Ceftriaxona

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Insuficiência Hepática DCI com Advertência na Insuficiência Renal DCI com Advertência na Condução
O que é
Ceftriaxona é um antibiótico beta lactâmico. Sendo de terceira geração, tem um espectro de acção muito mais alargado para os gram negativos do que as cefalosporinas da 1.ª e 2.ª geração.
A ceftriaxona é um antibiótico usado para o tratamento de várias infecções bacterianas.
Usos comuns
Pneumonias, infecções urinárias, meningites, infecções intra-abdominais e ginecológicas (deve ser usada em associação a anaerobicidas), bacteremias, gonorreia e sífilis.
Usada preferencialmente em infecções hospitalares e na profilaxia da doença meningocócica em gestantes.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
Ceftriaxona está indicada para o tratamento das seguintes infecções causadas por micro-organismos sensíveis à ceftriaxona e caso seja necessário tratamento parentérico:
– meningite bacteriana;
– pneumonia.
Classificação CFT

1.1.2.3 : Cefalosporinas de 3ª geração

Mecanismo de ação
Ceftriaxona funciona inibindo a síntese mucopeptídeos na parede celular bacteriana.

A porção de beta-lactama ceftriaxona de liga para carboxipeptidases, endopeptidases, e transpeptidases na membrana citoplasmática de bactérias.

Estas enzimas estão envolvidas na síntese da parede celular e divisão celular.

Através da ligação a estas enzimas, Ceftriaxona resulta na formação de paredes de células defeituosas e a morte celular.
Posologia orientativa
Adultos, pessoas idosas e crianças com 12 anos de idade ou que pesem mais de 50 Kg:
– 1 a 2 g ao dia,
– em infecções graves, pode ser aumentado para 4 g ao dia, injectado numa veia.

Recém-nascidos (até 14 dias de idade):
– 20 a 50 mg por cada Kg de peso corporal uma vez ao dia, injectado numa veia,
– não deve ser administrado mais de 50 mg por Kg, mesmo no caso de infecções graves.

Crianças entre os 15 dias e os 12 anos de idade:
– 20 a 80 mg por Kg de peso corporal uma vez ao dia , injectado numa veia,
– não deve ser administrado mais de 80 mg por Kg, mesmo no caso de infecções graves – excepto no caso de meningite (infecção das membranas que envolvem o cérebro e espinal medula).
Administração
A Ceftriaxona para solução injectável pode ser administrada por via intravenosa em bólus ou por injecção intramuscular.

A posologia e o modo de administração devem ser determinados pela gravidade e local da infecção, sensibilidade ao micro-organismo causador e à condição clínica do doente e sua idade.

A injecção intravenosa deve ser administrada ao longo de 2 a 4 minutos directamente na veia. Doses superiores ou iguais a 50 mg/Kg devem ser administradas por perfusão intravenosa lenta ao longo de pelo menos 30 minutos.

O modo de administração intramuscular apenas deve ser utilizado em situações clínicas excepcionais e deve ser efectuado uma avaliacção do risco-benefício.
A administração intramuscular não é habitualmente recomendada a crianças.

– A duração do tratamento é habitualmente, pelo menos, de 2 dias após a normalização da temperatura corporal,
– pode continuar por um total de 7 a 14 dias.
Contraindicações
Hipersensibilidade à Ceftriaxona.

Reacção de hipersensibilidade prévia imediata e/ou grave a uma penicilina ou a qualquer outro tipo de fármaco beta-latâmico.

A Ceftriaxona está contra-indicada em:
– recém-nascidos prematuros até 41 semanas de idade corrigida (semanas de gestação + semanas de vida)
– recém-nascidos de termo (até 28 dias de idade) com:
– iterícia, que estejam hipoalbuminémicos ou acidóticos, pois estas são situações em que é provável que a ligação da bilirrubina esteja comprometida;
– necessidade (ou previsão de necessidade) de tratamento com cálcio intravenoso, ou de perfusões contendo cálcio, devido ao risco de precipitação de Ceftriaxona-cálcio.

Estão contra-indicadas injecções intramusculares deste medicamento em:
– crianças com idade inferior a 2 anos.
– durante a gravidez e aleitamento.
Efeitos indesejáveis/adversos
Doenças do sangue e do sistema linfático
Raros: Eosinofilia, leucopenia, granulocitopenia.

Muito raros: Agranulocitose (< 500/mm3), principalmente após 10 dias de tratamento e uma dose total de 20 g de Ceftriaxona ou mais; disfunções da coagulação, trombocitopenia. Foi descrito um ligeiro prolongamento do tempo de protrombina.
Anemia (incluindo anemia hemolítica).

Doenças do sistema nervoso
Pouco frequentes: Cefaleias, tonturas, vertigens.

Doenças gastrointestinais
Pouco frequentes: Estomatite, glossite, anorexia, náuseas, vómitos, dor abdominal, fezes soltas ou diarreia. Estes efeitos indesejáveis são geralmente ligeiros e frequentemente desaparecem durante ou após a descontinuação da terapêutica.

Muito raros: Enterocolite pseudomembranosa.

Se ocorrer diarreia grave, persistente durante ou após o tratamento, deve ser tida em consideração a possibilidade de ocorrer colite pseudomembranosa que é uma complicação grave que pode colocar a vida em risco, maioritariamente causada pelo Clostridium difficile.

A interrupção da terapêutica com Ceftriaxona dependendo da indicação deve ser considerada e devem ser iniciadas medidas de tratamento apropriadas, por exemplo administração de antibióticos específicos com eficácia clínica comprovada.
Os antiperistálticos estão contra-indicados.

Doenças renais e urinárias
Pouco frequentes: Oligúria, aumento da creatinina sérica.

Raros: Precipitados de Ceftriaxona nos rins de doentes pediátricos, principalmente em crianças com idade superior a 3 anos, que foram tratadas com doses diárias elevadas (ou seja, 80 mg/kg/dia) ou com doses totais que excederam 10 g e que apresentavam outros factores de risco (por exemplo restrição de fornecimento de fluidos).
Contudo, esta sintomatologia é reversível após a descontinuação de Ceftriaxona.

Infecções e infestações
Pouco frequentes: Micose do tracto genital.

Super-infecções com micro-organismos não-sensíveis.

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Frequentes: Flebites seguidas de administração intravenosa.
Este facto pode ser minimizado através de injecção lenta (ao longo de 2 a 4 minutos).

Dor no local da injecção.

Podem ocorrer reacções de intolerância, na forma de sensação de calor ou náuseas, com a administração injectável rápida.
Este facto pode ser evitado através de injecção lenta (ao longo de 2 a 4 minutos).

Após a injecção intramuscular ocorre dor e rigidez dos tecidos no local de injecção.

Doenças do sistema imunitário
Frequentes: reacções cutâneas alérgicas (por exemplo dermatite, urticária, exantema), prurido, inchaço edematoso da pele e das articulações.

Raros: reacções graves de hipersensibilidade aguda até choque anafiláctico.

Sindroma de Lyell/ epidermólise tóxica.
Síndroma de Stevens-Johnson ou Eritema multiforme.
As reacções de hipersensibilidade agudas graves e o choque anafiláctico requerem a interrupção imediata do tratamento de Ceftriaxona e a implementação de medidas de emergência imediatas.

Afecções hepatobiliares
Muito frequentes: precipitação sintomática de sais de cálcio-Ceftriaxona na vesícula biliar de crianças/colelitíase reversível em crianças.
Esta afecção é rara no adulto
Frequentes: elevação de enzimas séricas hepáticas (AST, ALT, fosfatase alcalina).

Raros: Pancreatite.
Aumento de enzimas hepáticas.

Precipitação sintomática de sais de cálcio-Ceftriaxona na vesícula biliar de adultos, que desaparece após a interrupção ou cessação da terapêutica com Ceftriaxona.

Estas opacificações ocorrem geralmente apenas após a administração de doses mais elevadas que as doses recomendadas.
Em situações raras, em que os precipitados são acompanhados de sintomas clínicos tais como dor, são recomendadas medidas sintomáticas.
De igual modo, deve ser considerada a descontinuação do tratamento
Advertências
Insuf. Hepática
Insuf. Hepática:
Insuf. Hepática:Reduzir a dose e vigiar as concentrações plasmáticas.
Insuf. Renal
Insuf. Renal:
Insuf. Renal:Reduzir dose na IR grave; usar com precaução se co-existir IR e IH graves.
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:A ceftriaxona deve apenas ser usada durante a gravidez após avaliação do benefício/risco pelo médico encarregado, especialmente durante o primeiro trimestre.
Condução
Condução:
Condução:A capacidade de conduzir e utilizar máquinas pode ficar alterada dada a ceftriaxona originar, por vezes, tonturas.
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:É necessária precaução quando se administra ceftriaxona a mulheres lactantes.
Precauções gerais
Em suspeitas de infecções por Pseudomonas aeruginosa suspeitas ou quando são comprovadas, devem ser consideradas altas taxas de resistência para a Ceftriaxona (> 60%), em pelo menos alguns países Europeus.

Em infecções causadas por Pseudomonas aeruginosa com sensibilidade comprovada à Ceftriaxona, é necessária uma associação com aminoglicosídeos, para evitar resistências secundárias.

Em infecções causadas por outras bactérias em doentes com tratamento de intervenção com Ceftriaxona na febre neutropénica, deve ser associado um aminoglicosídeo.

São necessárias precauções especiais para determinar qualquer outro tipo de reacções de hipersensibilidade à penicilina prévias ou a outros medicamentos beta-lactâmicos, dado que os doentes hipersensíveis a estes medicamentos podem também ser hipersensíveis à Ceftriaxona (alergia cruzada).

As reacções de hipersensibilidade à Ceftriaxona são mais frequentes em doentes com qualquer outro tipo de reacção de hipersensibilidade ou asma brônquica.

Devem ser usadas injecções de Ceftriaxona com precauções especiais em doentes com diátese alérgica, dado que as reacções de hipersensibilidade surgem rapidamente e progridem mais gravemente após injecção intravenosa.

Podem ocorrer reacções de hipersensibilidade em todos os graus de gravidade até ao choque anafiláctico.

No compromisso renal grave acompanhado por insuficiência hepática, é necessária uma redução posológica.

Em caso de compromisso renal e hepático simultâneos, os níveis séricos de Ceftriaxona devem ser monitorizados em intervalos regulares.

A monitorização da função hepática e renal e dos parâmetros hematológicos a intervalos regulares está indicada nos tratamentos de longa duração.

Cada administração de antibiótico pode levar a uma multiplicação dos agentes patogénicos resistentes à substância activa usada.

Sinais de infecções secundárias consecutivas com esses agentes patogénicos (incluindo candida e fungos) devem ser tidos em consideração.

As infecções secundárias devem ser tratadas de forma adequada.

Foi notificada colite pseudomembranosa com quase todos os antibióticos, incluindo a Ceftriaxona.

Este diagnóstico deve ser considerado em doentes que desenvolverem diarreia durante ou a seguir ao tratamento com Ceftriaxona. A cetriaxona deve ser utilizada com precaução em indivíduos com antecedentes de doença gastrointestinal, particularmente colite.

A Ceftriaxona pode precipitar na vesícula biliar e nos rins, sendo posteriormente detectável como sombras nos ultra-sons.

Esta situação pode ocorrer em doentes de qualquer idade, mas é mais frequente em lactentes e crianças pequenas, aos quais é administrado normalmente uma dose maior de Ceftriaxona, considerando o seu peso corporal.

Em crianças, devem ser evitadas doses superiores a 80 mg/kg de peso corporal, devido ao aumento de risco de precipitados biliares, excepto para a meningite.

Não existem evidências claras de cálculos biliares ou de colecistite aguda desenvolvida em crianças ou lactentes tratados com Ceftriaxona, sendo recomendado a gestão cuidadosa do precipitado de Ceftriaxona na vesícula biliar.

Em doentes com factores de risco para estase biliar, por exemplo precedendo uma terapêutica maior, na doença grave e nutrição parentérica total, aumentou o risco de pancreatite.

O papel do precipitado biliar relacionado com a Ceftriaxona como deflagrador não pode ser excluído.

Estudos in vivo e in vitro demonstraram que a Ceftriaxona, tal como outras cefalosporinas, pode deslocar a bilirrubina da albumina sérica.

Os dados clínicos obtidos em recém-nascidos confirmam estas conclusões.

A Ceftriaxona não deve, por isso, ser utilizada em recém-nascidos com icterícia ou que estejam hipoalbuminémicos ou acidóticos, ou nos casos em que a ligação à bilirrubina esteja provavelmente comprometida.

Interações com medicamentos contendo cálcio
Foram notificados casos de reacções fatais em prematuros e recém-nascidos de termo com idade inferior a 1 mês que apresentaram precipitados de Ceftriaxona-cálcio nos pulmões e rins.

Pelo menos um deles foi tratado com Ceftriaxona e cálcio em momentos diferentes e através de vias intravenosas diferentes.

Nos dados científicos disponíveis não existem notificações de precipitados intravasculares confirmadas em doentes que não sejam recém-nascidos, tratados com Ceftriaxona e soluções com cálcio ou quaisquer outros produtos contendo cálcio.

Estudos in vitro demonstraram que os recém-nascidos apresentam um risco aumentado de precipitação de Ceftriaxona-cálcio, em comparação com outros grupos etários.

Em doentes com quaisquer idades, a Ceftriaxona não pode ser misturada ou administrada simultaneamente com quaisquer soluções intravenosas contendo cálcio mesmo através de vias de perfusão ou em locais de perfusão diferentes.

No entanto, em doentes com idade superior a 28 dias, a Ceftriaxona e as soluções com cálcio podem ser administradas sequencialmente, se forem utilizadas vias de perfusão em locais diferentes, ou se as linhas de perfusão forem substituídas ou cuidadosamente lavadas entre as perfusões com solução salina fisiológica, para evitar a precipitação.

Em doentes que necessitem de perfusão contínua com soluções de nutrição parentérica total (NPT) contendo cálcio, os profissionais de saúde poderão considerar a utilização de tratamentos antibacterianos alternativos, que não tenham um risco semelhante de precipitação.

Se a utilização de Ceftriaxona for considerada necessária em doentes que requeiram nutrição contínua, as soluções de NPT e a Ceftriaxona podem ser administradas simultaneamente, embora através de diferentes vias de perfusão em locais diferentes.

Alternativamente, a perfusão da solução de NPT pode ser interrompida durante o período de perfusão da Ceftriaxona, considerando a recomendação de lavagem das vias de perfusão entre as soluções.

As cefalosporinas, como classe, tendem a ser adsorvidas à superfície das membranas dos glóbulos vermelhos e reagem directamente com os anticorpos contra o medicamento, para produzir um teste de Coombs positivo e, ocasionalmente, uma anemia hemolítica ligeira.

A este respeito pode haver reacção cruzada com penicilinas.
Cuidados com a dieta
Os alimentos e bebidas não afectam a eficácia terapêutica do medicamento, dado que este é administrado por via parentérica.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.

Sintomas de intoxicação
Pode-se esperar que os sinais típicos de sobredosagem correspondam ao perfil de reacções adversas.
Ocorreram cólicas muito raramente na presença de nefropatia ou colelitíase, quando foram usadas doses elevadas administradas mais frequentemente e mais rapidamente do que o recomendado.

Terapêutica da intoxicação
Uma concentração sérica excessiva de ceftriaxona não pode ser reduzida por hemodiálise ou diálise peritoneal.
Não existe um antídoto específico.
Estão indicadas medidas terapêuticas sintomáticas.
Terapêutica interrompida
Não tome uma dose a dobrar para compensar uma dose que se esqueceu de tomar.
Cuidados no armazenamento
O medicamento não necessita de qualquer temperatura especial de conservação.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.
Frasco aberto e após reconstituição:
A estabilidade química e física foi demonstrada durante 6 horas a 25ºC e 24 horas de 2ºC a 8ºC.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Activa contra grande parte dos cocos Gram-positivos, exceto Staphylococcus aureus resistentes à oxacilina e Enterococcus sp.

Boa actividade contra Gram-negativos (Escherichia coli, Klebsiella sp., Proteus sp., Haemophilus influenzae, Neisseria sp., Shigella sp., Moraxella sp.).

Citrobacter sp., Enterobacter sp., Serratia sp. e Providencia sp. podem desenvolver resistência durante o tratamento.

A maioria das cepas de Acinetobacter sp. e de Pseudomonas aeruginosa é resistente.

Não possui actividade contra micro-organismos anaeróbios e bacilos Gram-positivos, como Listeria sp.
Sem efeito descrito

Ceftriaxona + Diuréticos

Observações: n.d.
Interacções: Até ao presente, não se observou a diminuição da função renal pela administr acção simultânea de doses elevadas de Ceftriaxona e diuréticos muito potentes (ex. furosemida). - Diuréticos
Contraindicado

Gluconato de cálcio + Ceftriaxona

Observações: São exemplos de agentes oxidantes os peróxidos, nitratos, bromatos, cromatos, cloratos, dicromatos, percloratos e permanganatos.
Interacções: Em doentes de qualquer idade, a ceftriaxona não pode ser misturada nem administrada simultaneamente com nenhuma solução intravenosa que contenha cálcio, nem mesmo através de linhas de perfusão ou locais de perfusão diferentes. Foram descritos casos de reacções fatais com precipitados de cálcio-ceftriaxona nos pulmões e rins em recém-nascidos prematuros e de termo com menos de 1 mês. Contudo, em doentes com idade superior a 28 dias, se administrar sequencialmente ceftriaxona e soluções que contenham cálcio, as linhas de perfusão devem ser em sítios diferentes ou devem ser totalmente irrigadas entre perfusões com uma solução salina fisiológica para evitar precipitação. As perfusões sequenciais de ceftriaxona e de medicamentos que contenham cálcio têm de ser evitadas no caso de hipovolemia. Foram notificados casos de incompatibilidade física com anfotericina, cefalotina sódica, ceftriaxona, cefazolina sódica, nafato de cefamandol, novobiocina sódica, cloridrato de dobutamina, proclorperazina e tetraciclinas. - Ceftriaxona
Usar com precaução

Fluindiona + Ceftriaxona

Observações: n.d.
Interacções: Associações que requerem precauções de utilização: Cefalosporinas (cefamandol, cefoperazona, cefotetano, ceftriaxona): Efeito aumentado de anticoagulantes orais e risco de hemorragia. Monitorização mais frequente do INR. Ajustar a dose de anticoagulante oral durante o tratamento com cefalosporina e após a sua retirada. - Ceftriaxona
Sem efeito descrito

Ceftriaxona + Furosemida

Observações: n.d.
Interacções: Até ao presente, não se observou a diminuição da função renal pela administr acção simultânea de doses elevadas de Ceftriaxona e diuréticos muito potentes (ex. furosemida). - Furosemida
Contraindicado

Ceftriaxona + Aminoglicosídeos

Observações: n.d.
Interacções: Não existe evidência de que Ceftriaxona aumente a toxicidade renal dos aminoglicosidos. Baseados nos estudos efectuados, a ceftriaxona é incompatível com a amsacrina, vancomicina e fluconazol e aminoglicosidos. - Aminoglicosídeos
Sem efeito descrito

Ceftriaxona + Azitromicina

Observações: n.d.
Interacções: Num estudo farmacocinético de interacção medicamentosa, realizado em voluntários saudáveis, não se observou interacção entre a ceftriaxona e a azitromicina. - Azitromicina
Sem significado Clínico

Ceftriaxona + Ertapenem

Observações: n.d.
Interacções: Em estudos comparativos entre a ceftriaxona (associada a outros medicamentos) e o ertapenem, a ceftriaxona não alterou significativamente o perfil de acontecimentos adversos do ertapenem. - Ertapenem
Sem efeito descrito

Ceftriaxona + Cloranfenicol

Observações: n.d.
Interacções: Num estudo in vitro, foram observados efeitos antagonistas com a associação de cloranfenicol e ceftriaxona. - Cloranfenicol
Sem significado Clínico

Ceftriaxona + Contraceptivos hormonais

Observações: n.d.
Interacções: Como muitas outras classes de antibióticos, as cefalosporinas suprimem a flora intestinal, com consequente redução da circulação entero-hepática dos metabólitos dos estrogénios. No âmbito de ensaios clínicos controlados, não foram relatadas interacções significativas entre os antibióticos e os Contraceptivos hormonais. No entanto, recomenda-se a utilização de medidas complementares de contracepção não hormonal, durante o tratamento com Ceftriaxona. - Contraceptivos hormonais
Sem efeito descrito

Ceftriaxona + Álcool

Observações: n.d.
Interacções: Não houve evidência de qualquer efeito semelhante ao do dissulfiram devido à ingestão de álcool após a administração de Ceftriaxona. A ceftriaxona não possui, na sua constituição, o núcleo N-metiltiotetrazol associado com a possível intolerância ao etanol e problemas de hemorragia de outras cefalosporinas. - Álcool
Sem efeito descrito

Ceftriaxona + Probenecida

Observações: n.d.
Interacções: A eliminação de Ceftriaxona não é alterada pelo probenecide. - Probenecida
Usar com precaução

Ceftriaxona + Testes Laboratoriais/Diagnóstico

Observações: n.d.
Interacções: Em doentes tratados com Ceftriaxona, o teste de Coombs pode, raramente, dar falsos positivos. Ceftriaxona, como outros antibióticos, pode resultar num falso positivo nos testes da galactosemia. Da mesma forma, os métodos não enzimáticos para determinação da glucose na urina podem dar resultados falsos-positivos. Por esta razão, a determinação da glucose na urina durante o tratamento com Ceftriaxona deve ser feita por método enzimático. Não utilizar solventes contendo cálcio, como a solução de Ringer ou a solução de Hartmann, para reconstituir os frascos para injectáveis de ceftriaxona ou diluir um frasco reconstituído para administração IV porque poderá formar um precipitado. A precipitação de ceftriaxona-cálcio poderá igualmente ocorrer quando a ceftriaxona é misturada com soluções contendo cálcio na mesma linha de administração IV, incluindo perfusões contínuas contendo cálcio como soluções de nutrição parentérica via administração com um sistema em Y. Contudo, excepto em recém-nascidos, a ceftriaxona e soluções contendo cálcio podem ser administradas sequencialmente, desde a vias sejam devidamente lavadas entre as perfusões com um liquído compatível. Estudos in-vitro utilizando plasma adulto e plasma neonatal do sangue do cordão umbilical demonstraram que os recém-nascidos têm um risco aumentado de precipitação de ceftriaxona-cálcio. - Testes Laboratoriais/Diagnóstico
Contraindicado

Ceftriaxona + Amsacrina

Observações: n.d.
Interacções: Baseados nos estudos efectuados, a ceftriaxona é incompatível com a amsacrina, vancomicina e fluconazol e aminoglicosidos. - Amsacrina
Contraindicado

Ceftriaxona + Vancomicina

Observações: n.d.
Interacções: Baseados nos estudos efectuados, a ceftriaxona é incompatível com a amsacrina, vancomicina e fluconazol e aminoglicosidos. - Vancomicina
Contraindicado

Ceftriaxona + Fluconazol

Observações: n.d.
Interacções: Baseados nos estudos efectuados, a ceftriaxona é incompatível com a amsacrina, vancomicina e fluconazol e aminoglicosidos. - Fluconazol
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Ceftriaxona
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Setembro de 2023