscireno + Amlodipina + Celecoxib

Observações: Não foram realizados estudos de interacção de Aliscireno + Amlodipina com outros medicamentos. Apresenta-se a informação conhecida sobre interacções com outros medicamentos para as substâncias ativas individualmente. A administração conjunta de aliscireno e amlodipina não provoca alterações significativas na exposição farmacocinética no estado estacionário (AUC) e na concentração máxima (Cmax) de ambos os componentes em voluntários saudáveis.
Interacções: Substâncias que foram investigadas em estudos clínicos de farmacocinética com aliscireno incluíram acenocumarol, atenolol, celecoxib, pioglitazona, alopurinol, mononitrato-5- isossorbido, e hidroclorotiazida. Não foram identificadas interacções. - Celecoxib
Sem efeito descrito

Aliscireno + Amlodipina + Hidroclorotiazida + Celecoxib

Observações: A análise farmacocinética populacional de doentes com hipertensão não revelou quaisquer alterações clinicamente relevantes durante a exposição no estado de equilíbrio (AUC) e Cmax de aliscireno, amlodipina e hidroclorotiazida comparativamente com as terapêuticas duplas correspondentes.
Interacções: Substâncias que foram investigadas em estudos clínicos de farmacocinética com aliscireno incluíram acenocumarol, atenolol, celecoxib, pioglitazona, alopurinol, mononitrato-5-isossorbido e hidroclorotiazida. Não foram identificadas interacções. - Celecoxib
Sem efeito descrito

Aliscireno + Hidroclorotiazida + Celecoxib

Observações: n.d.
Interacções: Substâncias que foram investigadas em estudos clínicos de farmacocinética com aliscireno incluíram acenocumarol, atenolol, celecoxib, fenofibrato, pioglitazona, alopurinol, mononitrato-5-isossorbido, digoxina, metformina, amlodipina, atorvastatina, cimetidina e hidroclorotiazida. Não foram identificadas interacções clinicamente relevantes. Consequentemente não é necessário ajuste posológico do aliscireno ou destes medicamentos administrados concomitantemente. - Celecoxib
Potencialmente Fatal

Cloreto de potássio + Cloreto de sódio + Glucose + Celecoxib

Observações: n.d.
Interacções: interacções relacionadas com a presença de potássio: A administração concomitante da solução com um dos seguintes medicamentos pode originar uma hipercalémia fatal, particularmente em doentes com insuficiência renal (adição de efeitos de hipercalémia): - Diuréticos poupadores de potássio (só ou em combinação) (amilorida, triamtereno, espironolactona, eplerenona) - Inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA) (tais como captopril, enalapril, lisinopril) - Bloqueadores dos receptores da Angiotensina II (Candesartan, telmisartan, eprosartan, irbesartan, losartan, valsartan) - Medicamentos com potássio tais como sais potássicos de penicilina - Medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) (diclofenac, indometacina, piroxicam, ácido mefenâmico, celecoxib) - Heparina (inibidor da síntese de aldosterona) - Pentamidina, trimetoprim (bloqueadores dos canais de sódio) - Ciclosporina, tacrolimus (inibidores da calcineurina) - Bloqueadores β-adrenérgicos (propranolol, nadolol, atenolol) - Succinilcolina (suxametonium) (relaxante muscular) - Celecoxib
Usar com precaução

Fluconazol + Celecoxib

Observações: O fluconazol é um potente inibidor do citocromo P450 (CYP) isoenzima 2C9 e um inibidor moderado do CYP3A4. O fluconazol é também um inibidor da isoenzima CYP2C19. Adicionalmente às interações observadas/documentadas abaixo indicadas, existe um risco de aumento da concentração plasmática de outros compostos metabolizados pelo CYP2C9 e CYP3A4 coadministrados com fluconazol. Deste modo, deve-se ter precaução quando se utilizam estas associações e os doentes devem ser cuidadosamente monitorizados. O efeito inibidor da enzima pelo fluconazol persiste 4-5 dias após a descontinuação do tratamento com fluconazol devido à sua longa semivida.
Interacções: A utilização concomitante dos seguintes fámacos leva a precauções e ajustes de dose: O efeito de fluconazol noutros fármacos: Celecoxib: Durante o tratamento concomitante de fluconazol (200 mg diários) e celecoxib (200 mg), a Cmax e AUC do celecoxib aumentou em 68% e 134%, respectivamente. Pode ser necessário a utilização de metade da dose de celecoxib quando combinado com fluconazol. - Celecoxib
Usar com precaução

Diclofenac + Metocarbamol + Paracetamol + Celecoxib

Observações: n.d.
Interacções: Diclofenac + Metocarbamol + Paracetamol interage com analgésicos (metamizol, cetorolac, celecoxib, codeína, tramadol). - Celecoxib
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções do Celecoxib
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 27 de Junho de 2023