Bromocriptina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
A bromocriptina é um agonista do receptor D2 da dopamina usado para o tratamento da galactorreia devido à hiperprolactinemia e outras condições relacionadas à prolactina, bem como na síndrome de Parkinson inicial.
Usos comuns
Transtornos do ciclo menstrual e infertilidade feminina dependente da prolactina. Amenorreia, oligomenorreia. Alteração da fase luteínica. Sintomas pré-menstruais. Prolactinomas. Acromegalia. Inibição da lactação. Mastopatia fibrocística. Ovário policístico. Todas as fases da doença idiopátia e pós-encefalítica de Parkinson.
Tipo
Molécula pequena.
Indicações
A Bromocriptina é indicada em adultos e crianças com mais de 7 anos.

Perturbações do ciclo menstrual, infertilidade feminina
– situações de hiperprolactinémia ou normoprolactinémia aparente relacionadas com a prolactina:
– amenorreia (com ou sem galactorreia), oligomenorreia
– fase lútea deficiente
– perturbações hiperprolactinémicas induzidas por fármacos (p. ex. induzidas por certos psicotrópicos ou agentes anti-hipertensivos)
– infertilidade feminina independente da prolactina
– síndroma do ovário poliquístico
– ciclos anovulatórios (como suplemento de antiestrogéneos, p. ex. clomifeno)

Hiperprolactinémia no homem:
– hipogonadismo relacionado com a prolactina (oligospermia, perda da líbido, impotência)

Prolactinomas:
– tratamento de manutenção de micro ou macroadenomas hipofisários secretores de prolactina
– antes da cirurgia para reduzir o tamanho de um tumor e para facilitar a sua remoção
– depois da cirurgia se o nível de prolactina for ainda elevado.

Acromegália:
– como complemento, ou em casos especiais, como alternativa à cirurgia ou radioterapia.

Inibição da lactação por razões médicas:
– prevenção ou supressão da lactação puerperal, por razões médicas
– prevenção da lactação após aborto
– mastite puerperal incipiente.

A Bromocriptina não é recomendada para a prevenção de rotina ou supressão do edema puerperal da mama que pode ser adequadamente tratado com analgésicos simples e suporte dos seios.

Outras:
Não existe evidência suficiente da eficácia de Bromocriptina no tratamento dos sintomas pré-menstruais e doença benigna da mama.
A utilização de Bromocriptina nestas condições não é, assim, recomendada.

Doença de Parkinson:
Todos os graus da doença de Parkinson idiopática e pós-encefalítica, quer em monoterapia ou em associação com outros fármacos antiparkinsónicos.
Classificação CFT

2.5.2 : Dopaminomiméticos

Mecanismo de ação
A Bromocriptina inibe a secreção da hormona da hipófise anterior da prolactina sem afectar os níveis normais das outras hormonas hipofisárias. Pode, no entanto, reduzir níveis elevados da hormona do crescimento, em doentes com acromegália. Estes efeitos são devidos à estimulação dos receptores dopaminérgicos.

No puerpério, a prolactina é necessária para o início e manutenção da lactação puerperal. Noutros casos, o aumento da secreção de prolactina origina uma lactação patológica (galactorreia) e/ou perturbações da ovulação e da menstruação.

Como inibidor específico da secreção da prolactina, a Bromocriptina pode ser utilizada para impedir ou suprimir a lactação fisiológica, assim como para tratar os estados patológicos relacionados com a prolactina. Na amenorreia e/ou anovulação (com ou sem galactorreia), Bromocriptina pode ser utilizada para normalizar os ciclos menstruais e a ovulação.

Com Bromocriptina não são necessárias as medidas habituais tomadas durante a supressão da lactação, tais como a restrição da ingestão de líquidos. Para além disso, Bromocriptina não compromete a involução puerperal do útero e não aumenta o risco de tromboembolismo.

Comprovou-se que Bromocriptina impede o crescimento ou reduz a dimensão dos adenomas hipofisários secretores da prolactina (prolactinomas).
Nos doentes acromegálicos – para além de reduzir os níveis plasmáticos da hormona do crescimento e da prolactina – Bromocriptina tem um efeito benéfico nos sintomas clínicos e na tolerância à glucose.

Bromocriptina melhora os sintomas clínicos da síndrome do ovário poliquístico pela normalização da secreção de LH. Devido à sua actividade dopaminérgica, a Bromocriptina em doses geralmente mais elevadas do que as usadas nas indicações endocrinológicas, é eficaz no tratamento da doença de Parkinson, que se caracteriza por uma deficiência específica em dopamina na via nigroestriada. Nesta situação, a estimulação dos receptores dopaminérgicos por Bromocriptina pode restabelecer o equilíbrio neuroquímico na região estriada.

Clinicamente, a Bromocriptina melhora o tremor, a rigidez, a bradiquinésia e outros sintomas parkinsónicos em todos os estádios da doença. Geralmente, a eficácia terapêutica mantém-se durante anos (até agora, têm sido descritos bons resultados em doentes tratados até 8 anos).

A Bromocriptina pode ser administrada quer isolada ou – tanto em estados precoces como avançados – associado a outros medicamentos antiparkinsónicos.
A combinação com o tratamento com levodopa resulta num aumento dos efeitos antiparkinsónicos tornando muitas vezes possível a redução da dosagem da levodopa.

Bromocriptina é particularmente benéfica em doentes tratados com levodopa que apresentem uma resposta terapêutica reduzida ou complicações, como movimentos involuntários anormais (disquinésia coreoatetósica e/ou distonia dolorosa), falha da "dose - final" e fenómeno de "on - off".

A Bromocriptina melhora a sintomatologia depressiva muitas vezes observada nos parkinsónicos. Isto é devido às suas propriedades antidepressivas próprias, tal como foi comprovado por estudos controlados em doentes não parkinsónicos com depressão endógena ou psicogénica.
Posologia orientativa
A posologia de Bromocriptina depende da afecção que se pretende tratar:
Perturbações do ciclo menstrual, infertilidade feminina 1/2 comprimido 2 ou 3 vezes por dia; se isso for insuficiente, aumentar gradualmente para 1 comprimido 2 ou 3 vezes por dia. Continuar o tratamento até o ciclo menstrual ter normalizado e/ou ser restabelecida a ovulação. Se necessário, o tratamento pode ser continuado durante vários ciclos para evitar recaídas.

Hiperprolactinémia no homem
1/2 comprimido 2 ou 3 vezes por dia, aumentando progressivamente até 2 a 4 comprimidos por dia.

Prolactinomas
1/2 comprimido 2 ou 3 vezes por dia, aumentando gradualmente até vários comprimidos ou cápsulas por dia para manter uma adequada supressão da prolactina plasmática.

A dose diária máxima não deve exceder os 30mg.

Acromegália
Inicialmente 1/2 comprimido 2 ou 3 vezes por dia, aumentando progressivamente até 4 a 8 comprimidos por dia, dependendo da resposta clínica e dos efeitos secundários.

Inibição da lactação por razões médicas
No primeiro dia, 1/2 comprimido tomado com as refeições de manhã e à noite, seguido por um comprimido duas vezes por dia durante 14 dias. Para evitar a subida do leite, o tratamento deve ser instituído pouca horas após o parto ou o aborto, mas não antes de os sinais vitais terem estabilizado.
Por vezes ocorre uma ligeira secreção láctea 2 ou 3 dias após o tratamento ter terminado. Esta situação pode ser resolvida restabelecendo o tratamento na mesma dosagem por mais uma semana.

Doença de Parkinson
Para assegurar uma boa tolerância, o tratamento deve ser iniciado com uma dose baixa de 1,25 mg (1/2 comprimido) por dia, administrado de preferência à noite, durante a primeira semana. Para que se consiga uma dose mínima eficaz para cada doente a adaptacção posológica a Bromocriptina deverá ser lenta.

A dosagem diária deve ser aumentada gradualmente, 1,25 mg por dia em cada semana e administrada dividida em 2 a 3 doses. Ao fim de 6 a 8 semanas é obtida uma resposta terapêutica adequada; caso contrário, a dose diária pode ser novamente aumentada em 2,5 mg por dia em cada semana. Se ocorrerem reacções indesejáveis durante a fase de adaptacção posológica, a dose diária deverá ser reduzida e mantida no nível mais baixo durante, pelo menos, uma semana. Se as reacções adversas desaparecerem, a dose pode ser novamente aumentada.

Em doentes sujeitos a terapêutica com levodopa que apresentem perturbações motoras, sugere-se que a dosagem de levodopa seja reduzida antes do início do tratamento com Bromocriptina.

Quando tiver sido obtida uma resposta satisfatória a Bromocriptina, pode ser feita uma nova redução gradual na dosagem de levodopa. Em alguns casos, a levodopa pode ser retirada completamente. O intervalo terapêutico habitual, quer em monoterapia, quer em terapia associada é de 10 - 30 mg de bromocriptina por dia.

Mastite puerperal incipiente
A mesma posologia que para a inibição da lactação. Deve ser adicionado um antibiótico, se necessário.

utilização em crianças e adolescentes
Crianças e Adolescentes (idade 7 – 17)
Prolactinomas: população pediátrica com mais de 7 anos: 1,25mg (½ comprimido) 2 ou 3 vezes ao dia, aumentando gradualmente para vários comprimidos ou cápsulas por dia, dependendo da resposta clínica e efeitos adversos.

Dose máxima diária recomendada em crianças dos 7 aos 12 anos é de 10mg.
Dose máxima diária recomendada em adolescentes (13 – 17 anos) é de 20mg.

Acromegalia: população pediátrica com mais de 7 anos: 1,25mg (½ comprimido) 2 ou 3 vezes ao dia, aumentando gradualmente para vários comprimidos ou cápsulas por dia, conforme necessário para manter a prolactina plasmática adequadamente suprimida.

Dose máxima diária recomendada em crianças dos 7 aos 12 anos é de 5mg.
Dose máxima diária recomendada em adolescentes (13 – 17 anos) é de 20mg.
Administração
Via oral.
A Bromocriptina deve ser sempre tomada com as refeições.
Contraindicações
Hipersensibilidade à Bromocriptina ou a outros alcalóides ergotamínicos.

Hipertensão não controlada, perturbações hipertensivas da gravidez (incluindo eclãmpsia, pré-eclãmpsia ou hipertensão induzida pela gravidez), hipertensão pós-parto e no puerpério.

Doença das artérias coronárias e outras condições cardiovasculares graves.

Sintomas e/ou antecedentes de distúrbios psíquicos graves.

Tratamento a longo prazo:
Evidência de valvulopatia cardíaca como determinado por ecocardiografia pré-tratamento.
Efeitos indesejáveis/adversos
Alterações psiquiátricas
Pouco frequentes: Confusão, excitação psicomotora, alucinações
Raras: Perturbações psicóticas, insónia
Muito raras: Aumento da líbido, hipersexualidade, jogo patológico, compras compulsivas, comer compulsivo

Doenças do sistema nervoso
Frequentes: Cefaleias, vertigens, tonturas
Pouco frequentes: Discinésia
Raras: Sonolência, parestesia
Muito raras: Sonolência excessiva durante a actividade quotidiana, adormecimento súbito

Afecções oculares
Raras: perturbação visual, visão turva
Afecções do ouvido e do labirinto
Raras:Tinitos

Alterações cardíacas
Raras:Derrame pericardial, pericardite constritiva, taquicardia, bradicardia, arritmia
Muito raras: Valvulopatia cardíaca (incluindo regurgitação) e alterações relacionadas (pericardite e efusão pericardial), fibrose nas válvulas cardíacas

Alterações vasculares
Pouco frequentes: Hipotensão, hipotensão ortostática (muito raramente levando a síncope)
Muito raras: Palidez reversível dos dedos das mãos e dos pés induzida pelo frio (especialmente em doentes com história de Síndroma de Raynaud)

Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Frequentes: Congestão nasal
Raras: Derrame pleural, fibrose pleural, pleurisia, fibrose pulmonar, dispneia

Doenças gastrointestinais
Frequentes: Náuseas, obstipação, vómitos
Pouco frequentes: Secura da boca
Raras: Diarreia, dor abdominal, fibrose retroperitonial, úlcera gastrointestinal, hemorragia gastrointestinal

Afecções dos tecidos cutâneos e sucutâneos
Pouco frequentes: Reacções alérgicas cutâneas, queda de cabelo

Afecções musculosqueléticas e do tecido conjuntivo
Pouco frequentes: Cãibras nas pernas

Perturbações gerais e alterações no local de administração
Pouco frequentes: Fadiga
Raras: Edema periférico
Muito raras: Síndrome semelhante ao Síndrome Maligno dos Neuroléticos em caso de paragem abruta do tratamento com Bromocriptina.

A utilização de Bromocriptina para a inibição da lactação fisiológica no pós-parto foi raramente associada com a ocorrência de hipertensão, enfarte do miocárdio, convulsões, AVC ou distúrbios psíquicos.
Advertências
Gravidez
Gravidez:
Gravidez:O tratamento com Bromocriptina deve ser interrompido quando a gravidez é confirmada, a não ser que existam razões médicas para continuar o tratamento.
Aleitamento
Aleitamento:
Aleitamento:Se estiver a tomar Bromocriptina não poderá amamentar uma vez que esta inibe a produção de leite.
Condução
Condução:
Condução:Bromocriptina pode causar sonolência e, muito raramente, sonolência excessiva e episódios de adormecimento súbito. Deve evitar conduzir ou realizar outras actividades que possam comprometer a sua vida ou a de outros (utilização de máquinas, por exemplo) até que episódios recorrentes de sonolência sejam resolvidos.
Precauções gerais
População pediátrica:
Crianças e Adolescentes (idades 7 a 17 anos)
A segurança e eficácia da Bromocriptina em doentes pediátricos só foi estabelecida para as indicações de Prolactinomas e Acromegalia em doentes com idade igual ou superior a 7 anos. Existem apenas dados isolados para a utilização da Bromocriptina em doentes pediátricos com menos de 7 anos. Contudo, outras experiências clínicas notificadas, incluindo notificações de eventos adversos pós comercialização, não identificaram diferenças de tolerabilidade entre adultos e adolescentes ou crianças.
Embora, não se tenham observado alterações no perfil de reacções adversas em doentes pediátricos a tomar Bromocriptina, não se pode excluir categoricamente uma maior sensibilidade nalguns indivíduos mais jovens e recomenda-se uma titulação da dose cautelosa nos doentes pediátricos.

Gerais
O tratamento com Bromocriptina pode restabelecer a fertilidade.
As mulheres em idade de procriar e que não desejam engravidar devem, portanto, ser aconselhadas a praticar um método seguro de contracepção.

Em mulheres com condições não associadas com hiperprolactinémia tratadas com Bromocriptina, o fármaco deve ser administrado na dose eficaz mais baixa necessária para aliviar os sintomas; isto de modo a evitar a possibilidade de reduzir os níveis plasmáticos de prolactina abaixo dos níveis normais, com a consequente diminuição da função lútea.

Foram relatados alguns casos de hemorragia gastrointestinal e úlcera gástrica.
Se tal ocorrer, Bromocriptina deve ser retirado. Os doentes com úlcera pética activa ou seus antecedentes devem ser cuidadosamente monitorizados ao receberem o tratamento.

Uma vez que, principalmente durante os primeiros dias de tratamento, podem, por vezes, ocorrer reacções hipotensivas que resultem em vigilância reduzida, deve haver um particular cuidado ao conduzir veículos ou trabalhar com máquinas.

A Bromocriptina tem sido associada a sonolência e episódios de adormecimento súbito, particularmente em doentes com doença de Parkinson. O adormecimento súbito durante a actividade quotidiana, em alguns casos sem quaisquer sinais prévios, tem sido notificado muito raramente.
Os doentes devem ser informados no sentido de tomar precauções quando conduzem ou utilizam máquinas durante o tratamento com Bromocriptina.
Os doentes a quem ocorreu sonolência e/ou adormecimento súbito, devem evitar conduzir ou utilizar máquinas potencialmente perigosas.
Efeitos sobre a capacidade de condução e utilização de máquinas).
Além disso, deve ser considerada a redução da dose ou a suspensão do tratamento.

Dos doentes tratados com Bromocriptina, particularmente em tratamentos prolongados e com alta dose, foram notificadas ocasionalmente efusões pleural e pericardial, bem como fibrose pleural e pulmonar e pericardite constritiva.
Doentes com alterações pleuropulmonares inexplicáveis devem ser examinados cuidadosamente e interromperem o tratamento com Bromocriptina se necessário.

Nalguns doentes a tomar Bromocriptina, particularmente em tratamento prolongado e com alta dose, foi notificada fibrose retroperitoneal.
Para assegurar o reconhecimento de fibrose retroperitoneal numa fase precoce reversível, recomenda-se que as suas manifestações (ex: dor nas costas, edema das pálpebras inferiores, insuficiência da função renal) devem ser acompanhadas nesta categoria de doentes.
A medicação com Bromocriptina deve ser interrompida no caso de serem diagnosticadas ou suspeitas alterações fibróticas no retroperitoneu.

Doentes com um raro problema hereditário de intolerância à galactose, grave deficiência em lactase ou mal absorção glucose-galactose não devem tomar este medicamento.

Utilização em mulheres no pós parto
Só raramente foram descritos casos de efeitos adversos graves, incluindo hipertensão, enfarte do miocárdio, convulsões, AVC ou distúrbios psíquicos, em mulheres no pós-parto tratadas com Bromocriptina para a inibição da lactação.
Em algumas doentes o desenvolvimento de convulsões ou AVC foi precedido por cefaleia grave e/ou perturbações visuais transitórias.
Apesar da relação causal destes acontecimentos com o fármaco ser incerta, é aconselhável a monitorização periódica da pressão arterial em mulheres no pós-parto que recebam Bromocriptina para a inibição da lactação, assim como em doentes tratados para qualquer outra condição.
Se o Doente desenvolver hipertensão, cefaleia grave, progressiva ou persistente (com ou sem perturbações da visão), ou evidência de toxicidade ao nível do SNC, a administração de Bromocriptina deve ser descontinuada e deve ser imediatamente examinado.

É necessária atenção particular em doentes que tenham sido tratadas recentemente ou façam terapêutica simultânea com fármacos que possam alterar a pressão arterial, por ex. vasoconstritores como os simpaticomiméticos ou alcalóides ergotamínicos incluindo a ergometrina ou a metilergometrina e a sua utilização simultânea no puerpério não é recomendada.

Utilização em doentes com adenomas secretores de prolactina
Uma vez que os doentes com macroadenomas da hipófise podem apresentar hipopituitarismo devido à compressão ou destruição do tecido hipofisário, deve ser efectuada uma avaliação completa das funções hipofisárias e instituída uma terapêutica de substituição apropriada antes da administração de Bromocriptina.
Em doentes com insuficiência adrenal secundária é essencial a substituição com corticosteróides.

Em doentes com macroadenomas hipofisários a evolução da dimensão do tumor deve ser cuidadosamente monitorizada e, se surgirem evidências da expansão do tumor, deve ser considerada a abordagem cirúrgica.

Se ocorrer gravidez em doentes com adenoma após a administração de Bromocriptina, é obrigatória uma observação médica cuidadosa. Os adenomas secretores de prolactina podem expandir-se durante a gravidez. Nestas doentes, o tratamento com Bromocriptina resulta frequentemente numa redução da dimensão do tumor e numa rápida melhoria dos defeitos do campo visual. Em casos graves, a compressão do nervo ótico ou de outros nervos cranianos pode requerer cirurgia hipofisária de emergência.

A limitacção do campo visual é uma complicação conhecida do macroprolactinoma.
O tratamento efectivo com Bromocriptina leva a uma redução na hiperprolactinémia e, frequentemente, a uma resolução da insuficiência visual.
No entanto, nalguns doentes podem desenvolver-se subsequentemente uma deterioração secundária do campo visual apesar da normalização dos níveis de prolactina e da redução do tumor, o que pode resultar em tracção do quiasma ótico que é empurrado para a sela parcialmente vazia.

Nestes casos, o defeito do campo visual pode melhorar com a redução da dose de Bromocriptina enquanto existe alguma elevação dos níveis de prolactina e alguma reexpansão do tumor. A monitorização dos campos visuais em doentes com macroprolactinoma é, assim, recomendada para uma detecção precoce de perda de campo secundária devido a herniação do quiasma e adaptação da posologia.

Nalguns doentes com adenomas secretores de prolactina tratados com Bromocriptina foi observada rinorreia de fluido cerebrospinal. Os dados disponíveis sugerem que tal pode resultar da regressão de tumores invasivos.

Alterações no controlo de Impulso
Os doentes devem ser regularmente monitorizados sobre o desenvolvimento de alterações no controlo de impulsos.
Os doentes e cuidadores devem ser alertados que sintomas comportamentais de alterações no controlo de impulsos incluindo jogo patológico, aumento da líbido e hipersexualidade, compras compulsivas, comer compulsico podem ocorrer em doentes a tomar agonistas dopaminérgicos incluindo a Bromocriptina.

Se os doentes desenvolverem estes sintomas, deve ser considerada uma redução da dose ou interrupção do tratamento.

Idosos
Estudos clínicos para a Bromocriptina não incluíram um número de doentes suficientes com idade igual ou superior a 65 anos para determinar se os idosos respondem de forma diferente dos jovens. Contudo, outras experiências clínicas notificadas, incluindo reacções adversas pós comercialização, não identificaram diferenças na resposta ou tolerabilidade entre doentes idosos e mais jovens.

Embora, não se tenham observado alterações no perfil de reacções adversas em doentes idosos a tomar Bromocriptina, não se pode excluir categoricamente uma maior sensibilidade nalguns indivíduos idosos.
No geral, a selecção da dose nos idosos deve ser cuidadosa, começando com a dose mais baixa, tendo em conta a maior frequência de diminuição da função hepática, renal ou cardíaca e a doença concomitante ou outro tratamento nesta população.

Informe o seu Médico ou Farmacêutico se está a tomar ou tiver tomado recentemente ou se vier a tomar outros medicamentos.
– está a tomar antibióticos macrólidos tais como eritromicina ou josamimicina, usados para tratar infecções.
– está a tomar octeótido (um medicamento para tratar perturbações de crescimento – acromegália)
– está a tomar inibidores da protease tais como ritonavir, nelfinavir, indinavir e delavirdina, usados no tratamento da SIDA/HIV;
– está a tomar medicamentos para tratar infecções fúngicas, tais como cetoconazol e itraconazol;
– está a tomar medicamentos designados por antagonistas da dopamina (como fenotiazinas, butifenonas, tioxanteno, metoclopramida e domperidona) pois podem reduzir o efeito de Bromocriptina.

Embora não haja relação evidente de uma interacção entre a Bromocriptina e medicamentos que possam alterar a pressão arterial, por ex. simpaticomiméticos ou alcalóides da cravagem do centeio incluindo a ergometrina ou a metilergometrina, a sua administração simultânea no puerpério não é recomendada.
Cuidados com a dieta
O álcool pode reduzir a tolerância a Bromocriptina.
Bromocriptina deve ser tomada sempre com as refeições.
Resposta à overdose
Procurar atendimento médico de emergência, ou ligue para o Centro de Intoxicações.

Sinais e sintomas:
Todos os doentes que tomaram uma sobredosagem de Bromocriptina isoladamente sobreviveram; a dose máxima em toma única até agora ingerida foi de 325 mg.
Os sintomas observados foram náuseas, vómitos, vertigens, hipotensão hipotensão postural, taquicardia, sonolência letargia e alucinações.

Registaram-se casos isolados de crianças que ingeriram acidentalmente Bromocriptina.
As reacções adversas notificadas foram vómitos, sonolência e febre.
Os doentes recuperaram quer espontaneamente ao fim de algumas horas ou após tratamento adequado.

Tratamento da sobredosagem:
Em caso de sobredosagem, recomenda-se a administração de carvão activado e no caso de ingestão muito recente pode ser considerada a lavagem gástrica.

O tratamento da intoxicação aguda é sintomático.
A metoclopramida pode ser indicada para o tratamento da emese ou alucinações.
Terapêutica interrompida
Não tomar uma dose a dobrar para compensar a dose que se esqueceu de tomar.
No caso de esquecer de tomar uma dose, deverá tomá-la logo que se lembre com algum alimento, excepto se faltarem menos de 4 horas para a dose seguinte. Neste caso tome a próxima dose à hora habitual.
Cuidados no armazenamento
Não conservar acima de 25º C.
Conservar na embalagem de origem para proteger da luz.

Mantenha todos os medicamentos fora do alcance de crianças e animais de estimação.

Não deite fora quaisquer medicamentos na canalização ou no lixo doméstico. Pergunte ao seu médico, enfermeiro ou farmacêutico como deitar fora os medicamentos que já não utiliza. Estas medidas ajudarão a proteger o ambiente.
Espectro de susceptibilidade e tolerância bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Macrólidos + Bromocriptina

Observações: Podem interferir com a absorção de outros fármacos, inibir as enzimas metabolizadoras com aumento da toxicidade de alguns fármacos e, com menos frequência, reduzir a concentração plasmática de outros, por aceleração do metabolismo. Os macrólidos envolvidos com mais frequência são a eritromicina (em particular por via parentérica) e a claritromicina. A eritromicina em aplicação tópica não origina interacções.
Interacções: Por inibição enzimática, com aumento da concentração plasmática e da toxicidade respectiva interferem com: Dopaminérgicos (bromocriptina, cabergolina) - Bromocriptina - Bromocriptina
Usar com precaução

Bromocriptina + Substratos do CYP3A4

Observações: n.d.
Interacções: A bromocriptina é simultaneamente um substrato e um inibidor do CYP3A4. Deve ter-se precaução quando se coadministra fármacos que são inibidores e/ou substratos fortes desta enzima (antimicóticos azois, inibidores da protease utilizados no HIV). - Substratos do CYP3A4
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Octreotido + Bromocriptina

Observações: Dados limitados publicados indicam que os análogos da somatostatina (Octreotido) podem diminuir a depuração metabólica dos compostos conhecidos por serem metabolizados pelas enzimas do Citocromo P450, o que pode ser devido à supressão da hormona de crescimento. Dado que não se pode excluir o facto de o octreotido poder ter este efeito, outros fármacos metabolizados principalmente pelo CYP3A4 e os que possuem um índex terapêutico baixo devem assim ser usados com precaução.
Interacções: A administração concomitante de octreotido e bromocriptina aumenta a biodisponibilidade da bromocriptina. - Bromocriptina
Usar com precaução

Miocamicina + Bromocriptina

Observações: n.d.
Interacções: Em caso de utilização conjunta de bromocriptina e de ciclosporina, reduzir a metade a posologia destas últimas e vigiar as taxas plasmáticas de ciclosporina. - Bromocriptina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Lanreotida + Bromocriptina

Observações: São improváveis interações com fármacos com elevada ligação plasmática, tendo em conta a ligação moderada da lanreotida às proteínas séricas.
Interacções: Os limitados dados publicados indicam que a administração concomitante de análogos da somatostatina (Lanreotida) e bromocriptina pode aumentar a disponibilidade da bromocriptina. - Bromocriptina
Não recomendado/Evitar

Loratadina + Pseudoefedrina + Bromocriptina

Observações: n.d.
Interacções: Não se recomendam as seguintes associações: Bromocriptina, cabergolina, lisurida, pergolida: risco de vasoconstrição e aumento da pressão arterial. - Bromocriptina
Usar com precaução

Cloropromazina + Bromocriptina

Observações: n.d.
Interacções: Bromocriptina e outros agonistas dopaminérgicos: Como no ponto precedente, existe um antagonismo recíproco de efeitos entre os agonistas dopaminérgicos e a Cloropromazina. Nunca interromper bruscamente o tratamento com um agonista dopaminérgico em caso de associação á Cloropromazina uma vez que tal expõe ao risco de síndrome maligno dos neurolépticos. Em caso de síndrome extrapiramidal induzido pela Cloropromazina utilizar antiparkinsónicos anticolinérgicos. - Bromocriptina
Sem efeito descrito

Levodopa + Benserazida + Bromocriptina

Observações: n.d.
Interacções: Não se verificam interacções farmacocinéticas entre a levodopa e os seguintes fármacos: bromocriptina, amantadina, selegilina e domperidona. - Bromocriptina
Usar com precaução

Furazolidona + Bromocriptina

Observações: n.d.
Interacções: O uso de furazolidona com qualquer um dos seguintes medicamentos pode causar um aumento do risco de alguns efeitos secundários. - Acarbose - Albiglutido - Alogliptina - Bromocriptina - Canagliflozina - Clorpropamida - Dapagliflozina - Dulaglutido - Empagliflozina - Exenatido - Ginseng - Glimepirida - Glipizida - Gliburida - Insulina - Insulina Aspart, Recombinante - Insulina Bovina - Insulina Degludec - Insulina Detemir - Insulina Glulisine - Insulina Lispro, Recombinante - Linagliptina - Liraglutido - Lixisenatido - Metformina - Miglitol - Nateglinida - Pioglitazona - Pramlintida - Repaglinida - Rosiglitazona - Saxagliptina - Sitagliptina - Tolazamida - Tolbutamida - Vildagliptina - Bromocriptina
Não recomendado/Evitar

Metilergometrina + Bromocriptina

Observações: Os alcaloides da cravagem do centeio são substratos do CYP3A4.
Interacções: interacções que levam a que a utilização concomitante não seja recomendada: Bromocriptina: O uso concomitante de Metilergometrina com a bromocriptina no período pós-natal não é recomendado uma vez que, a metilergometrina pode potenciar os efeitos vasoconstritores/vasopressores de outros alcaloides da cravagem do centeio. - Bromocriptina
Usar com precaução

Bromocriptina + Inibidores do CYP3A4

Observações: n.d.
Interacções: A bromocriptina é simultaneamente um substrato e um inibidor do CYP3A4. Deve ter-se precaução quando se coadministra fármacos que são inibidores e/ou substratos fortes desta enzima (antimicóticos azois, inibidores da protease utilizados no HIV). - Inibidores do CYP3A4
Usar com precaução

Bromocriptina + Antimicóticos

Observações: n.d.
Interacções: A bromocriptina é simultaneamente um substrato e um inibidor do CYP3A4. Deve ter-se precaução quando se coadministra fármacos que são inibidores e/ou substratos fortes desta enzima (antimicóticos azois, inibidores da protease utilizados no HIV). - Antimicóticos
Usar com precaução

Bromocriptina + Inibidores da Protease (IP)

Observações: n.d.
Interacções: A bromocriptina é simultaneamente um substrato e um inibidor do CYP3A4. Deve ter-se precaução quando se coadministra fármacos que são inibidores e/ou substratos fortes desta enzima (antimicóticos azois, inibidores da protease utilizados no HIV). - Inibidores da Protease (IP)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bromocriptina + Macrólidos

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de antibióticos macrólidos tais como eritromicina ou josamimicina mostrou aumentar os níveis plasmáticos de bromocriptina. - Macrólidos
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bromocriptina + Eritromicina

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de antibióticos macrólidos tais como eritromicina ou josamimicina mostrou aumentar os níveis plasmáticos de bromocriptina. - Eritromicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bromocriptina + Josamicina

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de antibióticos macrólidos tais como eritromicina ou josamimicina mostrou aumentar os níveis plasmáticos de bromocriptina. - Josamicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bromocriptina + Octreotido

Observações: n.d.
Interacções: O tratamento concomitante de doentes acromegálicos com bromocriptina e octreótido levou a níveis plasmáticos aumentados de bromocriptina. - Octreotido
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bromocriptina + Antagonistas da dopamina

Observações: n.d.
Interacções: Uma vez que a bromocriptina exerce o seu efeito terapêutico através da estimulação dos receptores centrais de dopamina, os antagonistas da dopamina tais como antipsicóticos (fenotiazinas, butifenonas e tioxantenos) mas também a metoclopramida e a domperidona podem reduzir a sua actividade. - Antagonistas da dopamina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bromocriptina + Antipsicóticos

Observações: n.d.
Interacções: Uma vez que a bromocriptina exerce o seu efeito terapêutico através da estimulação dos receptores centrais de dopamina, os antagonistas da dopamina tais como antipsicóticos (fenotiazinas, butifenonas e tioxantenos) mas também a metoclopramida e a domperidona podem reduzir a sua actividade. - Antipsicóticos
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bromocriptina + Fenotiazidas (fenotiazinas)

Observações: n.d.
Interacções: Uma vez que a bromocriptina exerce o seu efeito terapêutico através da estimulação dos receptores centrais de dopamina, os antagonistas da dopamina tais como antipsicóticos (fenotiazinas, butifenonas e tioxantenos) mas também a metoclopramida e a domperidona podem reduzir a sua actividade. - Fenotiazidas (fenotiazinas)
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bromocriptina + Tioxantenos

Observações: n.d.
Interacções: Uma vez que a bromocriptina exerce o seu efeito terapêutico através da estimulação dos receptores centrais de dopamina, os antagonistas da dopamina tais como antipsicóticos (fenotiazinas, butifenonas e tioxantenos) mas também a metoclopramida e a domperidona podem reduzir a sua actividade. - Tioxantenos
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Bromocriptina + Álcool

Observações: n.d.
Interacções: A tolerância a bromocriptina pode ser reduzida pelo álcool. - Álcool
Contraindicado

Ciamemazina + Bromocriptina

Observações: n.d.
Interacções: Associações contra-indicadas: Risco de torsade de pointes: Dopaminérgicos em pacientes não parkinsónicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pergolida, piribedilo, pramipexol, quinagolida, ropinirol). Associações desaconselhadas: Dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pergolida, piribedil, pramipexol, quinagolida, ropinirol) em doentes parkinsónicos. - Bromocriptina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Ciclosporina + Bromocriptina

Observações: Interações medicamentosas: Encontram-se descritos de seguida os vários fármacos para os quais há relatos de interações com a ciclosporina, devidamente fundamentadas e consideradas como tendo implicações clínicas. São conhecidos vários fármacos que aumentam ou diminuem os níveis plasmáticos ou sanguíneos de ciclosporina habitualmente pela inibição ou indução de enzimas envolvidos no metabolismo da ciclosporina, em particular as enzimas do citocromo P450.
Interacções: Fármacos que aumentam os níveis de ciclosporina: Antibióticos macrólidos (especialmente eritromicina e claritromicina), cetoconazol, fluconazol, itraconazol, diltiazem, nicardipina, verapamil, metoclopramida, Contraceptivos orais, danazol, metilprednisolona (dose elevada), alopurinol, amiodarona, ácido cólico e derivados, colchicina e bromocriptina. - Bromocriptina
Usar com precaução

Progesterona + Bromocriptina

Observações: n.d.
Interacções: Há indicações de que o uso simultâneo prolongado (acima de 3 meses) de barbitúricos, bromocriptina, carbamazepina, hidantoína ou rifampicina com Progesterona, pode resultar em interacções clinicamente relevantes, bem como na possível alteração laboratorial dos valores da função hepática e endócrina. Provavelmente, estes compostos podem diminuir a eficácia de Progesterona, isto é, podem diminuir a protecção do endométrio contra estimulação estrogénica prolongada. - Bromocriptina
Não recomendado/Evitar

Desloratadina + Pseudoefedrina + Bromocriptina

Observações: n.d.
Interacções: DESLORATADINA / PSEUDOEFEDRINA As seguintes associações não são recomendadas: - digitálicos - bromocriptina - cabergolina - lisurida, pergolida: risco de vasoconstrição e aumento da pressão arterial. - Bromocriptina
Usar com precaução

Droperidol + Bromocriptina

Observações: n.d.
Interacções: Como o droperidol bloqueia os receptores da dopamina, poderá inibir a acção dos agonistas da dopamina, tais como a bromocriptina, lisurida e da L-dopa. - Bromocriptina
Contraindicado

Veraliprida + Bromocriptina

Observações: n.d.
Interacções: Associação contra-indicada: Levodopa e agonistas dopaminérgicos: (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pergolida, piribedil, pramipexol, quinagolida, ropinirol) Antagonismo mútuo de efeitos entre agonistas da dopamina e neurolépticos. - Neurolépticos antipsicóticos - Neurolépticos antieméticos Aumento dos efeitos indesejáveis neurológicos e psicóticos. - Bromocriptina
Usar com precaução

Eritromicina + Bromocriptina

Observações: n.d.
Interacções: O uso de Eritromicina em doentes recebendo tratamento com fármacos metabolizados pelo citocromo P450 pode estar associado a elevações nos níveis séricos desses fármacos. Foram descritas interacções da Eritromicina com carbamazepina, ciclosporina, hexobarbital, fenitoína, alfentanil, disopiramida, bromocriptina, valproato, tacrolimus, quinidina, metilprednisolona, cilostazol, vinblastina, sildenafil, terfenadina, astemizole e rifabutina. As concentrações séricas destes fármacos devem ser rigorosamente monitorizadas nos doentes recebendo tratamento concomitante com Eritromicina. - Bromocriptina
Redutora do efeito Terapêutico/Tóxico

Sirolímus + Bromocriptina

Observações: Os estudos de interacção só foram realizados em adultos.
Interacções: Os inibidores da CYP3A4 podem diminuir o metabolismo do sirolímus e aumentar os seus níveis sanguíneos. Estes inibidores incluem alguns antifúngicos (por exemplo, clotrimazol, fluconazol, itraconazol, voriconazol), alguns antibióticos (por exemplo, troleandomicina, telitromicina, claritromicina), alguns inibidores da protease (por exemplo, ritonavir, indinavir, boceprevir, telaprevir), nicardipina, bromocriptina, cimetidina e danazol. - Bromocriptina
Usar com precaução

Tacrolímus + Bromocriptina

Observações: n.d.
Interacções: Inibidores do metabolismo: Estudos in vitro, demonstram que as substâncias a seguir indicadas são potenciais inibidores do metabolismo do tacrolímus: Bromocriptina, cortisona, dapsona, ergotamina, gestodeno, lidocaína, fenitoína, miconazol, midazolam, nilvadipina, noretisterona, quinidina, tamoxifeno, troleandomicina. O sumo de toranja tem sido relacionado com o aumento dos níveis sanguíneos de tacrolímus pelo que deverá ser evitado. - Bromocriptina
Contraindicado

Periciazina + Bromocriptina

Observações: n.d.
Interacções: Associações contra-indicadas Agonistas dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pergolida, piribedil, pramipexol, quinagolida, ropinirol), com a excepção para paciente parkinsoniano. Em caso de síndrome extrapiramidal induzida por neuroléptico, não deve ser tratado com agonista dopaminérgico, porém utilizar um anticolinérgico. Associações desaconselhadas Agonistas dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pergolida, piribedil, pramipexol, quinagolida, ropinirol) em pacientes parkinsonianos: o agonista dopaminérgico pode provocar ou agravar os distúrbios psicóticos. Em caso de necessidade de tratamento com neuroléptico entre os parkinsonianos tratados com agonistas dopaminérgicos, os últimos devem ser diminuídos progressivamente até a interrupção (a interrupção abrupta dos dopaminérgicos expõe ao risco da síndrome maligna dos neurolépticos). - Bromocriptina
Usar com precaução

Dietilestilbestrol + Bromocriptina

Observações: n.d.
Interacções: O uso concomitante de bromocriptina aumenta a frequência de amenorréia (ausência de menstruação); a administração concomitante com ciclosporina determina o aumento das concentrações plasmáticas deste medicamento e maior risco de toxicidade para o fígado e os rins. A administração concomitante com corticosteróides pode determinar um aumento dos efeitos tóxicos dessas drogas. - Bromocriptina
Usar com precaução

Tropatepina + Bromocriptina

Observações: Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos.
Interacções: Associações sujeitas a precauções de uso: Alcalóides dopamina e centeio-ergot (bromocriptina, cabergolina, lisurida, pergolida) Risco de confusão mental. Monitoramento clínico regular, especialmente no início da associação. - Bromocriptina
Usar com precaução

Bromperidol + Bromocriptina

Observações: n.d.
Interacções: Este medicamento inibe a acção de agonistas da dopamina, tais como a bromocriptina, o lisuride e a L-dopa. - Bromocriptina
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Bromocriptina
Informação revista e atualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 25 de Setembro de 2023